Uma Igreja que ainda não conseguiu superar os anos em que foi perseguida. A fé move todo um povo que acredita numa Lituânia melhor e que quer proclamar sua fé, basta-lhes um lugar digno.

A Lituânia é o único país da antiga União Soviética com maioria da população católica. Mais de 3,5 milhões de habitantes são católicos. Durante a época do comunismo, incontáveis padres, religiosos e leigos sofreram por causa da fé que professavam nas prisões e nos campos de trabalho forçado. Realmente, muitos pagaram com a vida pela fidelidade a Cristo.

Desde as mudanças políticas na Europa Oriental a Igreja na Lituânia tem sido livre para proclamar o Evangelho e professar a fé, mas ao mesmo tempo enfrenta grandes desafios. Assim como os bispos da Lituânia já têm apontado, ainda há movimentos na sociedade que tentam manipular a Igreja para alcançar metas pessoais. E da mesma forma, como na maioria dos países do chamado “mundo livre” o materialismo bate bem de frente com os valores cristãos daqueles que buscam viver os passos de Jesus.

Numa recente carta os bispos da Lituânia comentam sobre os programas dos partidos políticos: “Eles não dizem nada sobre os direitos da Igreja e seus fieis, nada sobre a educação do homem e nada sobre a sua responsabilidade em defender a decência e moralidade, nada sobre a proteção da vida humana, nada sobre os cuidados com a família, nada sobre nutrir os valores cristãos. No programa de alguns partidos políticos o ‘ter’ e o ‘possuir’ são enfatizados como a principal razão do bem-estar”.

Mesmo na Lituânia, a Igreja não tem passado tempos fáceis. Depois de décadas de regime ateu, há muito a ser feito, muito foi destruído e agora aos poucos deve ser reconstruído. E, apesar da Lituânia pertencer a União Européia desde 2004, não muda o fato da Igreja ainda precisar de ajuda.

Em 1920 foi construída uma igreja de madeira na comunidade rural de Patilciai no sul do país. Com o passar dos anos a madeira tornou-se tão completamente danificada e deteriorada que não havia outra solução que não demoli-la. O povo deu o que podia, contribuíram com seu próprio trabalho árduo e conseguiram iniciar a construção de uma igreja nova e modesta. Mas os fundos acabaram, e o pároco, Padre Jouzas Peciukonis, sem alternativas para terminar a igreja, procurou nossa ajuda.

Esta é uma comunidade animada, com aproximadamente 530 fiéis e 140 crianças e jovens que frequentam o ensino religioso. O padre literalmente corre por duas paróquias e trabalha incansavelmente em ambas, celebrando a Santa Missa, administrando os sacramentos e visitando os doentes. Ele escreveu para nós: “Somos gratos pelo que nós temos até agora, graças ao bom trabalho dos construtores e do apoio financeiro de pessoas boas”, e acrescenta “Estamos aguardando em oração e cheios de esperança para uma resposta positiva do nosso pedido de ajuda”.

Nós não vemos nenhuma razão para manter este povo esperando mais do que já esperaram. A AIS vai ajudar no termino da construção da igreja. Nossos sinceros agradecimentos antecipadamente a todos vocês que estão dispostos a ajudar esta causa. É muito importante proporcionar cores novas em um mundo que foi preto e branco por conta de um regime ateu que durou muitos anos. É o próprio Cristo quem nos pede e nos diz: “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus, foi a mim que o fizeram”. (Mt 25-40)

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2 Comentários

  1. Davisson Rodrigues dos Santos 5 de janeiro de 2010 at 20:43 - Responder

    Não é só por lá, que alguns buscam usar a imagem da Igreja. Nós católicos verdadeiros só veremos dias melhores… tanto aqui como lá, se as pessoas finalmente compreenderem que “quem ajuda, é ajudado no final”.

  2. luiz heleno 25 de novembro de 2009 at 19:41 - Responder

    bom que a igreja dai se livrou do demonio do cominismo

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