Mali

LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO
RELATÓRIO 2023

POPULAÇÃO

20.284.180

ÁREA (km2)

1.240.192

PIB PER CAPITA

2.014 US$

ÍNDICE GINI

36.1

POPULAÇÃO

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ÍNDICE GINI

36.1

Religiões

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

A Constituição do Mali declara o país como um Estado secular que garante a todos os cidadãos os mesmos direitos, independentemente da sua filiação religiosa.1 A natureza secular do Estado está consagrada no preâmbulo. O artigo 2.º estabelece: “Todos os malianos nascem e vivem livres e iguais nos seus direitos e deveres. Qualquer discriminação baseada na origem social, cor, língua, raça, sexo, religião ou opinião política é proibida.” A Constituição do Mali garante o direito à liberdade de culto e o direito a professar a própria fé através de atos de culto individuais ou comunitários. O artigo 4.º afirma: “Cada pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência, religião, culto, opinião, expressão e criação, no respeito pela lei.”2

O Código Penal do Mali também segue uma abordagem fundamentalmente liberal. No entanto, a discriminação baseada na religião, ou atos que impedem a liberdade de observância religiosa ou de culto, podem ser punidos até cinco anos de prisão ou uma proibição de 10 anos de permanência no país. Além disso, “qualquer perseguição por motivos religiosos a um grupo de pessoas constitui um crime contra a humanidade”, para o qual não existe um estatuto de limitações.3

Relativamente à educação, o artigo 18.º da Constituição diz que “a educação pública é obrigatória, gratuita e não religiosa”.4 As escolas públicas não podem disponibilizar instrução religiosa, mas as escolas privadas podem. As escolas religiosas islâmicas privadas (madrassas) ensinam o Islamismo, mas são obrigadas a seguir o currículo padrão definido pelo Governo. Os alunos não muçulmanos não são obrigados a frequentar aulas de religião islâmica. A mesma regra se aplica nas escolas católicas, que disponibilizam tanto o currículo estatal como aulas de religião.5

Todas as organizações religiosas são obrigadas a inscrever-se no Ministério da Administração Territorial e Descentralização. Esta obrigatoriedade não se aplica aos grupos que praticam as crenças religiosas autóctones. O registro não confere benefícios fiscais ou outros benefícios legais e não há penalização por falta de registro.6

O Mali é predominantemente sunita muçulmano. Quase 13% da população pertence a outras religiões. Os Cristãos constituem pouco mais de 2%, sendo dois terços católicos e um terço protestantes. O Mali também acolhe religiões tradicionais africanas (quase 9% da população). Alguns muçulmanos e cristãos incorporam igualmente tradições africanas nas suas observâncias rituais.7

Os feriados nacionais incluem as festas cristãs do Natal e Dia de Todos os Santos e as festas muçulmanas de Mulude (Nascimento do Profeta) e Eid al-Fitr (fim do Ramadã).8

Em setembro de 2020, após um golpe militar em agosto, o Governo de transição adotou a Carta de Transição, aprovando a validade da Constituição de 1992, que “definiu o país como sendo laico e proibiu a discriminação religiosa nos termos da lei”. A lei penaliza as violações da liberdade religiosa.9

Um segundo golpe de Estado ocorreu em maio de 2021, liderado pelo recém-nomeado vice-presidente Assimi Goita, que também tinha liderado o golpe anterior em agosto. Foi proclamado presidente interino em maio de 2021.10 Em junho de 2022, o presidente Assimi Goita declarou que haveria um período de transição de dois anos para um governo civil, o que resultaria num atraso de dois anos para a implementação da democracia.11

Incidentes
e episódios relevantes

Nos últimos nove anos, o Mali tem testemunhado um aumento da insurreição jihadista. No período em análise, as regiões norte e central do Mali assistiram a uma série de violentos ataques terroristas nacionais e regionais. Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, “a violência ligada aos grupos islâmicos militantes Jama’at Nasr al-Islam wal Muslimin (Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos-JNIM) e ao Estado Islâmico no Grande Sahara (ISGS) aumentou 70% em 2021 em comparação com 2020”.12

O que alimenta a violência no Mali é frequentemente confundido com preconceitos de base religiosa e étnica. O Mali Central, apesar da presença de tropas francesas e da ONU, tornou-se um palco principal para a insurreição entre grupos armados e o Governo. O conflito também se propagou ao vizinho Burquina Fasso e ao Níger, especialmente dentro da zona fronteiriça entre estes países conhecida como a região de Liptako Gourma, um ponto central dos combates.13

Apesar da deterioração da segurança do Mali, a junta militar abandonou a França e os seus parceiros internacionais, confiando no grupo russo Wagner (uma empresa militar privada russa, ligada não oficialmente ao Kremlin) para combater a ameaça representada pelos jihadistas.14 Os governos dos países vizinhos do Mali estão preocupados que a retirada da França possa desestabilizar ainda mais a região.15 Na esperança de desanuviar a tensão atual, estes governos temem que o Mali possa iniciar negociações com os jihadistas e que esta estratégia seja bem recebida pela população maliana.16

A presença de empresas mercenárias/privadas de segurança sem controle que apoiam os militares locais parece ter alimentado a violência. Na República Centro-Africana (RCA), por exemplo, as tropas do grupo Wagner são suspeitas de terem cometido uma grande diversidade de crimes e violações dos direitos humanos, incluindo o uso excessivo da força, violação, violência indiscriminada contra civis, tortura, pilhagem e ocupação de escolas.17 Estes atos de violência teriam “ocorrido tanto no contexto de operações de combate como parte da vida quotidiana, particularmente em cidades localizadas perto de bases operacionais”.18

Os líderes religiosos católicos e muçulmanos continuam condenando o aumento da violência jihadista. Em particular, os líderes muçulmanos criticaram as interpretações extremas da lei da sharia, e os extremistas não discriminaram na sua agressão com a JNIM, visando cristãos, muçulmanos e comunidades religiosas tradicionais em ataques em múltiplas cidades da região de Mopti.19 Os missionários cristãos também “expressaram preocupação relativamente à crescente influência em áreas remotas de organizações caracterizadas como violentas e extremistas, com representantes da Cáritas a explicar como grupos armados impõem proibições ao álcool e à carne de porco e forçam as mulheres de todos os credos a usar véu”.20

Além disso, os Cristãos em algumas partes do Mali são impedidos de prestar culto religioso (particularmente a celebração da Santa Missa) devido a alguns imãs malianos que lançam ataques verbais contra os Cristãos na sua pregação, agravando a situação já precária. Estes ataques verbais combinados com “frequentes ameaças pessoais diretas, por exemplo chamadas telefônicas anônimas ameaçadoras”, desenvolveram “uma psicose no seio das comunidades cristãs”.21 Os jihadistas também “estão a tentar impor a sharia”, o que tem resultado num número crescente de refugiados. De acordo com um relatório do ACNUR, “o número de malianos deslocados internamente” […] “excedeu 400 mil até ao final de setembro de 2021”.22 Com a violência quase omnipresente, os incidentes indicados abaixo são apenas representativos.

No dia 21 de junho de 2021, o Pe. Léon Dougnon foi raptado por um grupo armado não identificado juntamente com outros quatro fiéis leigos em Mopti (Mali Central).23 Algumas horas mais tarde, os quatro leigos foram libertados, enquanto o Pe. Dougnon ainda estava detido pelos jihadistas, sendo finalmente libertado três semanas mais tarde.24

Em agosto de 2021, mais de 51 pessoas foram mortas no norte do Mali por terroristas não identificados que atacaram três aldeias perto da fronteira com o Níger, “matando indiscriminadamente e queimando e pilhando casas”. Um oficial militar declarou que “mais de 40 civis foram mortos por terroristas no domingo nas aldeias de Karou, Ouatagouna e Daoutegeft”. Em resposta, a “patrulha do exército do Mali foi enviada para as comunidades afetadas”.25

Em setembro e outubro de 2021 foram registrados três ataques contra as forças militares na região de Mopti. No dia 2 de setembro, quatro soldados foram mortos por explosivos artesanais, característicos dos grupos jihadistas; no dia 12 de setembro, cinco soldados foram mortos numa emboscada com explosivos artesanais; e no dia 6 de outubro, 16 soldados foram mortos e outros 10 feridos numa emboscada que envolveu também um explosivo artesanal.26

No dia 8 de outubro de 2021, uma religiosa colombiana, Gloria Cecilia Narvaez Argoti das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, foi libertada após quase 5 anos como cativa da Jama’at Nasr al-Islam wal Muslim (JNIM). Tinha sido raptada no dia 7 de fevereiro de 2017, na aldeia de Karangasso, na região sul de Sikasso, uma parte segura do país, onde estava a ministrar aos pobres. Numa entrevista da ACN à Irmã Gloria, ela disse que costumava rezar: “Meu Deus, é difícil estar acorrentada e receber golpes, mas eu vivo este momento como Tu me apresentas […] E apesar de tudo, não gostaria que nenhum destes homens (ou seja, os seus raptores) fosse prejudicado”. E acrescentou: “Pediram-me que repetisse partes de orações muçulmanas, que usasse roupas ao estilo islâmico, mas eu sempre fiz saber que nasci na fé católica, que cresci nessa religião, e que por nada do mundo o mudaria, mesmo que me custasse a vida”.27

No dia 3 de dezembro de 2021, 31 civis foram mortos durante um ataque terrorista que tinha como alvo um ônibus em Mopti que transportava pessoas para um mercado local.28 No mesmo dia, na cidade do norte de Gao, “duas explosões abalaram um campo da ONU”. Houve danos mas não houve mortes. Ainda assim, as explosões “abalaram o quartel da missão da ONU”, forçando as pessoas “a refugiarem-se num abrigo próximo durante duas horas”.29

No dia 3 de dezembro de 2021 houve um ataque na região de Bandiagara que matou pelo menos 32 pessoas.30 De acordo com o sacerdote católico Barapreli, os terroristas e outros grupos armados continuaram a proibir o Catolicismo, e em vez disso ensinaram o Islamismo, impondo a sharia aos fiéis católicos da região. Acrescentou que forçaram a comunidade cristã local em Didja a aprender o Corão e a fazer orações como prescrito pelo Islã. No entanto, os representantes da Cáritas indicaram que a maioria das igrejas católicas do país ainda podiam permanecer abertas.31

Em dezembro de 2021, a Fundação ACN recebeu informações de que os jihadistas da região de Ségou estavam a intensificar os esforços para confiscar terrenos e estabelecer a lei da sharia no território sob o seu controle. Uma fonte local disse à ACN que Katiba Macina, um grupo islamista com ligações à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, queimou campos de arroz e atacou agricultores que tentavam fazer as colheitas. De acordo com a fonte, que a ACN não pôde nomear por razões de segurança, o Katiba Macina estava a tentar intimidar a população local a juntar-se aos militantes ou a abandonar as suas terras, para que os extremistas islâmicos a pudessem tomar. A fonte afirmou: “O desejo de impor a lei islâmica da sharia é a prova de que os jihadistas, especialmente os da Katiba Macina, estão a trabalhar para a expansão de um Islã radical de um tipo que muitos outros muçulmanos não partilham”. A fonte acrescentou: “Os jihadistas estão a agir em nome da religião. Tudo o que não está em conformidade com a sua própria ideologia sofre como resultado. É por isso que há tantos refugiados”.32

No dia 13 de fevereiro de 2022, um grupo terrorista armado não identificado atacou o posto Niafunke (norte do Mali) resultando em duas mortes das Forças Armadas Malianas e cinco mortes entre os terroristas.33

No dia 17 de fevereiro de 2022, a França e os seus parceiros europeus, bem como o Canadá, anunciaram a sua retirada militar do país, declarando que “já não existem as condições políticas, operacionais e legais” necessárias para a continuação das operações militares.34

Desde 2013, a França tem estado militarmente presente no Mali para “conter e repelir o avanço jihadista dos grupos islamistas radicais que ameaçam Bamako”.35 Em abril de 2022, após dois golpes militares em menos de um ano, Paris acusou os militares malianos de “dependerem de mercenários russos”.36 A França também acusou mercenários russos de enterrarem corpos no exterior de uma base militar e culparem as tropas francesas pelos assassinatos para desacreditar a sua força que estava de partida.37 Por seu lado, o Mali tem “negado continuamente trabalhar com mercenários russos, alegando que só trabalha com instrutores russos oficiais”.38

No dia 24 de abril de 2022, grupos jihadistas não identificados atacaram simultaneamente três bases militares nas cidades de Sévaré, Niono e Bapho (Mali Central), resultando na morte de seis soldados e no ferimento de outros 20.39 Após os ataques, foram testemunhadas manifestações violentas em todo o país entre 10 e 12 de junho de 2022. Os líderes religiosos muçulmanos e cristãos lançaram um apelo conjunto pela paz. O Cardeal Jean Zerbo salientou que “nesta difícil situação, nós, religiosos, ficamos apenas com dois comportamentos: sermos sentinelas e agirmos como mediadores para encorajar o diálogo e um regresso à calma”.40

No dia 3 de agosto de 2022, militantes islamistas mataram quatro civis e 42 membros das Forças Armadas do Mali na cidade de Tessit (norte do Mali). De acordo com declarações governamentais, foram utilizados drones e explosivos no ataque, e os agressores realizaram “operações de sobrevoo clandestino” e “beneficiaram de um grande apoio, incluindo conhecimentos externos”.41

No dia 31 de agosto de 2022, um dos principais grupos armados operando no norte do Mali, o Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), “reafirmou o seu empenho em uma fusão dos grupos armados de ex-rebeldes que estabeleceram um acordo de paz com Bamako em 2015”. O anúncio foi feito pelo Movimento durante uma reunião na cidade de Kidal, no norte do Mali. Apenas alguns dias antes, as autoridades malianas tinham anunciado o seu plano de incorporar 26 mil ex-rebeldes no exército nacional.42

No dia 9 de setembro de 2022, dezenas de civis (fontes diferentes estimaram entre 30 e 40) foram mortos em Talataye (nordeste do Mali), que se encontra em uma “encruzilhada de influência para grupos terroristas rivais”. Os principais suspeitos foram o grupo EIGS, o Grupo JNIM/GSIM, filiado na Al-Qaeda, bem como outras organizações armadas, incluindo o Movimento para a Salvação de Azawad (MSA), dominado pelos Tuaregues.43

Perspectivas para a
liberdade religiosa

O Mali está envolvido em uma teia de violência entre os combatentes do Governo de transição, mercenários incluindo o grupo Wagner, e a investida de ataques dos jihadistas. Resta saber se o país regressará a uma “democracia pluralista” no final do período de transição de dois anos em 2024, como originalmente previsto na sua Constituição.44 Globalmente, a situação atual representa um futuro sombrio para todos os direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa.

Notas e
Fontes

1 “The Constitution of the Republic of Mali”, World Intellectual Property Organisation (WIPO), http://www.wipo.int/edocs/lexdocs/laws/en/ml/ml004en.pdf (acessado em 8 de Julho de 2022).
2 “The Constitution of the Republic of Mali”, op. cit.
3 Departamento de Estado Norte-Americano, 2020 Report on International Religious Freedom, “Mali”, https://www.state.gov/reports/2020-report-on-international-religious-freedom/mali/ (acessado em 23 de Março de 2022).
4 “The Constitution of the Republic of Mali”, op. cit.
5 Departamento de Estado Norte-Americano, 2020 Report on International Religious Freedom, “Mali”, https://www.state.gov/reports/2020-report-on-international-religious-freedom/mali/ (acessado em 23 de Março de 2022).
6 Departamento de Estado Norte-Americano, 2020 Report on International Religious Freedom, “Mali”, https://www.state.gov/reports/2020-report-on-international-religious-freedom/mali/ (acessado em 23 de Março de 2022).
7 Brian Grim et. al. (eds.), Yearbook of International Religious Demography 2017, Leiden/Boston, Brill, 2017.
8 “Mali Public Holidays”, World Travel Guide, https://www.worldtravelguide.net/guides/africa/mali/public-holidays/ (acessado em 8 de Julho de 2022).
9 Departamento de Estado Norte-Americano, 2020 Report on International Religious Freedom, “Mali”, https://www.state.gov/reports/2020-report-on-international-religious-freedom/mali/ (acessado em 23 de Março de 2022).
10 “Mali’s constitutional court names junta leader Goita new interim president”, France 24, 29 de maio de 2021, https://www.france24.com/en/africa/20210529-mali-s-constitutional-court-names-junta-leader-goita-new-interim-president (acessado em 8 de Julho de 2022).
11 “Mali junta decrees two-year delay before democracy”, BBC News, 7 de junho de 2022, https://www.bbc.com/news/world?ns_mchannel=social&ns_source=twitter&ns_campaign=bbc_live&ns_linkname=629ecccefc2fb576dc00d3b0%26Mali%20junta%20decrees%20two-year%20delay%20before%20democracy%262022-06-07T04%3A36%3A46.809Z&ns_fee=0&pinned_post_locator=urn:asset:0e53df1c-cfa8-42eb-8c0e-5872d8deb4cd&pinned_post_asset_id=629ecccefc2fb576dc00d3b0&pinned_post_type=share (acessado em 8 de Julho de 2022).
12 Thomas Coex, “The End of Operation Barkhane and the Future of Counterterrorism in Mali”, CSIS, 2 de Março de 2023, https://www.csis.org/analysis/end-operation-barkhane-and-future-counterterrorism-mali (acessado em 1 de Março de 2023).
13 “Sahel 2021: Communal wars, broken ceasefires, and shifting frontlines”, Armed Conflict Location and Event Data Project, 17 de junho de 2021, https://reliefweb.int/report/mali/sahel-2021-communal-wars-broken-ceasefires-and-shifting-frontlines (acessado em 1 de Março de 2023).
14 “Mali: 15 troops, 3 civilians killed in coordinated attacks”, Africa News, 28 de Julho de 2022, https://www.africanews.com/2022/07/28/mali-15-troops-3-civilians-killed-in-coordinated-attacks/ (acessado em 27 de setembro de 2022).
15 “Why are French troops leaving Mali, and what will it mean for the region?”, BBC News, 17 de fevereiro de 2022, https://www.bbc.com/news/world-60419799 (acessado em 21 de Março de 2022).
16 Léna Georgeault, “The withdrawal of French troops from Mali strengthens the jihadist threat in the Sahel”, Atalayar, 28 de fevereiro de 2022, https://atalayar.com/en/content/withdrawal-french-troops-mali-strengthens-jihadist-threat-sahel (acessado em 30 de Março de 2022).
17 Michele Cattani, “Massacres, Executions, and Falsified Graves: The Wagner Group’s Mounting Humanitarian Cost in Mali”, CSIS, 11 de maio de 2022, https://www.csis.org/analysis/massacres-executions-and-falsified-graves-wagner-groups-mounting-humanitarian-cost-mali (acessado em 1 de Março de 2023).
18 Thomas Coex, “The End of Operation Barkhane and the Future of Counterterrorism in Mali”, op. cit.
19 Departamento de Estado Norte-Americano, “Mali”, 2021 Report on International Religious Freedom, op. cit.
20Departamento de Estado Norte-Americano, “Mali”, 2020 Report on International Religious Freedom, op. cit.
21 Agnes Aineah, “Christians in Mali Threatened by Imams’ ‘incessant verbal attacks,’ Catholic Charity Says”, 3 de dezembro de 2021, https://www.aciafrica.org/news/4836/christians-in-mali-threatened-by-imams-incessant-verbal-attacks-catholic-charity-says (acessado em 11 de maio de 2022).
22 Agnes Aineah, “Christians in Mali Threatened by Imams’ ‘incessant verbal attacks’”, op. cit.
23 “’We are sure of the release of the 4 lay people, but Fr. Léon is still missing’, says the parish priest of Mopti”, Agenzia Fides, 25 de junho de 2021, http://www.fides.org/en/news/70389-AFRICA_MALI_We_are_sure_of_the_release_of_the_4_lay_people_but_Fr_Leon_is_still_missing_says_the_parish_priest_of_Mopti (acessado em 21 de Março de 2022).
24 “Mali: Joy at the release of the priest kidnapped more than three weeks ago”, ACN International, 14 de Julho de 2021, https://acninternational.org/mali-joy-at-the-release-of-the-priest-kidnapped-more-than-three-weeks-ago/?utm_content=buffer95073&utm_medium=social&utm_source=twitterEN&utm_campaign=buffer (acessado em 28 de fevereiro de 2023).
25 Emmanuel Akinwotu, “Mali conflict: at least 51 people killed in attack by suspected jihadists”, The Guardian, 21 de agosto de 2021, https://www.theguardian.com/world/2021/aug/09/mali-conflict-at-least-51-people-killed-in-attack-by-suspected-jihadists, (acessado em 11 de maio de 2022).
26 “Malian soldiers die in jihadi attack”, DW, 6 de outubro de 2021, https://www.dw.com/en/several-malian-soldiers-die-in-jihadi-attack/a-59429425, (acessado em 11 de maio de 2022).
27 John Newton, “Islamist captors beat nun for praying”, ACN (UK) News, 18 de Janeiro de 2022, https://acnuk.org/news/mali-islamist-captors-beat-nun-for-praying/ (acessado em 26 de Julho de 2022).
28 “Militants kill at least 31 in central Mali, say local authorities”, Reuters, 4 de dezembro de 2021, https://www.reuters.com/world/africa/militants-kill-least-31-central-mali-say-local-authorities-2021-12-03/ (acessado em 21 de Março de 2022).
29 “Over 100 dead after attacks in Mali, Niger”, DW, 5 de dezembro de 2021 https://www.dw.com/en/west-africa-explosions-attacks-in-mali-niger-kill-over-100/a-60025843 (acessado em 11 de maio de 2022).
30 Departamento de Estado Norte-Americano, “Mali”, 2021 Report on International Religious Freedom, https://www.state.gov/reports/2021-report-on-international-religious-freedom/mali/ (acessado em 1 de setembro de 2022).
31 Departamento de Estado Norte-Americano, “Mali”, 2021 Report on International Religious Freedom, op. cit.
32 John Newton e Maria Lozano, “Jihadists step up terror campaign”, ACN (UK) News, 3 de dezembro de 2021, https://acnuk.org/news/mali-jihadists-steps-up-terror-campaign/ (acessado em 25 de maio de 2022).
33 “Two Malian Soldiers Killed in Jihadist Attack”, VOA News, 13 de fevereiro de 2022, https://www.voanews.com/a/two-malian-soldiers-killed-in-jihadist-attack/6440100.html (acessado em 11 de maio de 2022).
34 “Regional security uncertain after the withdrawal of French and European troops from Mali”, Agenzia Fides, 17 de fevereiro de 2022, http://www.fides.org/en/news/71662-AFRICA_MALI_Regional_security_uncertain_after_the_withdrawal_of_French_and_European_troops_from_Mali (acessado em 21 de Março de 2022).
35 “Regional security uncertain after the withdrawal of French and European troops from Mali”, op. cit.
36 “Regional security uncertain after the withdrawal of French and European troops from Mali”, op. cit.
37 Jason Burke, “France says Russian mercenaries staged ‘French atrocity’ in Mali”, The Guardian, 22 de abril de 2022, https://www.theguardian.com/world/2022/apr/22/france-says-russian-wagner-mercenaries-staged-french-atrocity-in-mali (acessado em 28 de fevereiro de 2023).
38 “Mali Declares Three Days of Mourning Following Deadly Attack”, VOA News, 11 de agosto de 2022, https://www.voanews.com/a/mali-declares-three-days-of-mourning-following-deadly-attack-/6697270.html (acessado em 25 de outubro de 2022).
39 Annie Risemberg, “Three Malian Army Bases Simultaneously Attacked”, VOA News, 24 de abril de 2022, https://www.voanews.com/a/three-malian-army-bases-simultaneously-attacked-/6543020.html (acessado em 11 de maio de 2022).
40 “Religious leaders launch an appeal for peace after last week’s violent demonstrations”, Agenzia Fides, 17 de Julho de 2020, http://www.fides.org/en/news/68376-AFRICA_MALI_Religious_leaders_launch_an_appeal_for_peace_after_last_week_s_violent_demonstrations (acessado em 23 de Março de 2022).
41 “Mali Declares Three Days of Mourning Following Deadly Attack”, op. cit.
42 “Dozens of Malian rebel groups merge to counter jihadist groups”, Africa News, 31 de agosto de 2022, https://www.africanews.com/2022/08/30/dozens-of-malian-rebel-groups-merge-to-counter-jihadist-groups/ (acessado em 27 de setembro de 2022).
43 “Dozens of civilians killed in eastern Mali”, 12 September 2022, https://www.africanews.com/2022/09/09/dozens-of-civilians-killed-in-eastern-mali/ (acessado em 25 de outubro de 2022).
44 “The Constitution of the Republic of Mali”, op. cit.

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ou somos irmãos, ou todos perdemos

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

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