Haiti

LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO
RELATÓRIO 2023

POPULAÇÃO

11.371.185

ÁREA (km2)

27.750

PIB PER CAPITA

1.653 US$

ÍNDICE GINI

41.1

POPULAÇÃO

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ÁREA (km2)

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PIB PER CAPITA

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ÍNDICE GINI

41.1

Religiões

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

A Constituição do Haiti1 estipula que todas as religiões e crenças são exercidas livremente. O artigo 30.º afirma que todos têm direito a professar a sua religião e a praticar a sua fé, desde que o exercício desse direito não interfira com a ordem pública e a paz.

O artigo 30.º (n.º 1) afirma também que ninguém pode ser forçado a pertencer a uma organização religiosa ou a seguir qualquer ensinamento que vá contra as suas crenças. A lei define ainda no artigo 30.º (n.º 2) as condições para o reconhecimento e a práticas das religiões e confissões religiosas.

De acordo com o artigo 35.º (n.º 4), os sindicatos são essencialmente não políticos, sem fins lucrativos e não denominacionais.

Os estrangeiros e as instituições religiosas, humanitárias ou educativas têm garantido o seu direito à propriedade privada através do artigo 55.º (n.º 2).

Tal como estipulado no artigo 135.º (n.º 1), no juramento de tomada de posse, o presidente da República deve dizer: “Juro perante Deus e a Nação…”.

De acordo com o artigo 187.º, os membros do Supremo Tribunal de Justiça devem também dizer, no juramento da sua tomada de posse: “Juro perante Deus e perante a Nação julgar com a imparcialidade e a firmeza adequadas a uma pessoa honesta e livre, de acordo com a minha consciência e a minha convicção mais profunda.”

Tal como definido no artigo 215.º, os centros de crença africana são considerados como fazendo parte do patrimônio do país e protegidos pelo Estado.

A Concordata assinada com a Santa Sé permite que o Vaticano escolha o número de bispos com o consentimento do Governo. Neste sentido, o Governo do Haiti disponibiliza apoio econômico a sacerdotes e igrejas católicas.2

Legalmente, as organizações religiosas devem registrar-se no Ministério dos Assuntos Religiosos, bem como apresentar uma atualização anual das atividades. O registro dá às organizações religiosas algumas isenções fiscais. O Ministério da Justiça permite aos membros do clero de grupos religiosos registrados a emissão de documentos civis, como certidões de batismo e de casamento.3

O culto vudu foi reconhecido como uma religião em 2003.4

Durante anos, as comunidades muçulmanas procuraram o reconhecimento oficial, mas até agora apenas a comunidade ahmadi foi reconhecida.5 Os sunitas e os xiitas ainda aguardam resposta. Por esta razão, os casamentos muçulmanos não são reconhecidos e os muçulmanos devem casar pelo civil. O mesmo se aplica aos muçulmanos ahmadi, pois os seus clérigos não foram ainda certificados.6

No Haiti, alguns grupos cristãos e islâmicos operam informalmente, sem reconhecimento oficial.7

Desde 1976, o Haiti faz parte do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.8

Incidentes
e episódios relevantes

Durante o período em análise, o Haiti entrou em uma espiral de caos político, econômico e social. As estruturas estatais como o Parlamento, o poder judicial e a administração pública entraram em colapso.

Em julho de 2021, o Presidente Jovenel Moïse foi assassinado na sua residência privada. Desde então, o país tem sido dirigido pelo Presidente Ariel Henry, sem data ainda marcada para novas eleições. Num país já assolado pela pobreza e por catástrofes naturais, o vazio de poder e a falta de liderança efetiva mergulharam o pequeno Estado das Caraíbas no caos, com fome, doenças, violência de gangues, crimes relacionados com droga, esquadrões da morte e raptos. Segundo Ulrika Richardson, Representante Especial Adjunta para o Gabinete Integrado das Nações Unidas no Haiti, “quase 60% da capital do Haiti é dominada por gangues”.9 A violência resultou em “quase 20.000 pessoas na capital confrontadas com condições de fome catastróficas”, agravadas por um surto com “mais de 14.000 casos suspeitos de cólera em oito das 10 regiões do país”. Até à data, quase 155.000 pessoas fugiram das suas casas, especialmente na capital.10 O sofrimento foi ainda agravado por um terramoto de magnitude 7,2 em agosto de 2021, que ceifou mais de mil vidas e mergulhou a população numa maior pobreza.

Devido à gravidade da situação e às violações quase diárias dos direitos humanos, incluindo a liberdade religiosa, os incidentes indicados são meramente representativos.

Entre janeiro e março de 2021, num relatório publicado pela Comissão Episcopal Nacional para a Justiça e Paz, a violência e a criminalidade aumentaram drasticamente em Port-au-Prince. Só na área metropolitana “houve 131 mortes violentas, das quais 34 vítimas não puderam sequer ser identificadas”, havendo em média “um ou dois raptos por dia, mas tantos como cinco ou seis em certos dias”.11

No dia 2 de fevereiro de 2021, numa declaração emitida à ACN Internacional, os bispos católicos do Haiti chamaram a atenção para a grave crise política – um conflito entre o Governo e a oposição quanto à duração do mandato do Presidente Jovenel Moïse – e apelaram a um diálogo nacional. Os bispos haitianos declararam: “O país está à beira de uma explosão. A vida quotidiana do povo gira em torno da morte, do assassinato, da impunidade e da incerteza”. Os bispos destacaram a posição da Igreja Católica, afirmando: “Na sucessão de Cristo, a Igreja está sempre do lado da lei, da verdade, da justiça e do respeito pela vida e pela dignidade humana”.12

No dia 5 de abril, no seu discurso urbi et orbi de Domingo de Páscoa, o Papa Francisco recordou os desafios políticos e de segurança que o país enfrenta, exortando os haitianos “a não se deixarem dominar pelas dificuldades, mas a olharem para o futuro com confiança e esperança”.13

No dia 11 de abril, Domingo de Misericórdia, cinco sacerdotes, três religiosas e três leigos foram raptados a caminho da missa inaugural de um pastor.14 A 13 de abril, a Conferência Episcopal Haitiana condenou os raptos e denunciou uma “ditadura de raptos”.15 Apelando à libertação dos reféns, e como sinal de protesto, a Igreja Católica tocou os sinos das igrejas em todo o país e fechou todas as instituições católicas, tais como escolas e universidades durante três dias.16 No comunicado, os bispos declararam: “Durante vários anos, a vida dos haitianos tem sido um pesadelo. A maioria das pessoas raptadas são humilhadas, violadas e torturadas. Algumas delas não encontram o seu caminho de volta ao normal. Quando é que esta Via-Sacra acaba?”17

No dia 15 de abril, a Igreja Católica organizou centenas de missas em todo o país chamadas “Missa pela Liberdade do Haiti” para protestar contra a crise política e os raptos de sacerdotes. A gangue 400 Mawozo, nessa altura, tinha raptado 10 sacerdotes católicos.18 Em Port-au-Prince, depois de saírem da missa, membros da congregação começaram a gritar slogans políticos, exigindo que o Governo desse ordem ao país. A polícia dispersou a multidão usando gás lacrimogêneo.19

Em uma entrevista no dia 16 de abril, o Bispo de Hinche, Jean Desinord, notou o medo sempre presente entre os padres e religiosos católicos de poderem ser raptados, afirmando “Estamos a pensar quem será o próximo? Serei eu ou um padre irmão? Os padres e os religiosos estão verdadeiramente em perigo de psicose. Vivemos num medo constante”.20 O bispo especulou ainda que, apesar do provável banditismo, existe a possibilidade de a Igreja ser alvo de algumas críticas por parte de alguns políticos: “A Igreja no Haiti tem uma missão profética. Ela tem de denunciar as condições terríveis. E por isso é bem possível que ela seja um espinho no lado de alguns destes políticos”.21 Embora o Bispo Désinord tenha reconhecido a dúvida, acrescentou: “Mas todos sabem que os nossos políticos recorrem a gangues criminosas para controlar certas áreas. A fronteira entre o crime organizado e a política é bastante fluida”.22

Em junho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Culto ordenou várias medidas contra a COVID-19. Estas incluíam a limitação do número de pessoas autorizadas a assistir aos serviços religiosos a não mais de 25% da capacidade de um local e o uso de máscaras obrigatórias.23

Durante a noite de 6-7 de julho, Jovenel Moïse, Presidente da República, foi morto na sua residência privada. A mulher do presidente, Martine Moïse, ficou ferida. A 7 de julho, a Conferência Episcopal do Haiti emitiu uma declaração na qual expressou o seu choque: “Este triste acontecimento marca uma infeliz viragem na história do nosso povo” demonstrada “pela escolha deliberada da violência feita, durante algum tempo, por muitos setores da população como método de sobrevivência e de resolução de disputas”.24

Em julho, sete passageiros foram raptados em um ônibus, incluindo um sacerdote católico, o Padre Carl-Henry Lucien, pastor em Notre-Dame-du-Perpétuel-Secours em Bodin. Foi libertado no dia seguinte.25

No dia 14 de agosto, às 08:29 da manhã, um terramoto de magnitude 7,2 atingiu o Haiti. A 26 de agosto, só na diocese de Les Cayes, registrou-se um total de 682 mortos, com 2.175 pessoas feridas e quase 11.500 casas danificadas. Além disso, 135 igrejas foram destruídas e 111 danificadas.26

Em setembro, uma igreja protestante em Port-au-Prince foi atacada durante um serviço religioso. O diácono Sylner Lafaille morreu e a sua mulher foi raptada.27

Nesse mesmo mês, um sacerdote católico, o Padre André Sylvestre, pároco da paróquia de Notre-Dame de la Miséricorde em Robillard Cap-Haïtien, foi morto, aparentemente numa tentativa de assalto.28

Em outubro, enquanto visitavam um orfanato, 17 missionários cristãos estrangeiros foram raptados juntamente com as suas famílias, incluindo cinco crianças.29 Dois reféns foram libertados em novembro e os restantes em dezembro de 2021.30

Em novembro, o Pastor Stanis Stifinson e a sua família foram alvejados enquanto viajavam no seu veículo. O filho mais novo foi morto, enquanto o clérigo e outro filho foram feridos.31

Em novembro, realizou-se o festival anual Vodu e centenas de pessoas reuniram-se no cemitério principal de Port-au-Prince para prestar homenagem aos mortos.32

Em dezembro de 2021, os bispos haitianos emitiram uma mensagem pedindo ajuda à comunidade internacional e exortando as autoridades do país a encontrar uma saída para a crise que mina a estabilidade do país.33

Em fevereiro de 2022, a Conferência Episcopal do Haiti apelou aos atores políticos e às gangues armadas para evitar que o país caísse num caos ainda maior. Numa declaração, os bispos apelaram tanto ao governo para “fazer tudo para restabelecer a ordem, a paz, a segurança e o respeito pela vida”, como aos bandos armados que “semeiam impunemente violência, medo, morte, luto, desolação e angústia”, apelando para que “deponham as armas, renunciem à violência e ao rapto, e deixem de derramar o sangue das suas irmãs e irmãos”.34

No dia 28 de abril, bandidos armados raptaram várias pessoas, incluindo o Padre Whatner Aupont, um sacerdote da igreja de São José Operário nos arredores da capital Port-au-Prince.35 O Bispo Launay Saturné declarou que “a situação sociopolítica e econômica do país está a tornar-se cada vez mais complexa. A deterioração da situação no país deve-se à multiplicação de gangues armadas, aos constantes casos de rapto, à insegurança omnipresente, à inflação, especialmente o aumento dos preços dos bens essenciais, aos incidentes sangrentos e a uma inundação de revoltas e atos de crueldade”.36

Em maio, a Conferência de Pastores Haitianos (COPAH) enviou uma carta aos países do Grupo Central acusando-os de serem responsáveis pelos problemas do Haiti, impondo líderes ao povo haitiano “sem proeminência nem dimensão, inteiramente dedicados a defender os interesses exclusivos dos respectivos países em detrimento dos do Haiti”.37

Em maio, a comunidade muçulmana Ahmadi concluiu finalmente um registro há muito esperado no Bureau of Worship (BOW) permitindo a etapa de registro das suas escolas no Ministério da Educação (MOE).38 As maiores comunidades muçulmanas sunitas e xiitas permanecem não registradas.

Em junho, o P. Clercius Dorvilus, pároco de Saint Michel Archange de la Plate Nevrac, Bassin-Bleu, e três leigos foram raptados do complexo paroquial.39

Em junho, a Irmã Luisa del Orto, uma freira missionária italiana que viveu no Haiti durante 20 anos, foi morta, vítima de um tiroteio durante um assalto. A sua irmã, testemunha da sua vida nas missões, declarou: “Ela estava ciente de que algo podia acontecer, porque é evidente, mesmo na sua última carta, que a situação era muito difícil. Mas ela queria ficar e dar o seu testemunho”.40 A 26 de junho, o Papa Francisco chamou a atenção para a morte da Irmã Luísa, afirmando: “Confio a sua alma a Deus, e rezo pelo povo haitiano, especialmente pelo mais frágil, para que possa ter um futuro mais sereno, sem miséria e sem violência. A Irmã Luísa fez da sua vida um presente para os outros, até mesmo para o martírio”.41

Duas semanas mais tarde, a catedral católica na capital Port-au-Prince foi atacada. A Irmã Marcela Catozza, uma missionária italiana no Haiti, declarou: “Eles atearam fogo à catedral e tentaram matar os bombeiros que chegaram para apagar as chamas. Depois, tentaram destruir as paredes da catedral com um camião”.42 Segundo a Irmã Marcela, os ataques a edifícios e organizações religiosas não se limitaram à capital, afirmando: “Em Port-de-Paix e Les Cayes, e noutras cidades, atacaram edifícios da Cáritas, levando tudo, incluindo toda a ajuda humanitária, e destruindo os escritórios do pessoal”.43 Em setembro, a violência afetou um orfanato missionário franciscano num dos bairros de lata. A Irmã Marcela declarou: “eles atearam fogo à nossa capela. Tudo foi queimado. O altar, os bancos… Não sobrou nada. O Santíssimo Sacramento foi salvo porque o levo sempre para um lugar seguro quando saio”.44

Em julho de 2022, as Nações Unidas exprimiram a sua preocupação com o aumento da violência das gangues. Entre janeiro e junho, foram registrados 934 homicídios e 680 raptos.45 Só na semana de 8-12 de julho, pelo menos 234 pessoas foram mortas ou feridas.46 A violência foi conduzida em grande parte por gangues rivais em busca de controle sobre bairros estratégicos.47

No dia 7 de outubro, o Presidente Henry e o Conselho de Ministros do Haiti apelaram ao Secretário-Geral da ONU António Guterres para enviar uma força militar internacional para “combater a violência do Haiti e aliviar a sua crise humanitária”.48

Segundo o Serviço de Direitos Humanos do Gabinete Integrado da ONU no Haiti, em pouco mais de uma semana, em meados de outubro, “mais de 71 pessoas foram mortas, uma dúzia de mulheres foram violadas, e centenas de residentes foram forçados a fugir das suas casas, na sequência de guerras entre bandos rivais em Croix-des-Bouquets” em Port-au-Prince. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, declarou: “As pessoas estão a ser mortas por armas de fogo, estão a morrer porque não têm acesso a água potável, alimentos, cuidados de saúde, as mulheres estão a ser violadas impunemente por gangues. Os níveis de insegurança e a terrível situação humanitária têm sido devastadores para o povo do Haiti”.49

No dia 16 de dezembro, o último dos 17 missionários cristãos raptados a 16 de outubro de 2021 foi libertado pela gangue haitiana 400 Mawozo. Exigindo um resgate de 1 milhão de dólares por refém, os bandidos armados ameaçaram matar os reféns se os ultimatos não fossem cumpridos.50

No dia 21 de dezembro, uma sessão informativa de abertura do Conselho de Segurança da ONU sobre o Haiti revelou a situação trágica e ingovernável em curso neste país insular. Houve 280 homicídios intencionais em novembro, o número mais elevado de que há registro; houve 1.200 casos de raptos, o dobro do recorde de 2021; e cerca de 20.000 pessoas enfrentam “condições semelhantes às da fome”. Os casos de cólera atingiram 15.000 pessoas.51

Perspectivas para a
liberdade religiosa

O Haiti está à deriva em direção a tornar-se um Estado falido. Os últimos 10 senadores no Parlamento abandonaram oficialmente o cargo, “deixando o país sem um único funcionário do Governo eleito democraticamente”.52 De acordo com uma análise IPC de outubro de 2022, “4,7 milhões de pessoas estão atualmente enfrentando uma fome aguda”.53 A crise política e econômica alimentou um aumento da violência das gangues territoriais, provocando uma crise social e humanitária catastrófica. No período em análise, os raptos para exigir resgate, incluindo do clero, e os assassinatos relacionados com gangues aumentaram exponencialmente. A insegurança generalizada do país tem afetado todos os direitos fundamentais, incluindo a liberdade religiosa. As perspectivas para o futuro do país em geral são sombrias.

Notas e
Fontes

1 Haiti 1987 (rev. 2012), Constitute Project, https://www.constituteproject.org/constitution/Haiti_2012?lang=en (acessado em 27 de novembro de 2022).
2 Carlos Salinas Araneda, “Los concordatos celebrados entre la Santa Sede y los países latinoamericanos durante el siglo XIX”, Revista de estudios histórico-jurídicos (35) (2013), 215-254, https://dx.doi.org/10.4067/S0716-54552013000100008 (acessado em 27 de novembro de 2022).
3 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Haití”, 2021 Report on International Religious Freedom, Departamento de Estado Norte-Americano, https://www.state.gov/reports/2021-report-on-international-religious-freedom/haiti/ (acessado em 19 de julho de 2022)
4 “Haiti makes voodoo official”, BBC, 30 de abril de 2003, http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/2985627.stm (acessado em 27 de novembro de 2022).
5 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
6 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
7 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
8 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
9 “UN aid chief: Gangs control about 60% of Haiti’s capital”, Edith M. Lederer, AP News, 9 de dezembro de 2022, https://apnews.com/article/health-violence-united-nations-haiti-cholera-7afa870ae65e5db22d604ee58dccf472 (acessado em 11 de janeiro de 2023).
10 “UN aid chief: Gangs control about 60% of Haiti’s capital”, op. cit.
11 “Haitian bishops deeply saddened by the assassination of the president and the violence in the country”, ACN International, 9 de julho de 2021, https://acninternational.org/haitian-bishops-deeply-saddened-by-the-assassination-of-the-president-and-the-violence-in-the-country/ (acessado em 11 de janeiro de 2023).
12 “Haiti: Bishops warn of catastrophe”, ACN International, 12 de fevereiro de 2021, https://acninternational.org/haiti-bishops-warn-of-catastrophe/ (acessado em 11 de janeiro de 2023)
13 “Haiti – Social: Pope Francis prays for Haiti”, Haiti Libre, 5 de abril de 2021, https://www.haitilibre.com/en/news-33406-haiti-social-pope-francis-prays-for-haiti.html (acessado em 11 de janeiro de 2023).
14 “Agnes Bordeaux, de 80 años: ‘Pensé: Oh, nos van a matar y luego nos van a incinerar’”, Religión Digital, 23 de maio de 2021, https://www.religiondigital.org/america/haiti-religiosos-secuestrados-secuestradores-responsables-Rezamos-salgan-infierno_0_2339766015.html (acessado em 19 de julho de 2022).
15 “NOTE DES ÉVÊQUES CATHOLIQUES D’HAÍTI CONTRE LE KIDNAPPING”, Conferência Episcopal do Haiti, 13 de abril de 2021, https://media.acninternational.org/wp-content/uploads/2021/04/NOTE-DES-EVEQUES-CATHOLIQUES-DHAITI-CONTRE-LE-KIDNAPPING.pdf (acessado em 11 de janeiro de 2023).
16 Evens Sanon, “Catholic officials halt activity in Haiti for 9 kidnapped”, AP News, 21 de abril de 2021, https://apnews.com/article/latin-america-haiti-kidnapping-port-au-prince-europe-9cd7e6f7077009e30830f277ece721db (acessado em 19 de julho de 2022).
17 “NOTE DES ÉVÊQUES CATHOLIQUES D’HAÍTI CONTRE LE KIDNAPPING”, op. cit.
18 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Haití”, 2021, op. cit.
19 “‘Descent into hell’ – What the Catholic Church faces in Haiti”, The Pillar, 17 de abril de 2021, https://www.pillarcatholic.com/p/descent-into-hell-what-the-catholic (acessado em 19 de julho de 2022).
20 “Haiti: “Who will be next?”, ACN International, 16 de abril de 2021, https://acninternational.org/haiti-who-will-be-next/ (acessado em 12 de janeiro de 2023).
21 “Haiti: “Who will be next?”, op. cit.
22 “Haiti: “Who will be next?”, op. cit.
23 “COVID/ Ministerio de Relaciones Exteriores y de Culto. Nota de prensa respecto de los aforos para la celebración de cultos religiosos”, Boletín Jurídico del Observatorio de libertad religiosa de América Latina y El Caribe, n.º 8 (ano 16), junho de 2021, http://ojs.uc.cl/index.php/bjur/article/view/36905 (acessado em 6 de julho de 2022).
24 “Note des Évêque”, Conferência Episcopal do Haiti, 7 de julho de 2021, https://media.acninternational.org/wp-content/uploads/2021/07/Note-de-la-CEH-sur-lassassinat-du-Pre%CC%81sident-Jovenel-Moi%CC%88se.pdf (acessado em 11 de janeiro de 2023).
25 “Nord-Ouest: attaque contre un autobus de transport en commun, sept personnes libérées contre rançon, dont un prêtre catholique”, Le Nouveliste, 15 de julho de 2021, https://lenouvelliste.com/article/230425/nord-ouest-attaque-contre-un-autobus-de-transport-en-commun-sept-personnes-liberees-contre-rancon-dont-un-pretre-catholique (acessado em 18 de julho de 2022).
26 “HAITI: “The statistics are alarming, but they are no more than a hint of the suffering being endured by the population”, ACN International, 26 de agosto de 2021, https://acninternational.org/haiti-the-statistics-are-alarming-but-they-are-no-more-than-a-hint-of-the-suffering-being-endured-by-the-population/ (acessado em 12 de janeiro de 2023).
27 “Ataque terrorista a una iglesia protestante en Puerto Príncipe”, Religión Digital, 26 de setembro de 2021, https://www.religiondigital.org/mundo/Ataque-terrorista-protestante-Puerto-Principe_0_2381461843.html (acessado em 6 de julho de 2022).
28 “Haití: Asesinado el padre André Sylvestre, párroco de la iglesia Nuestra Señora de la Misericordia, en Robillard, Cabo Haitiano. Cuidaba a los niños huérfanos”, Vatican News, 8 de setembro de 2021, https://www.vaticannews.va/es/iglesia/news/2021-09/haiti-asesinado-padre-andre-sylvestre-cuidaba-ninos-huerfanos.html (acessado em 18 de julho de 2022).
29 “Misioneros cristianos son secuestrados en Haití”, ACI Prensa, 17 de outubro de 2021, https://www.aciprensa.com/noticias/misioneros-cristianos-son-secuestrados-en-haiti-46671 (acessado em 18 de julho de 2022).
30 “Liberan a los últimos 12 cristianos secuestrados por una banda criminal Haití”, ACI Prensa, 16 de dezembro de 2021, https://www.aciprensa.com/noticias/liberan-a-los-ultimos-12-cristianos-secuestrados-por-una-banda-criminal-haiti-45192 (acessado em 18 de julho de 2022).
31 Kelly Valencia, “Pastor shot and son killed in Haiti as 17 missionaries remain in captivity”, Premier Christian News, 13 de novembro de 2021, https://premierchristian.news/en/news/article/pastor-shot-and-son-killed-in-haiti-as-17-missionaries-remain-in-captivity (acessado em 19 de julho de 2022).
32 “Cientos honran a muertos en festival vudú en Haití”, Diario Libre, 1 de novembro de 2021, https://www.diariolibre.com/usa/actualidad/cientos-honran-a-muertos-en-festival-vudu-en-haiti-CE29696073 (acessado em 19 de julho de 2022).
33 José Luis Celada, “Los obispos de Haití lanzan un urgente llamamiento por Navidad”, Vida Nueva Digital, 24 de dezembro de 2021, https://www.vidanuevadigital.com/2021/12/24/los-obispos-de-haiti-lanzan-un-urgente-llamamiento-por-navidad/ (acessado em 27 de novembro de 2022).
34 “Haiti’s bishops make urgent appeal for unity”, ACN International, 9 de fevereiro de 2022, https://acninternational.org/haitis-bishops-make-urgent-appeal-for-unity/ (acessado em 10 de janeiro de 2023)
35 “El secuestro del sacerdote Whatner Aupont evidencia la crisis en Haití”, Ajuda à Igreja que Sofre, 6 de maio de 2022, https://acninternational.org/es/el-secuestro-del-sacerdote-whatner-aupont-evidencia-la-crisis-en-haiti/ (acessado em 18 de julho de 2022).
36 “Kidnapping of Fr Whatner Aupont highlights Haitian crisis”, ACN International, 6 de maio de 2022, https://acninternational.org/kidnapping-of-fr-whatner-aupont-highlights-haitian-crisis/ (acessado em 10 de janeiro de 2023).
37 Abigail Díaz, “Pastores llaman atención a Core Group por daños ‘casi irreparables’ a Haití”, El Nuevo Diario, 12 de maio de 2022, https://elnuevodiario.com.do/pastores-llaman-atencion-a-core-group-por-danos-casi-irreparables-a-haiti/ (acessado em 19 de julho de 2022).
38 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Haití”, 2021 Report, op. cit.
39 “Bassin-Bleu: un prêtre et trois autres personnes kidnappés dans l´enceinte de la paroisse de La Plate Neyrac”, Le Nouvelliste, 7 de junho de 2022, https://lenouvelliste.com/article/236255/bassin-bleu-un-pretre-et-trois-autres-personnes-kidnappes-dans-lenceinte-de-la-paroisse-de-la-plate-neyrac (acessado em 18 de julho de 2022).
40 “Plan Lea, Quién era Sor Luisa Dell´Orto”, Listín Diario, 28 de junho de 2022, https://planlea.listindiario.com/2022/06/quien-era-sor-luisa-dellorto/ (acessado em 18 de julho de 2022).
41 “Nun in Haiti gave her life ‘even to martyrdom’, Pope Francis says”, CNA, 26 de junho de 2022, https://www.catholicnewsagency.com/news/251644/nun-in-haiti-gave-her-life-even-to-martyrdom-pope-francis-says (acessado em 12 de janeiro de 2023).
42 “Haiti: Churches and institutions attacked as the country suffers violence of armed gangs and the indifference of the world”, ACN International, 13 de outubro de 2022, https://acninternational.org/kidnapping-of-fr-whatner-aupont-highlights-haitian-crisis/ (acessado em 12 de janeiro de 2023).
43 “Haiti: Churches and institutions attacked as the country suffers violence of armed gangs and the indifference of the world”, op. cit.
44 “Haiti: Churches and institutions attacked as the country suffers violence of armed gangs and the indifference of the world”, op. cit.
45 “La ONU está preocupada por el aumento de violencia en Haití”, Listín Diario, 17 de julho de 2022, https://listindiario.com/las-mundiales/2022/07/17/730489/la-onu-esta-preocupada-por-el-aumento-de-la-violencia-en-haiti (acessado em 19 de julho de 2022).
46 “ONU reporta por lo menos 234 muertos o heridos por violencia pandillera en Haití, entre 8 y 12 de julio”, Listín Diario, 16 de julho de 2022, https://listindiario.com/las-mundiales/2022/07/16/730399/onu-reporta-por-lo-menos-234-muertos-o-heridos-por-violencia-pandillera-en-haiti-entre-8-y-12-de-julio (acessado em 19 de julho de 2022).
47 “Gang Violence Intensifies Amid Political Instability”, ACLED, abril de 2022, https://acleddata.com/10-conflicts-to-worry-about-in-2022/haiti/mid-year-update/ (acessado em 12 de janeiro de 2023).
48 “UN aid chief: Gangs control about 60% of Haiti’s capital”, op. cit.
49 “Haiti ‘on the verge of an abyss’, warns UN rights chief”, UN News, 3 de novembro de 2022, https://news.un.org/en/story/2022/11/1130182 (acessado em 12 de janeiro de 2023).
50 “Final 12 kidnapped missionaries released by Haitian gang”, Christine Rousselle, CNA, 16 de dezembro de 2022, https://www.catholicnewsagency.com/news/249906/final-12-kidnapped-missionaries-released-by-haitian-gang (acessado em 12 de janeiro de 2023).
51 “Security Council open briefing on Haiti, 21 December, 3pm”, Gabinete Integrado das Nações Unidas no Haiti, 22 de dezembro de 2022, https://binuh.unmissions.org/en/security-council-open-briefing-haiti-21-december-3pm (acessado em 13 de janeiro de 2023).
52 “Haiti left with no elected government officials as it spirals towards anarchy”, The Guardian, 10 January 2023, https://www.theguardian.com/world/2023/jan/10/haiti-no-elected-officials-anarchy-failed-state (acessado em 13 de janeiro de 2023).
53 “HAITI: Analyse IPC de l’ Insécurité Alimentaire Aiguë”, The International Planning Committee for Food Sovereignty (IPC), setembro de 2022 a junho de 2023, https://www.ipcinfo.org/fileadmin/user_upload/ipcinfo/docs/IPC_Haiti_Acute_Food_Insecurity_2022Sept2023June_Snapshot_English.pdf (acessado em 13 de janeiro de 2023).

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ou somos irmãos, ou todos perdemos

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

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