Bahrein

LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO
RELATÓRIO 2023

POPULAÇÃO

1.697.765

ÁREA (km2)

771

PIB PER CAPITA

43.291 US$

ÍNDICE GINI

N/D

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Religiões

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

O Bahrein é um reino localizado no Golfo Pérsico governado pela dinastia sunita Al Khalifa. O artigo 2.º da Constituição de 2002 afirma: “A religião do Estado é o Islamismo. A sharia islâmica é a principal fonte de legislação.”1 O artigo 6.º afirma: “O Estado salvaguarda a herança árabe e islâmica.” A Constituição garante o direito de expressar e publicar opiniões, desde que estas não interfiram nas “crenças fundamentais da doutrina islâmica”. De acordo com o artigo 18.º: “Não haverá discriminação entre [cidadãos] com base no sexo, origem, língua, religião ou credo.” O artigo 22.º garante que “a liberdade de consciência é absoluta. O Estado garante a inviolabilidade do culto e a liberdade de realizar ritos religiosos, e procissões, e encontros religiosos de acordo com os costumes do país.”

O Bahrein é signatário do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. Mas a liberdade de religião, os direitos da família e a igualdade entre homens e mulheres não devem “afetar de forma alguma” as prescrições da sharia.

A conversão do Islã a outra religião não é explicitamente proibida por lei. Contudo, as consequências sociais e também legais de o fazer seriam enormes, de acordo com representantes da Igreja que deram entrevistas sob condição de não ser mencionado o seu nome. Um convertido do Islã perde quaisquer direitos a herdar bens e é ostracizado pela família. As atividades missionárias não muçulmanas entre muçulmanos não são autorizadas e as consequências pessoais para o missionário seriam graves.

Demonstrar desrespeito pelas religiões reconhecidas é punido ao abrigo do Código Penal do Bahrein.2 O artigo 309.º impõe multas e pena de prisão “a qualquer pessoa que cometa uma infração por qualquer método de expressão contra uma das religiões reconhecidas [ou] seitas, ou ridicularize os seus rituais”. O artigo 310.º, entre outras coisas, reserva o mesmo tratamento a “qualquer pessoa que cometa em público um insulto contra um símbolo ou uma pessoa que seja glorificada ou considerada sagrada para os membros de uma determinada seita”. O artigo 311.º também impõe multa ou pena de prisão “a qualquer pessoa que deliberadamente cause perturbações à realização de rituais religiosos por uma seita reconhecida ou à cerimônia de uma religião ou […] que destrua, danifique ou profane um local de culto ou uma seita reconhecida ou um símbolo ou outras coisas com inviolabilidade religiosa”.

Embora o Bahrein seja o único país do Golfo onde a Ashura (décimo dia do mês de Muharram) é um feriado oficial, só em 2019 é que os xiitas foram autorizados a comemorá-la publicamente.3

Para atuar no país, os grupos religiosos não muçulmanos são obrigados a registrar-se no Ministério do Trabalho e Desenvolvimento Social. Ao todo, estão registrados 20 grupos religiosos não muçulmanos, incluindo Igrejas cristãs e um templo hindu.4

Os cidadãos do Bahrein representam cerca de 52% da população residente5 do país e, destes, 99,8% são muçulmanos. Embora não haja números oficiais para a população xiita, calcula-se que ela constitua entre 55 a 65% e, em números absolutos, estes representam o dobro da população sunita. Há um pequeno número de cristãos, judeus, bahá’ís e hindus com cidadania do Bahrein. O Bahrein é, por isso, um dos poucos países do Golfo a permitir a presença de cidadãos não muçulmanos.6

A maioria dos Cristãos do Bahrein são descendentes de imigrantes que vieram entre 1930 e 19607 e que acabaram por obter a cidadania. A maioria eram originalmente cristãos árabes do Oriente Médio, embora alguns sejam provenientes da Índia.8 Os Cristãos, tanto locais como imigrantes, constituem cerca de 200 mil, 80 mil dos quais Católicos. Cerca de 80% pertencem ao rito latino, enquanto os restantes seguem o rito oriental.9

Há aproximadamente 19 Igrejas registradas.10 A primeira igreja cristã foi construída em 1905 por missionários norte-americanos pouco depois da sua chegada. Um ano mais tarde, a Igreja Evangélica Nacional tornou-se na primeira Igreja a disponibilizar serviços religiosos cristãos no Bahrein.11 Os Católicos podem utilizar três igrejas: a Catedral de Nossa Senhora da Arábia, situada em Awali, a Igreja do Sagrado Coração em Manama (construída em 1939) e uma casa de culto mais pequena partilhada com os Anglicanos em Awali.12

Existe uma pequena comunidade judaica13 com menos de 50 membros, na sua maioria descendentes de famílias que vieram do Iraque, Irã e Índia e que se estabeleceram no reino no início da década de 1900. Têm a sua própria sinagoga,14 que foi recentemente restaurada, e o seu próprio cemitério,15 e gozam de um certo estatuto social, político e financeiro. A comunidade judaica tem um representante entre os 40 membros da Shura ou Conselho Consultivo, a câmara superior da Assembleia Nacional do Bahrein. A comunidade foi inicialmente representada por Ebrahim Daoud Nonoo, e subsequentemente pela sua sobrinha, Houda Ezra Nonoo, uma mulher de negócios que foi a primeira mulher não muçulmana a dirigir uma organização de direitos humanos e a primeira mulher legisladora judia no Bahrein.16 A família Nonoo continua muito ativa tanto no Bahrein como nos Estados Unidos da América.17 Nancy Khadhori é a atual membro judia do Conselho da Shura.18 A comunidade expandiu-se recentemente na sequência dos Acordos de Abraão.

Incidentes
e episódios relevantes

De acordo com o Departamento de Estado Norte-Americano, em 2021, 26 indivíduos foram investigados por difamação de religiões, dois foram condenados por incitar ao ódio religioso e ao sectarismo e um por blasfêmia. No final de 2021, 15 outros casos ainda estavam a ser investigados.19

Em janeiro de 2021 foram criados dois conselhos independentes para gerir as dotações sunitas e jaafari (xiitas). Estes conselhos têm autoridade sobre os bens patrimoniais, incluindo as receitas e os locais de culto, e dependem do Ministério da Justiça, dos Assuntos Islâmicos e das Doações. O clérigo xiita exilado no Irã, xeque Isa Qassim, qualificou esta decisão como “ilegítima” e “hostil” à jurisprudência jaafari.20

De acordo com a organização Americans for Democracy & Human Rights in Bahrain (ADHRB), a família do clérigo xiita Zuhair Jasim Ashoor, também conhecido como Xeque Zuhair Jasim Abbas, que se encontrava preso, divulgou uma declaração em janeiro de 2021 na qual descrevia a tortura e o tratamento desumano de que foi vítima na prisão.21

Em fevereiro de 2021, foi criada22 a Associação das Comunidades Judaicas do Golfo (AGJC).23 Abrange os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein, o Kuwait, Omã, o Catar e a Arábia Saudita e tem a sua sede no Dubai. O Rabino Elie Abadie tornou-se o seu rabino sênior e o seu presidente é o cidadão do Bahrein, Ebrahim Dawood Nonoo.24

Os reclusos da prisão de Jaw iniciaram uma greve de fome em agosto de 2021, em protesto contra as condições da prisão, incluindo a discriminação religiosa.25 No entanto, segundo o Governo, existem salas especiais para os reclusos poderem prestar culto e rezar, independentemente da sua filiação religiosa. Este fato foi confirmado pelo Instituto Nacional dos Direitos Humanos (NIHR), embora este tenha sido criticado por estar demasiado ligado ao Governo.26

De acordo com um sítio de notícias iraniano, o Governo tomou medidas drásticas antes das cerimônias da Ashura, em agosto de 2021. Estas medidas incluíram importantes restrições à reunião, a proibição do uso de bandeiras negras que os xiitas erguem todos os anos para exprimir o seu pesar pelo martírio do neto do Profeta Maomé e a intensificação da presença da segurança.27 Em 2022 foram aplicadas restrições semelhantes.28

No dia 24 de agosto de 2021, apoiadores no Twitter declararam que as autoridades tinham convocado os cantores xiitas Mohamed al-Gallaf, Salih Sahwan, Hasan Norooz, Mahdi Sahwan e Sayed Ahmed al-Alawi devido a cânticos religiosos que cantaram durante a Ashura, e os clérigos Abdelmohsin al-Jamri, Mohamed al-Rayyash, Hani al-Banna e Aziz al-Khadhran devido a sermões que fizeram durante a Ashura. Foram libertados pouco tempo depois sem qualquer acusação.29

No âmbito dos Acordos de Abraão (setembro de 2020), o Bahrein normalizou as relações com Israel. A renovação e a reabertura da sinagoga de Manama,30 destruída em 1947, permitiu que a pequena comunidade judaica realizasse o seu primeiro sabbath na sinagoga em agosto de 2021, após 74 anos.31 Em outubro de 2021 foi celebrado no Bahrein o primeiro casamento judeu em mais de 50 anos.32

Em agosto de 2021, o filho do Rei Hamad, xeque Nasser bin Hamad Al Khalifa, participou na celebração do festival hindu de Onam.33

Em outubro de 2021, o presidente do Centro Mundial Rei Hamad para a Coexistência Pacífica,34 Shaikh Khalid bin Khalifa Al Khalifa, participou na comemoração do centenário da morte de Abdu’l-Baha, fundador da religião Bahá’í.35

De acordo com diferentes fontes, a pressão sobre clérigos, ativistas ou cidadãos xiitas aumentou durante o período em análise e, em certos casos, levou a detenções.36 Os incidentes de prisões e detenções de xiitas foram criticados por grupos de defesa dos direitos humanos.37

Em dezembro de 2021, o Projeto de Dados de Localização e Ocorrência de Conflitos Armados (ACLED) publicou um relatório em que descrevia as comemorações da Ashura como estando “enraizadas a nível comunitário e tendo um significado religioso, social e político”, uma vez que a população xiita é quase o dobro da população sunita. “[…] o que está no centro da disputa entre o regime sunita e os cidadãos xiitas é o potencial político da Ashura.” A Comissão registrou 84 ocorrências de repressão que visavam rituais relacionados com a Ashura, o que representa quase metade de todas as ocorrências de repressão registradas no país entre janeiro e outubro de 2021.38

Em dezembro de 2021, a Catedral de Nossa Senhora da Arábia39 foi consagrada. É a maior igreja católica da Península Arábica e a primeira catedral nova a ser construída na região em 60 anos.40 Situada em Awali, a cerca de 20 km de Manama, num terreno doado pelo Rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa, tem capacidade para 2.000 pessoas. Inclui uma área residencial para a cúria episcopal, uma casa de hóspedes e instalações educativas.41 Destina-se a servir de igreja principal para o Vicariato Católico Apostólico da Arábia do Norte (AVONA),42 que inclui o Kuwait, a Arábia Saudita e o Catar. No mesmo mês, o Governo atribuiu um novo terreno para um cemitério cristão em Salmabad.43 No final de 2021, o município de Awali ainda não tinha aprovado a construção de três outras igrejas cristãs propostas.44

No dia 13 de dezembro, a revista Vice publicou um artigo em que descrevia a relutância do Governo em reconstruir 38 mesquitas xiitas destruídas durante a revolta de 2011.45 O Governo do Bahrein respondeu aos editores explicando que “todas as 30 estruturas não licenciadas […] utilizadas para fins religiosos mencionadas no vosso inquérito foram regularizadas e reconstruídas de acordo com os padrões de outros locais de culto muçulmanos no Bahrein (mais de 1.456 mesquitas e 625 matams), exceto três que continuam em estudo”.46

Em novembro de 2022, o Papa Francisco visitou o Bahrein.47 Durante a visita histórica, considerada um passo muito positivo para o diálogo inter-religioso, o Papa falou da importância de a liberdade religiosa ser posta em prática “para que a liberdade religiosa seja completa e não se limite à liberdade de culto; para que a igualdade de dignidade e a igualdade de oportunidades sejam concretamente reconhecidas a cada grupo e a cada indivíduo; para que não existam formas de discriminação; e para que os direitos humanos fundamentais não sejam violados, mas promovidos”.48 O Papa Francisco insistiu ainda que “não é suficiente conceder licenças e reconhecer a liberdade de culto; é necessário alcançar a verdadeira liberdade religiosa”.49

Alguns dias antes da visita, Houda Nonoo, sobrinha do Rabino Ebrahim Dawood Nonoo e antiga embaixadora do Bahrein nos Estados Unidos, elogiou “o empenhamento do Bahrein na coexistência”.50 Após a visita foi anunciado um comunicado sobre o lançamento oficial da “Declaração do Bahrein”, que promove o diálogo inter-religioso e a paz entre as religiões. Prevê-se que o evento se realize em Roma, em fevereiro de 2023.51

Em março de 2023, três membros da Sociedade Al-Tajdeed, Jalal Al Qassab, Mohammed Redha e Redha Rajab, foram presos – condenados ao abrigo de uma lei que impede a “ridicularização” dos textos religiosos reconhecidos no Bahrein (ou seja, o Alcorão e a Bíblia) – por participarem num debate sobre o Islamismo.52 A Sociedade Al-Tajdeed é uma sociedade religiosa e cultural xiita que defende a discussão aberta de questões islâmicas. As ONG criticaram a condenação53 e apelaram à sua libertação,54 tendo os analistas afirmado que a decisão foi aplicada devido aos seus apelos a que haja reformas.55

No mesmo mês, o Instituto Internacional da Paz (IPI MENA), sedeado no Bahrein, organizou uma mesa redonda inter-religiosa subordinada ao tema “Solidariedade inter-religiosa e desafios globais à paz”. Participaram no evento uma dúzia de líderes ou representantes religiosos.56

Em maio de 2023 realizou-se em Manama a Segunda Conferência Bahrein-União Europeia da Liberdade de Religião e de Crença.57 A primeira conferência realizou-se em maio-junho de 2022.58

Perspectivas para a
liberdade religiosa

De um modo geral, as minorias religiosas não xiitas gozam de um certo grau de liberdade religiosa e de crença.

O mesmo não se pode dizer dos xiitas, que são numericamente mais numerosos do que qualquer outra comunidade religiosa no Bahrein. Embora tenham sido registradas melhorias, as organizações governamentais e não governamentais de defesa de direitos continuam lamentando a pressão constante exercida sobre esta comunidade religiosa. Dado que as filiações religiosas e políticas estão muitas vezes estreitamente ligadas, é difícil classificar todos os incidentes registrados como baseados exclusivamente na identidade religiosa.

Há razões para ter esperança na sequência da melhoria das relações entre a Arábia Saudita e o Irã, que poderá influenciar positivamente a situação dos xiitas no país. Atualmente, devido à discriminação contínua contra os xiitas, as perspectivas para a liberdade religiosa continuam fracas.

Notas e
Fontes

1 Bahrain 2002 (rev. 2017), Constitute Project, https://www.constituteproject.org/constitution/Bahrain_2017?lang=en (acessado em 27 de abril de 2023).
2Bahrain Penal Code, 1976, Nações Unidas, https://menarights.org/sites/default/files/2016-12/BHR_PenalCode_1976.EN_.pdf (acessado em 4 de maio de 2023).
3 Annual Report 2020, “Bahrain”, Comissão Americana da Liberdade Religiosa Internacional (USIRF), https://www.uscirf.gov/sites/default/files/Bahrain.pdf (acessado em 6 de maio de 2023).
4 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, Office of International Religious Freedom, 2 de junho de 2022, https://www.state.gov/reports/2021-report-on-international-religious-freedom/bahrain/ (acessado em 24 de abril de 2023).
5 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
6 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
7 Habib Toumi, “Religious freedom is what makes life great in Bahrain”, Gulf News, 7 de julho de 2017, https://gulfnews.com/news/gulf/bahrain/religious-freedom-is-what-makes-life-great-in bahrain-1.2054476 (acessado em 19 de abril de 2023).
8 Ibid.
9 “About Vicariato Apostólico da Arábia do Norte”, Vicariato Apostólico da Arábia do Norte (AVONA), http://www.avona.org/vicariate/vicariate_about.htm#.X3Hkr1P7SuW (acessado em 3 de maio de 2023).
10 “Bahrain: New cathedral to be Catholic headquarters for northern Persian Gulf”, World Watch Monitor, 19 de julho de 2018, https://www.worldwatchmonitor.org/coe/bahrain-new-cathedral-to-be-catholic-headquarters-for-northern-persian-gulf/ (acessado em 5 de maio de 2023).
11 Habib Toumi, “Religious freedom is what makes life great in Bahrain”, Gulf News, 7 de julho de 2017, https://gulfnews.com/news/gulf/bahrain/religious-freedom-is-what-makes-life-great-in bahrain-1.2054476 (acessado em 25 de abril de 2023).
12 “The Catholic Church in Bahrain”, Vicariato Apostólico da Arábia do Norte (AVONA), http://www.avona.org/bahrain/bahrain_about.htm#.YDrjSWj0nIU (acessado em 5 de maio de 2023).
13 Para uma breve história da comunidade judaica do Bahrein, ver “History of the Jews in Bahrain”, http://kosherdelight.com/Bahrain_History_of_the_Jews_in_Bahrain.shtml (acessado em 5 de maio de 2023); Ariel Schein, “Bahrain Virtual Jewish History Tour”, Jewish Virtual Library, https://www.jewishvirtuallibrary.org/bahrain-virtual-jewish-history-tour (acessado em 5 de maio de 2023).
14 Adam Valen Levinson, “Finding the Persian Gulf’s Only Synagogue”, HuffPost, 12 de junho de 2011, https://www.huffingtonpost.com/adam-valen-levinson/bahrain synagogue_b_1122579.html (acessado em 4 de maio de 2023).
15 Nick Webster, “Arabian Gulf’s only Jewish cemetery symbolises Bahrain’s rich cultural heritage”, The National, 4 de fevereiro de 2022, https://www.thenationalnews.com/weekend/2022/02/04/arabian-gulfs-only-jewish-cemetery-symbolises-bahrains-rich-cultural-heritage/ (acessado em 19 de abril de 2023).
16 Habib Toumi, op. cit.
17 Amy Spiro, “The Bahraini Jewish family making waves around the world”, Jewish Insider, 17 de setembro de 2020, https://jewishinsider.com/2020/09/the-bahraini-jewish-family-making-waves-around-the-world/ (acessado em 7 de maio de 2023).
18 “Jewish Bahrain Shura Council member supervised ‘Umm Haroun’ Series, contributed to finest details”, Bahrain Mirror, 6 de maio de 2020, http://bahrainmirror.com/en/news/57695.html (acessado em 6 de maio de 203).
19 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
20 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
21 “Profile in Persecution: Sheikh Zuhair Jasim Abbas (Ashoor)”, Americanos pela Democracia e Direitos Humanos no Bahrein, 21 de janeiro de 2021, https://www.adhrb.org/2021/01/profile-in-persecution-sheikh-zuhair-jasim-abbas-ashoor/ (acessado em 6 de maio de 203).
22 Seth J. Frantzman, “Associação das Comunidades Judaicas do Golfo celebrates one year anniversary”, The Jerusalem Post, 13 de fevereiro de 2022, https://www.jpost.com/middle-east/article-696360 (acessado em 7 de maio de 2023).
23 Associação das Comunidades Judaicas do Golfo, https://www.gulfjewish.org (acessado em 7 de maio de 2023).
24 “Ebrahim Dawood Nonoo”, Associação das Comunidades Judaicas do Golfo, https://www.gulfjewish.org/president/ (acessado em 6 de maio de 2023).
25 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
26 “Bahrain: A culture of impunity thriving at large under the kingdom’s façade”, Centro Europeu para a Democracia e os Direitos Humanos, https://www.ecdhr.org/?p=1048 (acessado em 6 de maio de 203).
27 “Attempts by Bahrain’s Ministry of Interior to Suppress Religious Freedoms During Ashura”, Americanos pela Democracia e Direitos Humanos no Bahrein, 24 de agosto de 2021, https://www.adhrb.org/2021/08/attempts-by-bahrains-ministry-of-interior-to-suppress-religious-freedoms-during-ashura/ (acessado em 19 de abril de 2023).
28 “Bahrain: Authorities Take down Ashura Manifestations from A’ali”, Bahrain Mirror, 3 de agosto de 2022, http://bhmirror.myeffect.net/en/news/61770.html (acessado em 19 de abril de 2023); “Fifth Day of Muharram: Removing Ashura Manifestations in Salman City and Al-Houra, Intensified Security Presence in Hamad Town”, Bahrain Mirror, 4 de agosto de 2022, http://bhmirror.myeffect.net/en/news/61778.html (acessado em 19 de abril de 2023).
29 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
30 Herb Keinon, “The Bahraini synagogue that was brought back to life”, The Jerusalem Post, 17 de março de 2023, https://www.jpost.com/diaspora/article-734658 (acessado em 8 de maio de 203).
31 “Bahrain’s Jews worship openly for the first time in decades”, The National News, 14 de setembro de 2021, https://www.thenationalnews.com/gulf-news/bahrain/2021/09/14/bahrains-jews-worship-openly-for-the-first-time-in-decades/ (acessado em 4 de maio de 203).
32 “First Jewish wedding held in Bahrain in 52 years”, Arab News, 11 de outubro de 2021, https://www.arabnews.com/node/1945886/offbeat (acessado em 6 de maio de 203).
33 “HH Sh. Nasser Hamad Al Khalifa celebrated Onam with his staffs”, Star Vision News, 23 de agosto de 2021, https://starvisionnews.com/hh-sh-nasser-bin-hamad-al-khalifa-celebrated-onam-with-his-staffs/ (acessado em 19 de abril de 2023).
34 King Hamad Global Centre for Peaceful Coexistence, https://kinghamadglobalcentre.com/ (acessado em 24 de abril de 2023).
35 “Bahrain’s religious tolerance, pluralism highlighted at Bahá’í Social Society commemoration”, Bahrain News Agency, 31 de outubro de 2021, https://www.bna.bh/en/HMKingissuesdecrees50,51,52/HMKingissuesdecrees50,51,52/BahrainsreligioustolerancepluralismhighlightedatBahSocialSocietycommemoration.aspx?cms=q8FmFJgiscL2fwIzON1%2BDke0ge94Eeqg%2FluLPOuspmo%3D (acessado em 15 de abril de 2023); “Bahrain: National gathering on coexistence honors ‘Abdu’l-Bahá”, Bahá’í World News Service, 5 de novembro de 2021, https://news.bahai.org/story/1546/ (acessado em 15 de abril de 2023).
36 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.; “Bahraini regime tightens crackdown on Shias ahead of Ashura commemorations”, 3 de agosto de 2022, https://www.presstv.ir/Detail/2022/08/03/686734/Bahraini-regime-steps-up-clampdown-on-Shia-mourners-ahead-of-Ashura (acessado em 6 de maio de 203).
37 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
38 “Religious Repression During Ashura Season: Cases From Bahrain, Iraq, and Yemen”, Dados de localização e ocorrência de conflitos armados, 16 de dezembro de 2021, https://acleddata.com/2021/12/16/religious-repression-during-ashura-season-cases-from-bahrain-iraq-and-yemen/ (acessado em 5 de maio de 203).
39 “The Story Behind the New Our Lady of Arabia Cathedral in Bahrain”, National Catholic Register, 27 de novembro de 2021, https://www.ncregister.com/cna/the-story-behind-the-new-our-lady-of-arabia-cathedral-in-bahrain (acessado em 4 de maio de 203).
40 Lisa Zengarini, “Bahrain inaugurates Cathedral of Mary Queen of Arabia”, Vatican News, 30 de novembro de 2021, https://www.vaticannews.va/en/church/news/2021-11/bahrein-inaugurates-cathedral-of-mary-queen-of-arabia.html (acessado em 8 de maio de 203).
41 “Multipurpose Building: The Bishop’s House and Pastoral Center”, http://bahraincathedral.org/?p=1851 (acessado em 6 de maio de 203).
42 Vicariato Apostólico da Arábia do Norte (AVONA), http://www.avona.org/ (acessado em 4 de maio de 203).
43 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
44 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
45 Sophia Smith Galer, “Bahrain Built a Massive Cathedral, But Still Won’’ Rebuild Shia Mosques”, Vice, 13 de dezembro de 2021, https://www.vice.com/en/article/wxdn99/bahrain-built-a-massive-cathedral-but-still-wont-rebuild-shia-mosques (acessado em 5 de maio de 203).
46 2021 Report on International Religious Freedom, “Bahrain”, op. cit.
47 https://bahrainpapalvisit.org/ (acessado em 19 de abril de 2023).
48 Carol Glatz, “In Bahrain, Pope calls for full religious freedom, no death penalty”, The Boston Pilot, 3 de novembro de 2022, https://thebostonpilot.com/article.php?ID=193558 (acessado em 17 de abril de 2023).
49 Deborah Castellano Lubov, “Pope at Bahrain Dialogue Forum: Religious leaders have duty to help humanity”, Vatican News, 4 de novembro de 2022, https://www.vaticannews.va/en/pope/news/2022-11/pope-at-bahrain-dialogue-forum-calls-for-peace.html (acessado em 7 de maio de 2023).
50 Houda Nonoo, “The Pope’s visit to Bahrain will be a celebration of the Kingdom’s commitment to coexistence”, Jewish News Syndicate, 26 de outubro de 2022, https://www.jns.org/opinion/the-popes-visit-to-bahrain-will-be-a-celebration-of-the-kingdoms-commitment-to-coexistence/ (acessado em 7 de maio de 2023).
51 Deborah Castellano Lubov, “‘Bahrain Document’ holds European launch in Rome to promote interreligious harmony”, Vatican News, 1 de fevereiro de 2023, https://www.vaticannews.va/en/world/news/2023-02/the-bahrain-document-promoting-harmony-among-religions-european.html (acessado em 7 de maio de 2023).
52 Sebastian Usher, “Bahrain jails men over YouTube discussion of Islam”, BBC, 30 de março de 2023, https://www.bbc.com/news/world-middle-east-65097629 (acessado em 5 de maio de 2023).
53 “Bahrain: 3 On Trial for Religious Dialogue”, Human Rights Watch, 28 de fevereiro de 2023, https://www.hrw.org/news/2023/02/28/bahrain-3-trial-religious-dialogue (acessado em 4 de maio de 2023).
54 “Bahrain: Open discussion of religion must not be criminalized”, Article 19, 30 de março de 2023, https://www.article19.org/resources/bahrain-open-discussion-of-religion-must-not-be-criminalised/ (acessado em 4 de maio de 2023).
55 James M. Dorsey, “Bahrain prosecutes religious reformers: traditionalists fight back”, Modern Diplomacy, 4 de março de 2023, https://moderndiplomacy.eu/2023/03/04/bahrain-prosecutes-religious-reformers-traditionalists-fight-back/ (acessado em 5 de maio de 2023).
56 “IPI MENA & Interfaith Representatives Call for Solidarity to Tackle Hate & Extremism Challenges”, International Peace Institute, 15 de março de 2023, https://www.ipinst.org/2023/03/ipi-mena-interfaith-representatives-call-for-solidarity-to-tackle-hate-extremism-challenges#2 (acessado em 5 de maio de 2023).
57 “Second Bahrain-EU Conference on Freedom of Religion and Belief opens”, Bahrain News Agency, 2 de maio de 2023, https://www.bna.bh/en/news?cms=q8FmFJgiscL2fwIzON1%2BDmCu1UhZdOvfY3yaQW5AhG0%3D (acessado em 7 de maio de 2023).
58 “EU-Bahrain Conference “Broadening the Tent: Freedom of Religion and Belief””, Parlamento Europeu, 31 de maio de 2022, https://www.europarl.europa.eu/mepdat/attach/28372_9beb42a5-3505-48a6-8200-91fb24b78b29_2.pdf (acessado em 7 de maio de 2023).

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Perseguição religiosa Discriminação religiosa Sem registros
Perseguição religiosa
Discriminação religiosa
Sem registros

ou somos irmãos, ou todos perdemos

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

Papa Francisco

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