Iêmen

LIBERDADE RELIGIOSA NO MUNDO
RELATÓRIO 2023

POPULAÇÃO

30.245.305

ÁREA (km2)

527.968

PIB PER CAPITA

1.479 US$

ÍNDICE GINI

36.7

POPULAÇÃO

30.245.305

ÁREA (km2)

527.968

PIB PER CAPITA

1.479 US$

ÍNDICE GINI

36.7

Religiões

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

O artigo 1.º da Constituição do Iêmen de 1991,1 que teoricamente se aplica às regiões controladas pelo Governo (apenas 20% a 30% da população), declara o país como um Estado árabe independente. O artigo 2.º nomeia o Islã como a religião do Estado. O artigo 3.º declara: “A sharia islâmica é a fonte de toda a legislação”.

O presidente deve ser um muçulmano que “pratique os seus deveres islâmicos” (artigo 107.º, alínea d). Embora os não muçulmanos possam candidatar-se à Câmara dos Representantes, devem “cumprir os seus deveres religiosos” (artigo 64.º, alínea b, n.º 4).

O presidente, o seu adjunto, os membros da Câmara dos Representantes, o primeiro-ministro e os membros do Governo, o presidente da câmara e os membros do Conselho Consultivo prestam juramento dizendo: “Juro, por Alá Todo-Poderoso, Aderir ao Alcorão (o Livro de Deus) e às tradições estabelecidas pelo Profeta Maomé” (artigo 160.º).2

Oficialmente, a “liberdade de pensamento e de expressão de opinião” está protegida no artigo 42.º “dentro dos limites da lei” e a Constituição declara que o Estado adere ao direito internacional em termos de direitos humanos.3 Na prática, nem a Constituição nem outras leis protegem a liberdade de religião, de crença ou de consciência. O proselitismo é proibido, bem como a conversão do Islã a outra religião. A ridicularização da religião também é proibida.4

Em geral, a construção de novos edifícios requer a aprovação do Governo, o que inclui implicitamente os locais de culto, embora não sejam especificamente mencionados.5

O artigo 52.º estabelece: “As residências, os locais de culto e as instituições de ensino têm um caráter sagrado que não pode ser violado através de vigilância ou busca, exceto nos casos previstos na lei.” O artigo 60.º (referindo-se implicitamente ao Islã) afirma: “A defesa da religião e da pátria é um dever sagrado, o dever militar é uma honra e o serviço nacional deve ser organizado por lei”.6

A educação religiosa islâmica é obrigatória nas escolas. Nas regiões controladas pelo Governo, as escolas devem oferecer o mesmo currículo aos alunos sunitas e xiitas.7 Nas zonas controladas pelos Houthis, são ensinados os princípios zaidis8.9 As escolas públicas não oferecem outras formas de educação religiosa. Há relatos de esforços contínuos dos Houthis para impor as suas práticas religiosas aos residentes não zaidis nas zonas do norte sob o seu controle, incluindo esforços para proibir a música, exigir que as mulheres10 usem véu integral e proibir a mistura de sexos nos cafés, a menos que os casais tenham filhos ou possuam uma licença de casamento.11

O Iêmen realizou três eleições legislativas após a unificação do Iêmen do Norte e do Iêmen do Sul em 1990, a última das quais em 2003.12 As eleições planeadas para 2009 foram canceladas devido a um litígio jurídico sobre a reforma eleitoral. O presidente Ali Abdullah Saleh demitiu-se em 2012. Foi substituído por Abdrabbuh Mansur Hadi, que foi eleito para um período de transição de dois anos à frente de um Governo de unidade nacional. Esta solução revelou-se de curta duração quando a principal força política dos Houthis, “Ansar Allah” – rebeldes xiitas houthis do antigo Iêmen do Norte –, se aliou ao antigo presidente Saleh e encenou uma tomada de poder armada contra o Governo em 2014. Hadi demitiu-se em janeiro de 2015 e fugiu para Aden. Consequentemente, os rebeldes tomaram a capital, Sanaa, e o palácio presidencial. O Governo saudita não tardou a intervir e, a 26 de março de 2015, a coligação liderada pela Arábia Saudita lançou uma operação militar denominada “Restaurar a Esperança” para reinstalar o presidente Hadi.13

Atualmente, o Governo internacionalmente reconhecido do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi “perdeu o controle sobre a maior parte da população, do território e das fronteiras da República do Iêmen”, com “grupos políticos, organizações militantes islâmicas e milícias, algumas patrocinadas por membros da coligação liderada pela Arábia Saudita, a assumirem o controle”.14 Os repetidos combates entre xiitas, sunitas, jihadistas e grupos tribais deixaram o país mais pobre do Oriente Médio num estado de guerra civil permanente.15

Um cessar-fogo apoiado pela ONU entrou em vigor em abril de 2022, mas não foi prorrogado até 2 de outubro de 2022.16

Em junho de 2015, a União Europeia impôs uma proibição de viajar ao líder houthi, Abdul Malik al-Houthi, e a Ahmed Ali Abdullah Saleh, filho do antigo presidente, e congelou os seus bens devido ao seu papel na destruição da paz e da estabilidade no Iêmen.17

Incidentes
e episódios relevantes

A guerra em curso18 entre a coligação liderada pela Arábia Saudita e os Houthis, apoiados pelo Irã, provocou uma das maiores crises humanitárias do mundo, incluindo um surto de cólera.19 De acordo com um relatório do UNFPA de 2022, o Iêmen sofre: “Conflitos violentos, um bloqueio econômico, o colapso da moeda, catástrofes naturais e a pandemia de COVID-19”, que deslocou 4,3 milhões de pessoas e obrigou quase três quartos da população (23,4 milhões de pessoas) a recorrer à ajuda humanitária.20 Organizações das Nações Unidas alertam para uma fome iminente.21

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o número total de casos suspeitos de cólera notificados entre outubro de 2016 e abril de 2021 foi estimado em 2,5 milhões de pessoas, incluindo quase 4.000 mortes relacionadas com a doença, com uma taxa de mortalidade de 0,16%.22

Os grupos religiosos minoritários, como os Bahá’ís, os Cristãos, os Hindus e os Judeus, relataram elevados níveis de assédio, especialmente nas zonas controladas pelos Houthis. Os Houthis prenderam numerosos bahá’ís, invadindo as suas casas e centros religiosos. Os Judeus, o único grupo autóctone não muçulmano, enfrentam um antissemitismo crescente, incluindo material didático antissemita, e tentativas de conversão forçada ao Islã. Devido ao conflito em curso, não foi possível acompanhar a situação dos muçulmanos ismaelitas.23

O Governo internacionalmente reconhecido do Iêmen foi enfraquecido pela insurreição houthi e não tem capacidade para fazer cumprir as leis. Oficialmente, a Constituição só se aplica às regiões sob controle governamental. As populações das regiões controladas pelos Houthis sofrem condições mais duras.

Embora grupos terroristas como a Al-Qaeda da Península Arábica (AQAP) ou o ISIS-Y24 A primeira parece ter sido enfraquecida, mas ainda está presente “nas províncias centrais e orientais. A sua prioridade é estabelecer o controle dos portos ao longo do Golfo de Aden e das infraestruturas petrolíferas e de gás”.25 De acordo com um relatório da ONU de outubro de 2021 sobre o Iêmen, o número de mortes arbitrárias, desaparecimentos, raptos e outros atos de violência cometidos por vários grupos continua a ser substancial.26 O relatório também enumera violações dos direitos de privacidade e limites à liberdade de expressão, imprensa, reunião, associação, religião e movimento.

De acordo com o Departamento de Estado norte-americano, no final de 2021, os Houthis controlavam um terço da parte ocidental do país27 onde 70% a 80% da população vive28 e podem enfrentar uma série de formas de perseguição. As comunidades religiosas são as que correm maior risco.

Talvez restem apenas 10 judeus no Iêmen. Em 2021, 13 judeus emigraram para o Egito. Outras famílias partiram para os Emirados Árabes Unidos. Segundo o Elie Abadie, rabino sênior do Conselho Judaico dos Emirados nos Emirados Árabes Unidos, as autoridades dos Emirados Árabes Unidos demoraram dois dias a responder ao seu pedido de autorização de entrada destas famílias e 10 dias a aplicar a decisão.29

O número exato de cristãos que permanecem no Iêmen é difícil de avaliar, mas a comunidade cristã está diminuindo devido à violência e à perseguição; sendo um país islâmico com leis de blasfêmia e apostasia em vigor, os Cristãos, os Judeus e os Bahá’ís, bem como outros grupos religiosos minoritários, são particularmente vulneráveis. Antes da tomada da capital Sanaa pelos Houthis, os Cristãos praticavam a sua fé em segredo nas suas casas em Sanaa, Taiz e Marib. Atualmente, a maioria dos Cristãos – estimados em cerca de 2.000, segundo o jornal saudita Asharq Al-Awsat – “emigrou do Iêmen e mudou-se para Beirute ou Chipre, antes de se mudar para outros países”.30 Estima-se que o número de Bahá’ís no Iêmen seja também de 2.000 e que sofram níveis semelhantes de perseguição.31

No dia 12 de janeiro de 2021, o ministro da Informação, da Cultura e do Turismo do Iêmen, Muammar Al-Eryani, escreveu no Twitter: “A milícia houthi apoiada pelo Irã continua a perseguir as minorias no julgamento ilegal de 24 membros da comunidade bahá’í, incluindo seis dos seus líderes deportados para fora do Iêmen após detenção e pilhagem dos seus bens em flagrante violação do direito humanitário (internacional)”.32 Em abril do mesmo ano, Al-Eryani emitiu uma declaração através da agência noticiosa oficial do Governo, Saba, condenando a perseguição dos Houthis aos Judeus e aos Bahá’ís. Em agosto de 2021, Al-Eryani escreveu: “Os membros da seita bahá’í foram sujeitos a terrorismo organizado pela milícia houthi”, acrescentando que o Governo condenou os Houthis por terem forçado a saída das últimas três famílias judias do país e pela detenção continuada de Levi Salem Musa Marhabi. No momento em que este artigo foi escrito, ele ainda estava preso, apesar da decisão do Tribunal de Recurso houthi de 2019 de o libertar.33

Em fevereiro, dois jornais de influência saudita noticiaram o destino dos Cristãos sob o jugo dos Houthis. Entre outros temas, os artigos abordavam as perseguições aos Cristãos e, mais especificamente, o caso de um convertido, Mushir Khalidi, que se tornou sacerdote. Segundo os autores, Khalidi e outros convertidos foram mantidos em prisão solitária e forçados a renunciar à sua fé. De acordo com a mesma fonte, o líder houthi Khaled al-Madani, responsável pelo controle dos chamados “sinais de ocidentalização”, está também encarregado de reprimir os Cristãos, de decidir quais as áreas profissionais em que as mulheres podem trabalhar e de examinar o código de vestuário.34

Em fevereiro, a administração Biden retirou formalmente da lista o movimento houthi do Iêmen como “organização terrorista estrangeira”. A medida inverteu a designação de Trump de 19 de janeiro, que as Nações Unidas e os grupos de ajuda humanitária tinham argumentado que corria o risco de agravar a terrível situação humanitária.35

Em fevereiro, a Comunidade Internacional Bahá’í publicou uma declaração informando que os Houthis continuavam a “intimidar e a pôr em perigo a vida dos Bahá’ís”. A declaração sublinhava o fato de 19 bahá’ís que tinham sido acusados, presos e expulsos do país deverem enfrentar um novo julgamento. Poderiam comparecer a esse julgamento e ser presos, ou não regressar ao Iêmen e ser acusados de serem fugitivos.36

Em abril, milicianos houthis apareceram nas redes sociais a fazer a saudação nazi e a gritar, entre outras coisas, “Alá é maior, morte à América, morte a Israel, amaldiçoar os Judeus, vitória do Islã”. Em novembro de 2020, um vídeo semelhante foi transmitido pela Embaixada do Iêmen em Washington.37

No dia 12 10 de junho, de acordo com um relatório da Coligação Iemenita para a Vigilância das Violações dos Direitos Humanos (YCMHRV), os Houthis atacaram uma mesquita no bairro de al-Mujama’a (província de Ma’rib) durante a hora da oração, matando 11 civis.38

Em um relatório publicado entre 10 de setembro e 1º de outubro pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Grupo de Eminentes Peritos Internacionais e Regionais sobre o Iêmen observou que o líder houthi, Abdul Malik al-Houthi, tinha declarado em março de 2021 sobre as comunidades bahá’ís e judaica: “Eles não querem coexistir… querem tirar a soberania do Islã”.39 O mesmo relatório investigou casos de crianças recrutadas pela coligação e pelo Governo iemenita para receberem formação na Arábia Saudita, bem como a detenção de crianças acusadas de estarem alegadamente ligadas à outra parte beligerante.40

No dia 6 de outubro, a organização anticapital baseada na Austrália, Eleos Justice, publicou um artigo sobre o líder iemenita bahá’í, Hamed Kamal bin Haydara. Haydara descreveu a sua própria provação e a forma como os Bahá’ís41 nas zonas controladas pelos Houthis são torturados e sofrem um “extermínio sistemático e silencioso”. Haydara foi detido em 2013, acusado de apostasia e espionagem em 2015 e condenado à morte em 2018. Foi libertado em 2020.42

No dia 31 de outubro, uma escola religiosa dominada pelos sunitas no distrito de Juba, na província de Ma’rib, foi atingida por mísseis lançados pelos Houthis. Dezenas de pessoas, incluindo crianças e mulheres, foram mortas e feridas.43

No dia 19 de janeiro de 2022, após os ataques de mísseis houthis contra os Emirados Árabes Unidos, o presidente Biden declarou que “a sua administração está a considerar a possibilidade de voltar a designar o movimento houthi do Iêmen como uma organização terrorista internacional”.44 Entre os apoiantes da redesignação contam-se os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e Israel, embora os opositores, incluindo a ONU, tenham alertado para o fato de a medida poder “precipitar o colapso da economia do Iêmen e acelerar a queda do país mais pobre da região para a fome”.45

No dia 26 de janeiro de 2022, o Painel de Peritos das Nações Unidas sobre o Iêmen enviou ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas um relatório de 300 páginas sobre a situação no país. Entre outras coisas, destacava a “perseguição sistemática” dos Judeus iemenitas pelos Houthis.46 No mesmo relatório, Abdul Malik al-Houthi afirmou que uma nação ocidental estava a tentar espalhar o Bahá’ísmo, a Ahmadiyya e o ateísmo no Iêmen, a fim de minar o Islã. Devido ao cargo ocupado pelo líder houthi, estas declarações encorajam a perseguição sistemática das minorias religiosas.47

Em uma entrevista em janeiro,48 o Vigário Apostólico da Arábia do Sul, D. Paul Hinder, descreveu a guerra como “um conflito silenciado”, lamentando a falta de vontade política para pôr fim à guerra, uma vez que há “menos interesses econômicos em jogo no Iêmen”.49 Concluiu alertando para o fato de a falta de atenção internacional ser “um autoengano fatal, porque o país tem uma posição estratégica. As potências regionais do Oriente Médio tomaram conhecimento, mas as outras parecem estar a dormir… Exceto se puderem vender armas!50

O bispo descreveu também a presença católica no país, referindo que na capital e em Al Hudaydah existem oito Irmãs Missionárias da Caridade e um sacerdote católico, “mas a situação de divisão e insegurança limita a sua atividade”.51

No início de abril, o Governo apoiado pela Arábia Saudita e os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, assinaram um acordo de cessar-fogo. A trégua foi renovada no dia 2 de junho por mais dois meses, mas foi anulada no dia 2 de outubro. O Conselho Norueguês para os Refugiados estima que as tréguas “resultaram numa redução de 50% das vítimas civis no primeiro mês”.52

De acordo com um relatório do Arab News de 17 de agosto, as crianças foram recrutadas pelos Houthis através de incentivos financeiros em “campos de férias” onde lhes foi ensinado que o “verdadeiro Islã” significava fidelidade aos Houthis e ódio a Israel e aos Estados Unidos.53 De acordo com um relatório de 29 de junho de 2021 da ONG Seyag Childhood Protection, sediada em Sanaa, a organização houthi recrutou pelo menos meio milhão de crianças em 2021 e treinou-as em 6.000 “campos de férias”.54

No dia 6 de outubro de 2022, a Comunidade Internacional Bahá’í dirigiu-se ao 51.º Conselho dos Direitos Humanos da ONU, explicando a situação dos Bahá’ís no Iêmen.55 Os representantes declararam: “Os Bahá’ís iemenitas continuam a ser sistematicamente perseguidos pelos Houthis simplesmente devido à sua filiação religiosa. Atualmente, 24 bahá’ís continuam a ser acusados. Os seis bahá’ís que foram injustamente detidos e torturados em Sanaa e mais tarde deportados do país foram agora rotulados pelas autoridades como fugitivos”.56

Em dezembro, as Nações Unidas estimaram que, desde a escalada dos combates em 2015, “cerca de 375 mil pessoas, ou seja, 1,25% da população total, foram mortas pela violência em tempo de guerra”, com mais de 11 mil crianças feridas ou mortas.57

Perspectivas para a
liberdade religiosa

A guerra civil em curso ameaça a coesão da sociedade iemenita e a segurança da sua população. A duração e a intensificação do conflito armado tornam cada vez mais difíceis as tratativas no âmbito nacional. Tirando partido da instabilidade social, política e de segurança do país, países estrangeiros e grupos islamistas radicais de diferentes áreas geográficas e tendências políticas e ideológicas transformaram o Iêmen em uma base para as suas operações. Os combates contínuos e as elevadas tensões continuam um motivo de preocupação, uma vez que afetam a vida de milhões de iemenitas.58 Enquanto durar o atual conflito, os direitos humanos e as liberdades, incluindo a liberdade religiosa, têm pouca ou nenhuma importância. As perspectivas para os iemenitas são negativas.

Notas e
Fontes

1 Yemen 1991 (rev. 2015), Constitute Project, https://constituteproject.org/constitution/Yemen_2015?lang=en (acessado em 21 de novembro de 2022).
2 Yemen 1971 (rev. 2015), Constitute Project, https://constituteproject.org/constitution/Yemen_2015?lang=en (acessado em 21 de novembro de 2022).
3 Yemen 1991 (rev. 2015), Constitute Project, op. cit. (acessado em 14 de janeiro de 2023)
4 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Yemen”, 2021 International Religious Freedom Report, Departamento de Estado Norte-Americano, https://www.state.gov/reports/2021-report-on-international-religious-freedom/yemen/ (acessado em 17 de outubro de 2022).
5 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Yemen”, 2021, op. cit.
6 Yemen 1991 (rev. 2015), Constitute Project, op. cit. (acessado em 14 de janeiro de 2023)
7 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Yemen”, 2021, op. cit.
8 “Zaydiyyah Islamic sect”, Encyclopaedia Britannica, https://www.britannica.com/topic/Zaydiyyah (acessado em 17 de outubro de 2022).
9 “Yemen’s War-torn Rivalries for Religious Education”, Carnegie Endowment for International Peace, 7 de junho de 2021, https://carnegieendowment.org/2021/06/07/yemen-s-war-torn-rivalries-for-religious-education-pub-84651 (acessado em 17 de outubro de 2022).
10 “Ansar Allah (Houthi) Group Practices Gravely Undermine Women’s Rights – ‘Moments of Hell !’”, Mwatana for Human Rights, 8 de março de 2022, https://mwatana.org/en/undermine-women/ (acessado em 17 de outubro de 2022).
11 Kamilia Al-Eriani, “The Houthis and the (In)Visibility of Piety: Reorienting Piety in North Yemen”, Jadaliyya, 11 de maio de 2021, https://www.jadaliyya.com/Details/42714 (acessado em 17 de outubro de 2022).
12 Stephen Day, “Yemen postpones its April 2009 parliamentary elections”, Middle East Institute, 2 de junho de 2009, http://www.mei.edu/content/yemen-postpones-its-april-2009-parliamentary-elections (acessado em 12 de outubro de 2022).
13 Centro de Ação Preventiva – Global Conflict Tracker, “War in Yemen”, Conselho de Relações Externas, 4 de maio de 2022, https://www.cfr.org/global-conflict-tracker/conflict/war-yemen (acessado em 17 de outubro de 2022).
14 “Yemen Country Report 2022”, BTI Transformation Index, Bertelsmann Stiftung, https://bti-project.org/en/reports/country-report/YEM (acessado em 15 de janeiro de 2023).
15 Para um enquadramento histórico, ver Fatima Abo Alasrar, “The Houthis’ war and Yemen’s future”, Instituto do Médio Oriente, 23 de setembro de 2022, https://www.mei.edu/publications/houthis-war-and-yemens-future (acessado em 17 de outubro de 2022).
16 “Yemen’s warring sides fail to extend UN-backed ceasefire”, France24, 3 de outubro de 2022, https://www.france24.com/en/middle-east/20221002-yemen-s-warring-sides-fail-to-extend-un-backed-ceasefire (acessado em 28 de outubro de 2022).
17 “Yemen: EU implements UN sanctions against Houthi leader and son of ex-President Saleh”, Conselho Europeu, Conselho da União Europeia, 8 de junho de 2015, https://www.consilium.europa.eu/en/press/press-releases/2015/06/08/yemen-un-sanctions/ (acessado em 15 de outubro de 2022).
18 Kali Robinson, “Yemen’s Tragedy: War, Stalemate, and Suffering”, Conselho de Relações Externas, 22 de agosto de 2022, https://www.cfr.org/backgrounder/yemen-crisis (acessado em 17 de outubro de 2022).
19 “Yemen Country Report 2022”, BTI Transformation Index, Bertelsmann Stiftung, https://bti-project.org/en/reports/country-report/YEM (acessado em 17 de outubro de 2022).
20 “Yemen: One of the world’s largest humanitarian crises”, Fundo das Nações Unidas para a População, 11 de outubro de 2022, https://www.unfpa.org/yemen (acessado em 15 de janeiro de 2023)
21 “Yemen Country Report 2022”, BTI Transformation Index, op. cit.
22 “Cholera Situation in Yemen April 2021”, Organização Mundial de Saúde, https://applications.emro.who.int/docs/WHOEMCSR434E-eng.pdf?ua=1 (acessado em 17 de outubro de 2022).
23 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
24 Ibid., “ISIS in Yemen: Caught in a Regional Power Game”, Newlines Institute, 21 de Julho de 2020, https://newlinesinstitute.org/isis/isis-in-yemen-caught-in-a-regional-power-game-2/ (acessado em 17 de outubro de 2022).
25 Elisabeth Kendall, “Where is AQAP Now?”, Sana’a Center, 21 de outubro de 2021, https://sanaacenter.org/publications/analysis/15357 (acessado em 17 de outubro de 2022).
26 “UNHCR Position on Returns to Yemen – Update”, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), outubro de 2021, p. 5, p. 8, https://www.refworld.org/pdfid/6171436e4.pdf (acessado em 17 de outubro de 2022).
27 “Mapping Territorial Control in Yemen”, Projecto de dados sobre localização e ocorrências de conflitos armados (ACLED), https://acleddata.com/mapping-territorial-control-in-yemen/ (acessado em 17 de outubro de 2022).
28 Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.
29 Mina Aldroubi, “Yemeni Jewish families under threat could be brought to UAE, says senior rabbi”, The National, 24 de janeiro de 2021, https://www.thenationalnews.com/uae/yemeni-jewish-families-under-threat-could-be-brought-to-uae-says-senior-rabbi-1.1151713 (acessado em 17 de outubro de 2022).
30 “Houthis Threaten Christians in Yemen with Same Fate as Priest Detained for 4 Years”, Asharq Al-Awsat, 9 de fevereiro de 2021, https://english.aawsat.com/home/article/2795051/houthis-threaten-christians-yemen-same-fate-priest-detained-4-years (acessado em 15 de janeiro de 2023)
31 “Yemen’s Baha’i community growing despite persecution”, Middle East Eye, 20 de junho de 2021, https://www.middleeasteye.net/news/yemens-bahai-community-growing-despite-persecution (acessado em 16 de janeiro de 2023)
32 Moammar Al-Eryani, Twitter, https://twitter.com/eryanim/status/1348978556492197888 (acessado em 17 de outubro de 2022).
33 “Libi Marhabi”, Comissão Americana da Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), https://www.uscirf.gov/religious-prisoners-conscience/forb-victims-database/libi-marhabi (acessado em 17 de outubro de 2022).
34 “Houthis Threaten Christians in Yemen with Same Fate as Priest Detained for 4 Years”, Asharq Al-Awsat, 9 de fevereiro de 2021, https://english.aawsat.com/home/article/2795051/houthis-threaten-christians-yemen-same-fate-priest-detained-4-years (acessado em 17 de outubro de 2022); “Yemeni Christian priest detained, tortured by Houthis for four years”, Arab News, 10 de setembro de 2021, https://www.arabnews.com/node/1806546/middle-east (acessado em 17 de outubro de 2022).
35 “Biden admin ends Trump-era Houthi ‘terrorist’ designation”, Joseph Stepansky, Al Jazeera, 16 de fevereiro de 2021, https://www.aljazeera.com/news/2021/2/16/biden-admin-ends-trump-era-houthi-terrorist-designation (acessado em 16 de janeiro de 2023)
36 “Houthi judicial farce puts Baha’i lives at risk in Yemen”, Baha’i International Community, 4 de fevereiro de 2021, https://www.bic.org/news/houthi-judicial-farce-puts-bahai-lives-risk-yemen (acessado em 17 de outubro de 2022).
37 “Houthi supporters hold Nazi salute, chant anti-America, anti-Semitic slogans in video”, Al Arabiya, 25 de abril de 2021, https://english.alarabiya.net/News/gulf/2021/04/25/Houthi-supporters-hold-Nazi-salute-chant-anti-America-anti-Semitic-slogans-in-video (acessado em 17 de outubro de 2022).
38 “Ma’rib: Civilians between Shelling and Mines”, Yemeni Coalition for Monitoring Human Rights Violations report, https://www.mofa-ye.org/Pages/wp-content/uploads/2021/09/MARIB-civilians-between-shelling-and-mines.pdf (acessado em 17 de outubro de 2022).
39 Grupo de peritos internacionais e regionais eminentes das Nações Unidas sobre o Iêmen , “Situation of human rights in Yemen, including violations and abuses since de setembro de 2014”, Conselho dos Direitos Humanos, 48.ª sessão (13 de setembro–1 de outubro de 2021), Annual Report of the United Nations High Commissioner for Human Rights and Reports of the Office of the High Commissioner and the Secretary-General, Gabinete do Alto Comissário para os Direitos Humanos (ACDH), 10 de setembro de 2021, p. 11, https://www.ohchr.org/sites/default/files/Documents/HRBodies/HRCouncil/GEE-Yemen/A-HRC-48-20-AUV.pdf (acessado em 17 de outubro de 2022).
40 Grupo de peritos internacionais e regionais eminentes das Nações Unidas sobre o Iêmen , “Situation of human rights in Yemen, including violations and abuses since de setembro de 2014”, Conselho dos Direitos Humanos, 48.ª sessão (13 de setembro–1 de outubro de 2021)”, Annual report of the United Nations High Commissioner for Human Rights and reports of the Office of the High Commissioner and the Secretary-General, Gabinete do Alto Comissário para os Direitos Humanos (ACDH), 10 de setembro -1 de outubro de 2021, p. 11, https://www.ohchr.org/sites/default/files/Documents/HRBodies/HRCouncil/GEE-Yemen/A-HRC-48-20-AUV.pdf (acessado em 17 de outubro de 2022).
41 Maysaa Shuja Al-Deen, Casey Coombs and Abdullah Olofi, “The Baha’is in Yemen: From Obscurity to Persecution and Exile”, Sana’a Center for Strategic Studies, 18 de junho de 2021, https://sanaacenter.org/publications/main-publications/14462 (acessado em 17 de outubro de 2022).
42 Christopher Alexander, “’Systematic and silent extermination’: interview with Hamed Kamal bin Haydara on the persecution of Baha’is in Yemen”, ELEOS, 6 de outubro de 2021, https://www.monash.edu/law/research/eleos/blog/eleos-justice-blog-posts/systematic-and-silent-extermination-state-sanctioned-persecution-of-bahais-in-yemen (acessado em 17 de outubro de 2022).
43 “Yemen war: Deadly missile attack on Marib religious school”, BBC News, 1 de novembro de 2021, https://www.bbc.com/news/world-middle-east-59118693 (acessado em 17 de outubro de 2022).
44 “Biden says administration mulling re-designating Yemen’s Houthis a terrorist group”, Jonathan Landay, Reuters, 20 de janeiro de 2022, https://www.reuters.com/world/middle-east/us-yemen-envoy-lenderking-visit-gulf-london-state-department-2022-01-19/ (acessado em 16 de janeiro de 2023)
45 “U.N. Pressures Biden Against Adding Yemen’s Houthi Rebels to Terrorist Blacklist”, Robbie Gramer e Colum Lynch, Foreign Policy, 16 de fevereiro de 2022, https://foreignpolicy.com/2022/02/16/un-biden-houthis-terrorist-blacklist/ (acessado em 16 de janeiro de 2023)
46 Painel de Peritos sobre o Iêmen , “Final report of the Panel of Experts on Yemen established pursuant to Security Council resolution 2140 (2014)”, Conselho de Segurança das Nações Unidas, 25 de janeiro de 2022, p. 44, https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N21/415/62/PDF/N2141562.pdf?OpenElement (acessado em 17 de outubro de 2022).
47 Painel de Peritos sobre o Iêmen , “Final report of the Panel of Experts on Yemen established pursuant to Security Council resolution 2140 (2014)”, Conselho de Segurança das Nações Unidas, 25 de janeiro de 2022, p. 45, https://documents-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/N21/415/62/PDF/N2141562.pdf?OpenElement (acessado em 17 de outubro de 2022).
48 Victoria Isabel Cardiel, “En Yemen no hay voluntad de llegar a una tregua honesta”, Alfa y Omega, 20 de janeiro de 2022, https://alfayomega.es/paul-hinder-en-yemen-no-hay-voluntad-de-llegar-a-una-tregua-honesta/ (acessado em 17 de outubro de 2022).
49 Linda Bordoni, “Yemen: Bishop Hinder denounces indifference to catastrophic scenario”, Vatican News, 26 de janeiro de 2022, https://www.vaticannews.va/en/church/news/2022-01/apostolic-vicar-yemen-hinder-interview-war-humanitarian-tragedy.html (acessado em 17 de outubro de 2022).
50 Linda Bordoni, “Yemen: Bishop Hinder denounces indifference to catastrophic scenario”, op. cit.
51 Linda Bordoni, “Yemen: Bishop Hinder denounces indifference to catastrophic scenario”, op. cit.
52 “Yemen truce extended in last-minute deal”, Deutsche Welle, 2 de junho de 2022; https://www.dw.com/en/yemens-warring-parties-agree-to-extend-truce-un/a-62014061 (acessado em 16 de janeiro de 2023)
53 Saeed Al-Batati, “Thousands of Yemeni children brainwashed in Houthi ‘summer camps’”, Arab News, 17 de agosto de 2021, https://www.arabnews.com/node/1912296/middle-east (acessado em 17 de outubro de 2022).
54 “Yemen: half a million children were recruited”, Seyag Childhood Protection, https://seyaj.org/news/p1846.html (acessado em 17 de outubro de 2022).
55 “HRC 51 Item 10, General Debate”, Baha’i International Community, 6 de outubro de 2022, https://www.bic.org/statements/hrc-51-item-10-general-debate (acessado em 17 de outubro de 2022).
56 “HRC 51 Item 10, General Debate”, Baha’i International Community, op. cit.
57 “Yemen sees little hope for end to war in 2023”, Kersten Knipp, Deutsche Welle, 26 de dezembro de 2022, https://www.dw.com/en/yemen-sees-little-hope-for-end-to-war-in-2023/a-64125160 (acessado em 16 de janeiro de 2023)
58 “Rebuilding people’s lives in Yemen through mental health support”, Médicos Sem Fronteiras, 10 de outubro de 2022, https://www.msf.org/rebuilding-peoples-lives-yemen-through-mental-health-support (acessado em 17 de outubro de 2022).

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ou somos irmãos, ou todos perdemos

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

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