Um ano atrás, 4 de setembro de 2016, dia da canonização de Madre Teresa de Calcutá. Ela tornou-se um ícone da caridade para o nosso tempo. O fundador da Ajuda à Igreja que Sofre, o Pe. Werenfried van Straaten, visitou Madre Teresa na Índia ainda em 1959 e foi um dos primeiros a escrever sobre ela em toda a Europa. Hoje, não existe praticamente ninguém que não conheça essa “Santa das Sarjetas”, como ela era chamada.

 

Em 1985, Pérez de Cuéllar, o então Secretário-Geral da ONU saudou assim Madre Teresa, perante a Assembleia Geral das Nações Unidas: “Não creio que eu precise apresentá-la. Ela não precisa de palavras. Ela precisa de ações. O melhor que posso fazer é prestar-lhe o devido tributo, afirmando que ela é mais significativa do que eu, mais significativa do que todos nós. Ela é as Nações Unidas. Ela é a paz no mundo.” Sim, as ações de amor são ações de paz, como enfatizou a Madre Teresa muitas vezes. E o amor começa em casa.

“Hoje, o mundo parece estar de cabeça para baixo; há tanto ódio, tantas mortes, tanta insatisfação, porque o mundo de amor, paz e alegria das famílias está despedaçado”, queixava-se Madre Teresa. Ela considerava a falta de amor e união na família como a verdadeira grande pobreza que precisa ser combatida. Sem a ternura, o perdão, a atenção recíproca, a fidelidade e a solicitude desinteressada, que se aprendem e se praticam na família, não é possível que haja paz no mundo.

Em casa, na família, na comunidade ou no trabalho, com aqueles que estão mais próximos de nós, é onde se comprova a sinceridade do amor. Madre Teresa estava convencida de que amar quem está mais próximo de nós é o caminho para mudar o mundo. Para ela, o lar é um lugar que precisa ser caracterizado por três letras: CAC. O primeiro ‘C’ significa compreensão, ‘A’ significa apreço e o outro ‘C’, consideração. A vida cotidiana oferece muitas ocasiões para a prática dessas expressões básicas de amor, através de pequenos gestos ocultos. Temos de aprender a ser motivo de alegria uns para os outros. Isso não é tão simples, e a família também pode se tornar um lugar onde se experimentam feridas profundas. Mas Madre Teresa estava convencida de que a oração em comum pode superar todas as dificuldades. Se a família não encontrar tempo para Deus, não encontrará tempo para os outros.

“Eu rezo por vocês, para que continuem semeando paz e fraternidade, para a glória de Deus e para o bem das pessoas”, escreveu um dia Madre Teresa para a nossa Obra. Com a ajuda de vocês, amigos, podemos prosseguir com esta obra de caridade.

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