O oposto de amor não é ódio, mas indiferença. É o que nos ensina o padre da Igreja de São Tomás de Aquino. Podemos nós, ficarmos indiferentes diante das necessidades?

Com certeza não. Mas, o que fazemos? A exemplo das Irmãs da Sagrada Família da Igreja greco-católica em Lviv, na Ucrânia, nós não podemos ir com elas para as escolas e dar aulas para jovens e crianças. Muito menos podemos passar a noite como elas em sofás-camas num mesmo quarto porque os outros ambientes do mosteiro são frios e úmidos demais nesta estação do ano. Também não podemos prestar assistência e cuidados às 15 irmãs idosas que serviram a Igreja com fidelidade nos tempos soviéticos.

Mas podemos contribuir em suas necessidades, como na compra e instalação de janelas que vedam de forma eficaz, como, também, na reforma do telhado que não permite o frio entrar. As 81 irmãs mais jovens (de 23 a 39 anos) ganham de 160 a 190 reais por mês, dando aulas. Isso mal dá para viver, quanto mais para reformar a capela do mosteiro, única igreja existente nesse bairro da cidade. A ajuda será um verdadeiro gesto de amor.

Já em outras freguesias, podemos oferecer calor, no real sentido da palavra, às Irmãs Franciscanas pedagogas em Jajce, na Bósnia-Herzegovina e em Almaty, no Cazaquistão. Em Jajce, grande parte dos poucos rendimentos das freiras vão para aquecer a casa, cujo isolamento térmico deve ser refeito com urgência. E em Almaty, até mesmo as leis federais exigem a renovação do sistema de aquecimento. Já em Zhitnitsa, na Bulgária, por causa das muitas viagens para atender idosos, jovens e doentes, para ir às escolas e jardins de infância, as três franciscanas precisam de um carro que funcione e que não precise a toda hora ser levado para o conserto.

Tudo isso é participação, colaboração em obras de caridade assistidas pela AIS. É impossível prever o efeito. O Papa Francisco o expressa assim: “O mais pequenino dos nossos gestos de amor tem efeitos positivos para todos”.

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