A busca de Deus é uma real constante do coração humano. A presença dos mitos, das crenças e das religiões nada mais é do que a busca pela eternidade, presente na história dos povos e das civilizações.

Este é apenas o editorial do Boletim de Junho de 2009.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

Por caminhos diferentes o coração humano aspira a se encontrar com Deus. Cada um de nós é na vida um eterno peregrino de si mesmo. Na verdade, nada nos basta, nada nos sacia plenamente no tempo. Somos seres finitos aspirando para o infinito: Deus. Mas, o que mais nos toca e emociona é reconhecer que temos um Deus apaixonado, um Deus que amou a humanidade desde sempre e para sempre. E descobrir que temos um Deus comprometido com nossa vida, sorte e destino é descobrirmos que somos preciosamente amados por Ele. E mais, Deus tem pressa em partilhar sua vida e amor conosco. Ele deseja e quer nos dar vida e vida plena, (Jo 10,10). Esta é a grande verdade. Cristo revelou que somos imensamente amados e amadas por Deus. E sabemos que, quem se descobre amado se transforma, acredita na vida e se salva.

A Bíblia e os Evangelhos, como as Cartas Apostólicas, nos mostram que a aspiração interna de nosso coração para a comunhão com Deus é uma iniciativa gratuita do amor de Deus por nós. Deus é Quem sempre nos procurou e nos procura por primeiro. “Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos Ele amado por primeiro e enviado seu Filho para expiar nossos pecados” (1Jo 4,9s).

O cristianismo é a religião do Deus enamorado, apaixonado e comprometido com a sorte e o destino de cada pessoa. É a revelação do Deus que não tem limites em seu compromisso de amor pelos homens. Sim, Deus nos amou incansavelmente através dos tempos, mas particularmente nos amou e nos ama através de seu único Filho amado, Jesus, que se tornou um de nós, Pessoa humana, Deus Homem.

Jesus é a encarnação viva do amor eterno de Deus Pai que se fez presença humana para nos salvar. Em Jesus, o horizonte de nossa humanidade se valorizou e se abriu em dimensões de eternidade. Através da encarnação, da vida, da paixão, da morte e da ressurreição de Jesus a nossa aspiração pela eternidade deixou de ser sonho para ser promessa de Deus.

A AIS Brasil nada mais busca ser do que o próprio amor de Cristo no amor aos mais pequeninos e feridos de nosso tempo. “Na verdade, tudo o que fizerdes ao menor dos meus, é a Mim mesmo que o fareis” (Mt 25,40). Por isso, no mês de junho, através da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, devemos sempre mais tornar vivo em nós neste mesmo amor.

Enfim, nossa aspiração para a eternidade deixou de ser apenas uma possibilidade ou sonho, mas tornou-se promessa da salvação de Deus para todos que amam e seguem Jesus. Não caminhamos mais para o desconhecido, mas em Cristo caminhamos para o encontro da plena vida, de Deus e da eternidade.

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