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Apaixonados por Cristo na Nigéria

15 de março de 2023

“Anseio pela amizade com Cristo; quero estar ‘apaixonado’ por Cristo. Sinto que não poderia fazer nada melhor do que me tornar um padre católico.” Esta resposta foi dada por um seminarista nigeriano, quando perguntado por que ele quer se tornar sacerdote.

Ser padre na Nigéria é um ato de grande coragem. Isso porque os sacerdotes do país estão se tornando cada vez mais vítimas de sequestros e assassinatos. Muitas vezes também seus familiares são contrários à entrada de um jovem no seminário. “Minha avó só deu seu consentimento entre muitas lágrimas”, confessa um deles.

O seminarista Michael Nnadi, de 18 anos, pagou com a própria vida a sua fidelidade a Cristo. Em janeiro de 2020, ele foi raptado do seminário de Kaduna, juntamente com mais três seminaristas. Três semanas mais tarde, ele foi encontrado morto, enquanto seus companheiros de cativeiro haviam sido libertados. Seu assassino, capturado mais tarde, declarou que Michael não parava de pregar o Evangelho de Jesus Cristo e de o alertar para abandonar o “caminho do mal”. Por essa razão Michael morreu.

Chamado a receber a coroa do martírio

Para muitos nigerianos, Michael Nnadi é um modelo a ser seguido. Alguns já pedem a sua intercessão desde agora e esperam em breve a sua beatificação. O bispo Matthew Hassan Kukah, da diocese de Sokoto, disse por ocasião do seu funeral: “Estamos honrados por nosso filho ter sido chamado para receber a coroa do martírio quando ainda estava bem no início de seu caminho para o sacerdócio. Somos gratos pelo fato de Jesus, o Sumo Sacerdote, tê-lo chamado para estar ao lado de seus anjos, antes mesmo de ele poder subir ao altar aqui na terra. Ele foi levantado, ainda antes que suas mãos pudessem levantar o cálice sagrado. Se o seu sangue puder trazer salvação para a nossa nação, então seus assassinos nunca terão a última palavra”.

De fato, as vocações não diminuíram por conta de toda a violência no país: 39 jovens de Sokoto – diocese de origem de Michael Nnadi – se preparam atualmente para a ordenação sacerdotal; também na diocese de Yola, são 47 os seminaristas; o aumento também é percebido em outras dioceses da Nigéria.

Nos últimos cinco anos, a ACN pôde ajudar na formação de 2.954 seminaristas na Nigéria. Um auxílio que permanece extremamente necessário. Por isso, com a sua doação, queremos manter o nosso compromisso na formação desses futuros padres da Nigéria.

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“Anseio pela amizade com Cristo; quero estar ‘apaixonado’ por Cristo. Sinto que não poderia fazer nada melhor do que me tornar um padre católico.” Esta resposta foi dada por um seminarista nigeriano, quando perguntado por que ele quer se tornar sacerdote.

Ser padre na Nigéria é um ato de grande coragem. Isso porque os sacerdotes do país estão se tornando cada vez mais vítimas de sequestros e assassinatos. Muitas vezes também seus familiares são contrários à entrada de um jovem no seminário. “Minha avó só deu seu consentimento entre muitas lágrimas”, confessa um deles.

O seminarista Michael Nnadi, de 18 anos, pagou com a própria vida a sua fidelidade a Cristo. Em janeiro de 2020, ele foi raptado do seminário de Kaduna, juntamente com mais três seminaristas. Três semanas mais tarde, ele foi encontrado morto, enquanto seus companheiros de cativeiro haviam sido libertados. Seu assassino, capturado mais tarde, declarou que Michael não parava de pregar o Evangelho de Jesus Cristo e de o alertar para abandonar o “caminho do mal”. Por essa razão Michael morreu.

Chamado a receber a coroa do martírio

Para muitos nigerianos, Michael Nnadi é um modelo a ser seguido. Alguns já pedem a sua intercessão desde agora e esperam em breve a sua beatificação. O bispo Matthew Hassan Kukah, da diocese de Sokoto, disse por ocasião do seu funeral: “Estamos honrados por nosso filho ter sido chamado para receber a coroa do martírio quando ainda estava bem no início de seu caminho para o sacerdócio. Somos gratos pelo fato de Jesus, o Sumo Sacerdote, tê-lo chamado para estar ao lado de seus anjos, antes mesmo de ele poder subir ao altar aqui na terra. Ele foi levantado, ainda antes que suas mãos pudessem levantar o cálice sagrado. Se o seu sangue puder trazer salvação para a nossa nação, então seus assassinos nunca terão a última palavra”.

De fato, as vocações não diminuíram por conta de toda a violência no país: 39 jovens de Sokoto – diocese de origem de Michael Nnadi – se preparam atualmente para a ordenação sacerdotal; também na diocese de Yola, são 47 os seminaristas; o aumento também é percebido em outras dioceses da Nigéria.

Nos últimos cinco anos, a ACN pôde ajudar na formação de 2.954 seminaristas na Nigéria. Um auxílio que permanece extremamente necessário. Por isso, com a sua doação, queremos manter o nosso compromisso na formação desses futuros padres da Nigéria.

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