Quando fundou a Ordem Dominicana dos Pregadores, São Domingos de Gusmão tinha como motivação a formação na fé para todos, mesmo para as pessoas mais simples.

Formação é questão de sobrevivência para os cristãos do Oriente Médio: sem o conhecimento, inclusive da própria fé, eles não podem subsistir em um ambiente majoritariamente islâmico. Por isso, as escolas, universidades e jardins de infância são de grande importância. A formação é a base do futuro para os cristãos no Iraque.

Já são dezenas de milhares de cristãos que retornaram à planície de Nínive, sua terra natal, anos após a fuga. As casas foram reformadas, graças também à generosidade de vocês. As ruínas do passado, em grande parte, desapareceram. O que está em jogo agora é o futuro, sobretudo das crianças. Sem oportunidades de educação para elas, ninguém volta. Por isso, a ACN está apoiando a reforma da escola de ensino fundamental em Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque. Já nas cidades menores, os jardins de infância católicos – sob os cuidados das Irmãs Dominicanas – têm a importante função de preparar as crianças para a vida em sociedade e incitar nos pequenos a vivência da fé cristã.

É hora de voltar

Em Batnaya, os católicos caldeus viveram por 270 anos, e há seis anos fugiram dos terroristas do Estado Islâmico. Hoje 75 famílias voltaram a viver lá e o pároco da pequena comunidade espera mais 150 famílias nos próximos meses, porque a infraestrutura está se erguendo das ruínas. Existe um Posto de Saúde, o abastecimento de água e de eletricidade está assegurado, e em breve se espera ouvir de novo as vozes alegres das crianças no jardim de infância. Este prédio foi totalmente destruído, mas é justamente; o jardim de infância das Irmãs Dominicanas um grande sinal para os refugiados de que a Igreja está presente e pretende ficar. Batnaya vive. É hora de voltar.

Sem a ajuda da ACN, não será possível reconstruir o jardim de infância. Ele representa mais que um abrigo e acesso a formação das crianças, representa o futuro da comunidade cristã no Iraque. Será também ali que as crianças conhecerão mais profundamente a própria fé e a como vivê-la harmoniosamente na sua sociedade. Depende de nós!

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