Entre as dificuldades que o Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, deverá enfrentar nos próximos tempos está a capacidade de acolher milhares de imigrantes do norte do Sudão. Desde Outubro de 2010 até hoje cerca de 300 mil pessoas voltaram ao Sudão do Sul, que celebrou neste domingo, 9 de Julho, a sua independência.
“Também na minha diocese se verifica o regresso dos imigrantes do Norte”, afirma Dom Edward Hiiboro Kussala, Bispo de Tombura-Yambio. “Em Maio foram registradas, somente na minha diocese, 7 mil pessoas que voltaram do Norte, mas a previsão é que o número cresça ainda mais nos próximos meses.
Outro problema que deverá ser enfrentado pelo novo estado do Sudão do Sul é o da insegurança, que afeta várias áreas do país. Na diocese de Tombura-Yambio a insegurança é causada em primeiro lugar pela presença de guerrilheiros do Exército de Resistência do Senhor (LRA).
“Há uma semana, os guerrilheiros do LRA atacaram um povoado, onde mataram duas pessoas e sequestraram outras três”, sublinha o bispo. Mesmo com todos estes problemas, “na minha diocese vive-se um clima de festa”, reconhece Dom Kussala.
“Na tarde do dia 6, três dias antes da cerimônia da independência, foi realizado um momento de oração para pedir a ajuda do Senhor para o novo Estado. Todos falam da independência e, mesmo diante de tantos problemas, ninguém tem medo do futuro e a esperança é grande”. Mas há também sinais contraditórios neste discurso otimista.
As autoridades de Cartum decidiram, entretanto, fechar seis jornais de empresários do sul, fazendo temer eventuais represálias sobre um milhão de sul-sudaneses que vivem do outro lado da fronteira.
O novo país conta com importantes recursos petrolíferos, que são um garantia de estabilidade econômica, mas também pode vir a se revelar como fonte de novos conflitos no futuro.
Tanto o Sudão do Norte como do Sul são países prioritários para a Ajuda à Igreja que Sofre. A AIS fornece suporte fundamental para milhares de crianças deslocadas, auxílio para os sacerdotes, veículos e outros transportes para o clero e religiosos, ajuda para irmãs religiosas, catequistas e outros em formação e construção de edifícios de igreja.
A ajuda da AIS tornou-se mais urgente durante a guerra civil do Sudão 1983-2005 – o mais longo conflito deste tipo na África. Mais de três milhões foram mortos e outros milhões ficaram desalojados e/ou fugiram para o estrangeiro.
Eco do Amor
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QUE AS PESSOAS AJUDEM OS MISSIONARIOS NO QUE PUDEREM, JA QUE NÃO PODEMOS ESTAR LA, E QUE DEUS PROTEJA ESSA NAÇÃO TÃO SOFRIDA, ESTAS CRIANÇAS QUE TEEM TÃO POUCO
Diante de tanta miséria e fome, eu peço ao Senhor Jesus que atenda aos pedidos dessas Almas irmas que sofrem e clamam por bençãos.
PAZ E BEM…NÓS QUE VIVEMOS NUM PAÍS LIVRE ,DEVEMOS DAR VALOR PELA PAZ QUE TEMOS AQUI….ENQUANTO MUITOS ,EM PAÍSES DOMINADOS POR TERRORISMOS,INTOLERÂNCIA RACIAL E RELIGIOSA..QUE SÃO PERSEGUIDOS E MORTOS POR SEREM CATÓLICOS…PORQUE NÃO DÃO VALOR A LIBERDADE QUE TEM…NOSSA SENHORA APARECIDA CUIDA DESTE POVO INGRATO..AMEM