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Carta para o Menino Jesus

5 de dezembro de 2018

Dezembro de 2018.
Querido Menino Jesus,

Esperando contar com a compreensão de nossos “caros amigos” e leitores do “Eco do Amor”, eu gostaria de escrever a carta de Natal deste ano diretamente para Ti. Eu sei que muitas crianças só enviam estas cartas de Natal para garantir os almejados presentes de Natal; eu mesmo tenho dúvida se esta minha carta seja tão somente uma brincadeira. Mas não é. E a dúvida só mostra o quanto é frágil a minha fé. Contudo, a festa de Natal e os tempos em que vivemos hoje são sérios demais para dispor de pouca fé. É hora de conversar bem honestamente contigo, como com um bom amigo.

Querido Menino Jesus, existe muita escuridão nas famílias, no mundo e até mesmo na tua Igreja, aquela que deveria ser a Luz do mundo. Nós tentamos iluminar a nossa escuridão com as luzes artificiais dessa época, mas a verdade é que o nosso olhar escurece ainda mais. Não vemos mais o céu e a estrela de Belém, que haveria de nos indicar o caminho. Sim, o teu nascimento no estábulo em Belém foi um acontecimento importante para a humanidade, mas as trevas não compreenderam (cf. Jo 1,5). Por isso eu gostaria de pedir apenas uma coisa: sentir aquela grande alegria que encheu os três reis magos do Oriente quando viram a estrela que os conduziu a Ti e à tua Mãe. Desejo essa alegria transbordante, infantil, que também os anjos proclamaram aos pastores e que é tão raro encontrar hoje. Essa alegria libertadora de Te sentirmos perto de nós, de sermos filhos de Deus, pessoas humanas. Sem essa alegria, nos entorpecemos com todo o consumismo que a indústria natalina produz.

Querido Menino Jesus, dê-me a alegre certeza de que sobre o caminho da minha vida está a feliz constelação de Belém. Quando lhe peço esta alegria, não espero uma vida confortável e feliz, que dispense a superação diária do meu egoísmo, mas a garantia de que afastará todas as trevas e transformará o meu pecado. Somente essa alegria pode realmente ser compartilhada com os outros. E quando isso acontece, ela retorna ainda maior para nós. Ela é o verdadeiro presente de Natal. Ela pode ser comunicada de uma forma muito simples, por meio de um sorriso, de uma oração, pela compaixão, por uma pequena ajuda, através do perdão.

Quero te agradecer, Jesus, por poder colaborar na grande família ACN, que quer comunicar ao mundo inteiro a maior de todas as alegrias: Tu – um Deus bom, que nos ama, que nos conhece, que se encarnou. Vimos a tua estrela sobre a casa da Igreja, especialmente lá onde ela sofre, e de bom grado Te apresentamos os nossos presentes.

Querido Menino Jesus, abençoe todos os benfeitores e colaboradores da ACN, suas famílias e todos aqueles que lhes são caros, plenificando-os com a graça natalina da tua alegria. Amém.

Pe. Martin M. Barta
Assistente Eclesiástico Internacional

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Dezembro de 2018.
Querido Menino Jesus,

Esperando contar com a compreensão de nossos “caros amigos” e leitores do “Eco do Amor”, eu gostaria de escrever a carta de Natal deste ano diretamente para Ti. Eu sei que muitas crianças só enviam estas cartas de Natal para garantir os almejados presentes de Natal; eu mesmo tenho dúvida se esta minha carta seja tão somente uma brincadeira. Mas não é. E a dúvida só mostra o quanto é frágil a minha fé. Contudo, a festa de Natal e os tempos em que vivemos hoje são sérios demais para dispor de pouca fé. É hora de conversar bem honestamente contigo, como com um bom amigo.

Querido Menino Jesus, existe muita escuridão nas famílias, no mundo e até mesmo na tua Igreja, aquela que deveria ser a Luz do mundo. Nós tentamos iluminar a nossa escuridão com as luzes artificiais dessa época, mas a verdade é que o nosso olhar escurece ainda mais. Não vemos mais o céu e a estrela de Belém, que haveria de nos indicar o caminho. Sim, o teu nascimento no estábulo em Belém foi um acontecimento importante para a humanidade, mas as trevas não compreenderam (cf. Jo 1,5). Por isso eu gostaria de pedir apenas uma coisa: sentir aquela grande alegria que encheu os três reis magos do Oriente quando viram a estrela que os conduziu a Ti e à tua Mãe. Desejo essa alegria transbordante, infantil, que também os anjos proclamaram aos pastores e que é tão raro encontrar hoje. Essa alegria libertadora de Te sentirmos perto de nós, de sermos filhos de Deus, pessoas humanas. Sem essa alegria, nos entorpecemos com todo o consumismo que a indústria natalina produz.

Querido Menino Jesus, dê-me a alegre certeza de que sobre o caminho da minha vida está a feliz constelação de Belém. Quando lhe peço esta alegria, não espero uma vida confortável e feliz, que dispense a superação diária do meu egoísmo, mas a garantia de que afastará todas as trevas e transformará o meu pecado. Somente essa alegria pode realmente ser compartilhada com os outros. E quando isso acontece, ela retorna ainda maior para nós. Ela é o verdadeiro presente de Natal. Ela pode ser comunicada de uma forma muito simples, por meio de um sorriso, de uma oração, pela compaixão, por uma pequena ajuda, através do perdão.

Quero te agradecer, Jesus, por poder colaborar na grande família ACN, que quer comunicar ao mundo inteiro a maior de todas as alegrias: Tu – um Deus bom, que nos ama, que nos conhece, que se encarnou. Vimos a tua estrela sobre a casa da Igreja, especialmente lá onde ela sofre, e de bom grado Te apresentamos os nossos presentes.

Querido Menino Jesus, abençoe todos os benfeitores e colaboradores da ACN, suas famílias e todos aqueles que lhes são caros, plenificando-os com a graça natalina da tua alegria. Amém.

Pe. Martin M. Barta
Assistente Eclesiástico Internacional

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