“Querido Papa Francisco, minha mamãe está no céu. Vão crescer nela asas de anjo? O senhor gosta de jogar futebol? Sua profissão é difícil? Como pode Deus nos ouvir? Quando criança, o senhor gostava de dançar? O que Deus fazia antes de criar o mundo? O mundo voltará a ser bonito como antes?”
Estas são apenas algumas das diversas perguntas que crianças ao redor do mundo escrevem ao Sumo Pontífice, acompanhadas por desenhos muito criativos. A pureza e a curiosidade dos pequenos fez o Papa Francisco perceber que se tratam de “perguntas bastante difíceis”, sobretudo porque o contexto em que cada criança se encontra afeta a preocupação delas.
“Se pudesse realizar um milagre, o que seria?” A esta pergunta, o Santo Padre não titubeia: “Curaria todas as crianças. Nunca pude entender por que as crianças sofrem!”
De fato, as crianças constituem o topo da lista dos que mais sofrem em uma guerra, na miséria, na perseguição ou em outras situações limites da irracionalidade humana. Mais do que concretizar o sonho do Papa, a ACN busca desde sempre, com a ajuda dos seus benfeitores, enxugar as lágrimas de Cristo que chora no rosto destes pequeninos.
Seria muito bom levar na bagagem para a eternidade o cuidado de amor que tivemos com as crianças que passaram pela nossa história. Amar e cuidar de cada uma delas, especialmente das que mais sofrem, também cobre uma multidão de pecados (cf 1Pd 4,8).
Diácono Bruno Redígolo
Colaborador ACN
Eco do Amor
última edição