Carros, motocicletas, barcos, utilitários não só aumentam a mobilidade. Eles também são meios de desenvolvimento social e pastoral. E ajudam a preservar a saúde dos padres.

Sobretudo em vilarejos afastados e em regiões intransitáveis, como na diocese de Kandi, em Benin, um carro representaria um autêntico progresso. Faz três anos que o Pe. Jonas Nonsou está “arando” com uma motocicleta a paróquia de São Jorge, em Segbana, uma região que, não sem razão, é considerada a Sibéria de Benin. Os padres que se dedicavam a Segbana antes dele não resistiram mais do que um ano. Benin é um dos países mais pobres do mundo e Segbana é a sua província mais pobre. A população é de maioria muçulmana, os cristãos perfazem dois por cento.

Pe. Jonas leva remédios para os isolados povoados dos cristãos, transporta doentes por centenas de quilômetros, constrói escolas rurais, procura professores. O desenvolvimento humano é um propulsor da evangelização. O Pe. Jonas se preocupa igualmente com a formação: as crianças têm que poder ler a Bíblia.

O bispo nos pede um carro para o seu sacerdote que tanto se sacrifica, para aliviar a dureza do clima e o desgaste físico. Distâncias ainda maiores precisam ser percorridas pelo Pe. Eduardo José Stefani, no Cazaquistão. Ele é o único padre em Taras, cidade que fica a 500 quilômetros da sede episcopal. Nesta se realizam os retiros mensais para os poucos padres da diocese. O Pe. Eduardo anotou com destaque esses compromissos na sua agenda. É difícil se encontrar. Até a paróquia mais próxima são 250 quilômetros. Faz alguns meses que ele está sem carro. O carro que ele tinha já estava velho demais; teve de vendê-lo antes que desse ainda mais despesas. Ele já apresentou pedidos em diversos lugares, mas a sua esperança somos nós. E nós lhe prometemos 30.000 Reais.

A fé é um presente, mas ela não cai do céu. Deus se serve de pessoas como o Pe. Jonas e o Pe. Eduardo. E conta com a generosidade de vocês, para que a Redenção adquira mobilidade.

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