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Projeto para reconstrução de Alepo restaura símbolo das raízes cristãs

27 de novembro de 2018

A ACN está ajudando 32 novos projetos que visam restaurar material e espiritualmente a vida da população cristã síria

Crianças, mulheres e doentes estarão entre os primeiros a se beneficiarem dos programas de assistência. Além disso, há três catedrais entre os projetos de reconstrução da estrutura física de Alepo, uma das cidades mais danificadas durante a guerra. A Fundação Pontifícia ACN está embarcando em um programa de reconstrução e restauração da cidade. Dos sete projetos para a reconstrução, três envolvem catedrais Católicas, ou seja, as catedrais Armênia, Maronita e Síria. Estas representam, não somente as riquezas dos ritos orientais em Alepo, mas um símbolo das raízes cristãs da cidade.

“As igrejas são como faróis no oceano: fonte de segurança, de esperança e um dos primeiros passos para encorajar o retorno dos cristãos que foram expulsos – como bem sabe a ACN, envolvida na reconstrução de cidades e aldeias destruídas pelo grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque”, enfatiza o Padre Andrzej Halemba. O clérigo lidera o departamento de projetos, responsável pela Síria na sede internacional da ACN.

Em 2017 a Fundação também ajudou na reconstrução da Catedral Melquita Católica em Homs; além de apoiar dois centros comunitários paroquiais e um centro de estudos bíblicos. Da mesma forma, prometeu ajudar na renovação de um centro para crianças autistas, que nos últimos 21 anos tem sido gerido pelas Irmãs Missionárias Franciscanas. Devido à quebra do sistema de aquecimento durante a guerra, o edifício está muito úmido e representa um perigo para a saúde das 15 crianças ali cuidadas.

Ainda há muito para ser feito

Tudo está sendo feito junto a outros programas em curso para ajudar centenas de famílias deslocadas; as quais a ACN tem apoiado desde o início do conflito em Alepo (2011) e em outras cidades, como Homs e Latakia.

“Apesar de desejarmos que essas famílias possam voltar para suas casas e começarem uma nova vida, ainda há muito a ser feito para tornar isso possível. Enquanto isso, não podemos interromper nossa ajuda, já que as igrejas locais não conseguem assumir esse fardo. Segundo a ACNUR, cerca de 13,1 milhões de pessoas na Síria precisam de assistência humanitária atualmente. E aqueles que mais sofrem são os mais pobres”, explica o Padre Halemba. É por isso que a ACN dedica grande parte de sua contribuição para programas de ajuda emergencial. Entre os quais incluem: o pagamento do aluguel de 340 famílias em Homs, assistência médica para cerca de 700 pessoas em Alepo, além do subsídio mensal para alimentação e saúde nos próximos seis meses, às 1.725  famílias mais pobres de Latakia.

Mais de 700 projetos aprovados desde 2011

Junto aos 32 projetos aprovados recentemente, a Fundação ACN internacional está apoiando 121 na Síria, no ano de 2018. Ou seja, totalizando em mais de 700 projetos apoiados na Síria desde o início da guerra, em 2011. “O sofrimento ainda não acabou!” insiste o Padre Halemba.

“Enfrentamos massivos desafios para aliviar as terríveis feridas infligidas nos últimos oito anos. Desse modo, ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer que o futuro dessas pessoas está em nossas mãos; portanto temos responsabilidade para com elas.”

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A ACN está ajudando 32 novos projetos que visam restaurar material e espiritualmente a vida da população cristã síria

Crianças, mulheres e doentes estarão entre os primeiros a se beneficiarem dos programas de assistência. Além disso, há três catedrais entre os projetos de reconstrução da estrutura física de Alepo, uma das cidades mais danificadas durante a guerra. A Fundação Pontifícia ACN está embarcando em um programa de reconstrução e restauração da cidade. Dos sete projetos para a reconstrução, três envolvem catedrais Católicas, ou seja, as catedrais Armênia, Maronita e Síria. Estas representam, não somente as riquezas dos ritos orientais em Alepo, mas um símbolo das raízes cristãs da cidade.

“As igrejas são como faróis no oceano: fonte de segurança, de esperança e um dos primeiros passos para encorajar o retorno dos cristãos que foram expulsos – como bem sabe a ACN, envolvida na reconstrução de cidades e aldeias destruídas pelo grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque”, enfatiza o Padre Andrzej Halemba. O clérigo lidera o departamento de projetos, responsável pela Síria na sede internacional da ACN.

Em 2017 a Fundação também ajudou na reconstrução da Catedral Melquita Católica em Homs; além de apoiar dois centros comunitários paroquiais e um centro de estudos bíblicos. Da mesma forma, prometeu ajudar na renovação de um centro para crianças autistas, que nos últimos 21 anos tem sido gerido pelas Irmãs Missionárias Franciscanas. Devido à quebra do sistema de aquecimento durante a guerra, o edifício está muito úmido e representa um perigo para a saúde das 15 crianças ali cuidadas.

Ainda há muito para ser feito

Tudo está sendo feito junto a outros programas em curso para ajudar centenas de famílias deslocadas; as quais a ACN tem apoiado desde o início do conflito em Alepo (2011) e em outras cidades, como Homs e Latakia.

“Apesar de desejarmos que essas famílias possam voltar para suas casas e começarem uma nova vida, ainda há muito a ser feito para tornar isso possível. Enquanto isso, não podemos interromper nossa ajuda, já que as igrejas locais não conseguem assumir esse fardo. Segundo a ACNUR, cerca de 13,1 milhões de pessoas na Síria precisam de assistência humanitária atualmente. E aqueles que mais sofrem são os mais pobres”, explica o Padre Halemba. É por isso que a ACN dedica grande parte de sua contribuição para programas de ajuda emergencial. Entre os quais incluem: o pagamento do aluguel de 340 famílias em Homs, assistência médica para cerca de 700 pessoas em Alepo, além do subsídio mensal para alimentação e saúde nos próximos seis meses, às 1.725  famílias mais pobres de Latakia.

Mais de 700 projetos aprovados desde 2011

Junto aos 32 projetos aprovados recentemente, a Fundação ACN internacional está apoiando 121 na Síria, no ano de 2018. Ou seja, totalizando em mais de 700 projetos apoiados na Síria desde o início da guerra, em 2011. “O sofrimento ainda não acabou!” insiste o Padre Halemba.

“Enfrentamos massivos desafios para aliviar as terríveis feridas infligidas nos últimos oito anos. Desse modo, ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer que o futuro dessas pessoas está em nossas mãos; portanto temos responsabilidade para com elas.”

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