O apelo do Papa Francisco foi prontamente atendido não somente pelas dioceses e paróquias em toda a Europa, que logo se mobilizaram, mas também fora do continente e do ambiente eclesial. Líderes de governo e presidentes de vários países, inclusive do Brasil, anunciaram a decisão de abrir suas fronteiras.

Após recitar a oração do Angelus no último dia 6, o Papa Francisco voltou seu pensamento ao drama dos milhares de refugiados que fogem das guerras e da fome “e estão a caminho de uma nova esperança de vida”, lançando um veemente apelo às paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários europeus para que os acolham.

Francisco inicialmente lembrou que “a misericórdia de Deus é reconhecida pelas obras”, como bem testemunhou “a vida da Beata Madre Teresa de Calcutá”, cujo aniversário de morte foi celebrado no sábado (06). O Evangelho – disse o Santo Padre – nos chama a sermos próximos dos “mais pequenos” e dos abandonados, a quem se deve dar “uma esperança concreta”. “Não basta somente dizer “Coragem, paciência!” – advertiu -, mas “a esperança é combativa, com a tenacidade de quem vai em direção à uma meta segura. Então, lançou um forte apelo: “Portanto, na proximidade do Jubileu da Misericórdia, dirijo um apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos Santuários de toda a Europa para expressarem a concretude do Evangelho e acolher uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo. Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa hospede uma família, começando pela minha diocese de Roma”.

O Papa dirigiu-se aos “irmãos Bispos da Europa, verdadeiros pastores”, para que acolham e apoiem em suas dioceses seu apelo, recordando que “a Misericórdia é o segundo nome do amor”.

O exemplo começou a partir do próprio Vaticano, que acolherá duas familias de refugiados.

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