O vírus abala o mundo. Como uma tempestade, ele abalou todas as seguranças. É como a situação de quando Jesus perguntou aos discípulos, no barco: “Por que tendes medo? Ainda não tendes fé?” (Mc 4,40). As obras de amor de todos aqueles a quem temos ajudado são  de fato, como respostas vivas. Por exemplo, as Irmãs de São Carlos Borromeu, nas Filipinas, que agora estão levando cestas de alimentos para famílias pobres que vivem em quarentena atrás de muros. Ou as “Pequenas Comunidades Cristãs” na índia, que atualmente distribuem água, máscaras de proteção e desinfetantes pelas ruas, juntamente com bispos e diáconos. Também a Irmã Magdalena, em Kiev, que visita pessoas idosas, doentes, dá uma resposta com seu serviço de amor. Da mesma forma o bispo Désinord Jean, no Haiti, que convoca os fiéis com o sino para a oração contra a pandemia.

Todos com Pedro, a Jesus por Maria

Quantos exemplos de amor ao próximo! No Haiti, o povo mesmo não tem nada. Metade da população vive abaixo da linha de pobreza. Quatro de cada cinco haitianos estão desempregados. A vida pública está parada. Um surto da epidemia, portanto, mergulharia o país mais pobre do hemisfério ocidental em um profundo abismo. A situação não é muito diferente com os pobres na Índia. Por exemplo, a Irmã Christin Joseph, diretora das “Pequenas Comunidades Cristãs”, organiza as atividades neste tempo de pandemia: “Introduzimos a oração em família. Todos os dias, às 19 horas, a família se reúne e reza o terço por todos os doentes de coronavírus em todo o mundo.” Ela sabe que a maioria dos que rezam são trabalhadores informais, sem garantias sociais. A paralisação ainda lhes tira o pouco que eles têm. Muitos olham preocupados para o futuro. Mas a sua fé permanece viva.

Da mesma forma, os muitos padres do mundo inteiro que prestaram seu serviço sacerdotal aos pacientes de coronavírus até à morte deram essa resposta. Eles acreditaram.

“Mestre, não te importa que pereçamos?”, gritaram os discípulos daquela vez, cheios de medo no barco. Tinham pouca fé. Mas depois da Páscoa eles se fortaleciam mutuamente. Pedro e Maria eram os pilares visíveis da jovem Igreja. Continuam assim sendo também hoje. E as testemunhas da fé, nesta crise, certamente são os pilares invisíveis, nossos irmãos e irmãs. Por favor, continue os apoiando!

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