Segundo informam fontes da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), nos últimos dias, rebeldes do grupo “Séléka” praticaram ataques e massacres na Diocese de Bouar deixando centenas de desabrigados.

Só no último fim de semana ao menos 14 vilas foram completamente abandonadas porque as pessoas haviam fugido, lamenta o sacerdote carmelita italiano Aurelio Gazzera, de Bozoum, na República Centro-Africana. Os lugares afetados estão aproximadamente 70 e 120 quilômetros afastados entre as cidades de Bozoum e Bossangoa. O Missionário também explicou que vilas habitadas majoritariamente por muçulmanos “não foram afetadas pelos ataques, ou apenas superficialmente”.

Padre Gazzera visitou as cenas dos crimes pessoalmente na quarta-feira, 7 de agosto, e reportou: “Foi terrível. Várias vilas pareciam cidades fantasmas pois estavam completamente vazias. Testemunhas me disseram que os rebeldes jogaram os corpos dos assassinados no rio”. Entre os mortos também estava um bebê de 5 meses. O número de mortos estava estimado em aproximadamente 15 pessoas, mas segundo o padre Gazzera a cifra chega a várias dezenas.

Hoje, 12 de agosto, uma reunião conjunta com representantes Católicos, Cristãos protestantes e Muçulmanos da cidade de Bouar, que dá nome à Diocese, será realizada para rezar pelos mortos e pela paz no lugar. Em uma declaração conjunta os representantes destas religiões manifestaram sua absoluta oposição a qualquer forma de violência praticada pelos rebeldes contra os cidadãos da República Centro-Africana.

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Um comentário

  1. Marcos Vinicius Troiano 15 de agosto de 2013 at 01:52 - Responder

    Já ajudo a AIS. Vi no facebook uma foto de 2 crianças extremamente magras, uma carregando a outra. Acho que é na África. Como posso ajudar de forma especial aquele pessoas?

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