Irmã Samia
As Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e Maria servem os que mais sofrem. A congregação e foi criada em 1874, no Líbano. No entanto, suas origens remontam a 1850, quando os missionários jesuítas evangelizavam o país. Anteriormente, a vida religiosa feminina no Oriente estava associada a mosteiros de clausura. No entanto, as Irmãs do Sagrado Coração de Jesus e Maria são ativas em suas comunidades locais.
A congregação está presente na Síria, no Líbano, no Marrocos, na Argélia e no Chade. Sua vocação é “estar no mundo prestando testemunho de Jesus Cristo para aqueles que creem em Deus e também para aqueles que não creem”. “Eu escolhi juntar-me à congregação porque ela serve às pessoas. Cada pequena coisa que fazemos é para a maior glória de Deus. Uma das irmãs da minha comunidade costuma dizer que temos que servir a Cristo nos outros com humildade até que não haja mais nada de nós e tudo o que resta seja Ele”, disse a Irmã Samia.
Irmã Samia, congregação do Sagrado Coração de Jesus e Maria, Síria.
“Abençoado por apresentar uma filha a Deus”
“Eu entendi meu chamado à vida religiosa muito cedo”, relembra a Irmã Samia Jriej. Ela nasceu e cresceu em Uzeir, um povoado árabe na parte norte de Israel. Sua família era cristã e ao mesmo tempo muito comprometida com a Igreja. “Foi minha mãe quem me ensinou a rezar. Ela também foi quem me ensinou o amor por Jesus”, disse ela. “A casa em que cresci era perto de uma igreja. Lembro que podíamos ouvir os sinos” – acrescentou ela.
Quando pequena, a Irmã Samia costumava passar muito tempo na igreja: “Entrei na congregação do Sagrado Coração de Jesus e Maria em 2000. Lembro-me das palavras do meu pai logo que lhe contei sobre minha decisão de abraçar a vida religiosa. Ele disse: ‘Como sou abençoado por apresentar uma filha a Deus, pois sua vocação é uma dádiva de Deus.’ Suas palavras foram cheias de fé e ainda estão ressoando em meu coração”.