Cristo morreu para a salvação de todos. Na cruz, Ele prometeu o paraíso ao ladrão arrependido. A tradição chama a esse santo, canonizado pelo próprio Cristo, de Dimas. Bastou que ele se arrependesse dos seus pecados e fizesse uma pequena oração: “Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino” (Lc 23,42).
Dois mil anos depois, aqui no Brasil pessoas encarceradas passam por um encontro com Cristo e repetem a mesma oração de São Dimas. Mas para que esse encontro aconteça, a Pastoral Carcerária entra em ação. E com ela, você também pode entrar em ação com sua ajuda.
Mais de 600 mil pessoas estão presos em penitenciárias brasileiras – uma das maiores populações carcerárias do mundo. Muitos já caíram cedo no diabólico círculo vicioso da criminalidade. Muitos não conheceram nada além de violência. Alguns já mataram.
Cerca de três mil agentes da Pastoral Carcerária visitam os presos em todos os estados do Brasil, conversam e rezam com eles. O primeiro passo é o reconhecimento honesto da própria culpa. Muitas vezes é um caminho difícil para chegar até aí. Mas quando eles admitem suas faltas, os presos experimentam o amor do Pai misericordioso, que faz novas todas as coisas.
Para recomeçar a vida os detentos precisam, como “remédio espiritual”, dos sacramentos e da oração. Dessa forma eles podem cultivar e aprofundar seu relacionamento com Deus e encontrar a força para uma conversão verdadeira. Também o amor a Nossa Senhora é um grande apoio para eles. Por isso, a Pastoral Carcerária pediu à ACN a ajuda para imprimir 12 mil livros de oração.
Esse é um projeto muito importante. No capítulo 25 do Evangelho de Mateus, Jesus foi direto e não usou parábolas para explicar como devemos amar os que estão privados da liberdade: “Eu estava na prisão, e vocês foram me visitar”. E explica em seguida: “Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram.”
Hoje, os agentes da Pastoral Carcerária se dispõem a enfrentar, em nome do Evangelho, as mais diversas leis, penalidades e desconfortos para visitar, celebrar e acompanhar os presos e suas famílias.
Não são todas as pessoas que têm o carisma e a disponibilidade para entrar em uma prisão e evangelizar. Mas você pode, com a sua doação, permitir que a Palavra de Deus, os sacramentos e a salvação cheguem mais uma vez aos olhos e ouvidos de uma ovelha perdida. E essa ovelha poderá, graças à sua ajuda, repetir as palavras de São Dimas: “Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino.”
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