A luta entre o bem e o mal é cada vez mais intensa, mais fulminante. Os ataques à Igreja se tornam muito mais brutais. São rasgadas feridas profundas, dolorosas. Manipulações com meias-verdades continuam se repetindo. São cada vez mais numerosos os mártires do islamismo fundamentalista. E na África aumenta o número de batizados.
Este é apenas o editorial do Boletim de Maio de 2011.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).
Na América Latina expande-se cada vez mais a devoção a Maria, uma nova pastoral bíblico-mariana. Em certas regiões tradicionalmente católicas os recursos cada vez mais minguados precisam ser replanejados. Isso é necessário… mas não é decisivo para o florescimento de uma nova primavera. Quando falta água, não basta consertar as tubulações. É preciso cavar mais fundo, desobstruir os mananciais. Não haverá uma Nova Evangelização “sem a paixão dos santos” (Paulo VI).
João Paulo II e o seu ardor de fé… Esse Papa viveu com autenticidade o seu lema “radical”: Totus Tuus, Maria. Inteiramente dela. Maria despertou em Karol Wojtyla a esperança confiante mais extrema. Despertou nele impulsos que só os enamorados conhecem. Com a sua própria sensibilidade e ternura Ela complementou a força varonil do Papa, transformando-o num pai vigilante. O polonês universal encontrou nela não somente a Mãe fiel. Ele nos ensinou a reconhecer nela a nossa irmã nas batalhas da fé, enquanto ainda estamos aqui, peregrinando em direção ao Pai. Também ela viu e viveu as contradições da vida. O novo bem-aventurado escreveu que Maria, depois da anunciação em Nazaré, viu a contradição com relação àquilo que o anjo Gabriel tinha acabado de lhe anunciar. “Como acontecerá isso…” (cf. Lc 1,34). O evangelista Lucas relata que a Virgem “não compreendeu” as explicações de seu filho adolescente (cf. Lc 2,50). João descreve a brusca recusa de Jesus em Caná da Galileia: “Mulher, para que me dizes isso…” (cf. Jo 2,4). Foi a fé heroica que tornou Maria e os santos capazes de romper com os limites da prudência puramente racional.
O segredo está no amor. A jovem Teresa dos Andes, uma carmelita latinoamericana canonizada por João Paulo II, escreveu: “Jesus, esse louco de amor, me deixou enlouquecida”. Certo dia, alguns padres acusaram o Cura d’Ars diante de seu bispo, dizendo que ele era um “estranho maluco”. O bispo respondeu: “Como eu gostaria que os meus sacerdotes tivessem uma migalha dessa loucura dele!”
O Maligno quis matar o Papa. A bala atravessou-lhe o corpo, porém “a mão de Maria” desviou o projétil. Em sinal de gratidão o Papa mandou incrustar a bala na coroa da Rainha de Fátima. Desse modo ressoa a profecia feita por Maria aos pastorzinhos: “Por fim, o meu Coração Imaculado triunfará!” A Ajuda à Igreja que Sofre contribui para que essa fé seja reforçada. Ajudem-nos!