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Bíblia da Criança em mais uma língua indígena

1 de fevereiro de 2023

Membros da comunidade amazônica Sateré-Mawé agora podem ler a Bíblia em seu próprio idioma. A ACN concluiu uma nova edição da “Bíblia da Criança – Deus Fala a Seus Filhos” em língua Sateré-Mawé e a distribuiu para várias comunidades. Como resultado, essa Bíblia é mais do que um instrumento de aprofundamento da fé, ela também ajuda a preservar a língua e a cultura indígena.

O povo Sateré-Mawé vive nas regiões de Andirá e Marau, na Amazônia. Então, em meados de dezembro, graças à ACN, foram distribuídos mais de 1.000 exemplares da Bíblia da Criança a representantes de cerca de 30 comunidades.

Padre Henrique Uggé, missionário italiano do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores (PIME), trabalha há décadas com o povo da Amazônia. Ele explica que, de fato, “todos gostamos de ouvir, ler e meditar a Palavra de Deus em nossa própria língua, em nosso próprio contexto cultural e histórico”. Ele acrescenta ainda que os Sateré-Mawé agora poderão ouvir as leituras da Missa também em sua língua indígena. “Isto será muito útil para eles”.

Nova edição da Bíblia da Criança contou com trabalho de catequistas locais

Padre Henrique lembra que quando chegou à região, em 1972, a comunidade indígena estava reduzida a cerca de 1.200 pessoas, e corria o risco de extinção por doenças e total descaso das autoridades civis. Mas agora são mais de 12.000 e as crianças se beneficiam de uma rede de escolas bilíngues.

A saber, a nova edição da Bíblia da Criança, que inclui histórias importantes do Antigo e do Novo Testamento, foi custeada e distribuída pela ACN. Além disso, conta com o trabalho de sete catequistas locais que a traduziram. Um deles é Dercival Santos Batista, membro dos Sateré-Mawé. “Através deste livro, nossas crianças e nossos jovens poderão trilhar o caminho certo. Afinal, também é muito importante para a nossa própria compreensão da Palavra de Deus”.

Outro tradutor, Honorato Lopes Trindade, explica que publicações como essas têm a vantagem de ajudar a preservar a cultura local. “Estamos perdendo nossa linguagem e devemos lutar para mantê-la. Muitas palavras desta Bíblia caíram em desuso e exigirão pesquisa dos leitores.”

Preservação da cultura indígena

Padre Henrique Uggé destaca a importância dessa contribuição para a preservação da cultura indígena e explica que estão sendo preparadas edições de outros livros espirituais e litúrgicos, inclusive audiolivros.

A Bíblia da Criança foi publicada pela ACN em 1979. Desde então, foi traduzida para 193 línguas. Já foram impressos mais de 50 milhões de exemplares do livro, sendo mais de 10 milhões só no Brasil. Além de Sateré-Mawé e das versões padrão em português, a Bíblia da Criança foi traduzida para outras línguas dos indígenas brasileiros, como Guarani, Tukano, Ticuna e Macuxi. Em alguns casos, a Bíblia da Criança foi o primeiro livro a ser publicado em um idioma específico.

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Membros da comunidade amazônica Sateré-Mawé agora podem ler a Bíblia em seu próprio idioma. A ACN concluiu uma nova edição da “Bíblia da Criança – Deus Fala a Seus Filhos” em língua Sateré-Mawé e a distribuiu para várias comunidades. Como resultado, essa Bíblia é mais do que um instrumento de aprofundamento da fé, ela também ajuda a preservar a língua e a cultura indígena.

O povo Sateré-Mawé vive nas regiões de Andirá e Marau, na Amazônia. Então, em meados de dezembro, graças à ACN, foram distribuídos mais de 1.000 exemplares da Bíblia da Criança a representantes de cerca de 30 comunidades.

Padre Henrique Uggé, missionário italiano do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores (PIME), trabalha há décadas com o povo da Amazônia. Ele explica que, de fato, “todos gostamos de ouvir, ler e meditar a Palavra de Deus em nossa própria língua, em nosso próprio contexto cultural e histórico”. Ele acrescenta ainda que os Sateré-Mawé agora poderão ouvir as leituras da Missa também em sua língua indígena. “Isto será muito útil para eles”.

Nova edição da Bíblia da Criança contou com trabalho de catequistas locais

Padre Henrique lembra que quando chegou à região, em 1972, a comunidade indígena estava reduzida a cerca de 1.200 pessoas, e corria o risco de extinção por doenças e total descaso das autoridades civis. Mas agora são mais de 12.000 e as crianças se beneficiam de uma rede de escolas bilíngues.

A saber, a nova edição da Bíblia da Criança, que inclui histórias importantes do Antigo e do Novo Testamento, foi custeada e distribuída pela ACN. Além disso, conta com o trabalho de sete catequistas locais que a traduziram. Um deles é Dercival Santos Batista, membro dos Sateré-Mawé. “Através deste livro, nossas crianças e nossos jovens poderão trilhar o caminho certo. Afinal, também é muito importante para a nossa própria compreensão da Palavra de Deus”.

Outro tradutor, Honorato Lopes Trindade, explica que publicações como essas têm a vantagem de ajudar a preservar a cultura local. “Estamos perdendo nossa linguagem e devemos lutar para mantê-la. Muitas palavras desta Bíblia caíram em desuso e exigirão pesquisa dos leitores.”

Preservação da cultura indígena

Padre Henrique Uggé destaca a importância dessa contribuição para a preservação da cultura indígena e explica que estão sendo preparadas edições de outros livros espirituais e litúrgicos, inclusive audiolivros.

A Bíblia da Criança foi publicada pela ACN em 1979. Desde então, foi traduzida para 193 línguas. Já foram impressos mais de 50 milhões de exemplares do livro, sendo mais de 10 milhões só no Brasil. Além de Sateré-Mawé e das versões padrão em português, a Bíblia da Criança foi traduzida para outras línguas dos indígenas brasileiros, como Guarani, Tukano, Ticuna e Macuxi. Em alguns casos, a Bíblia da Criança foi o primeiro livro a ser publicado em um idioma específico.

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