Nessa segunda-feira, dia 5 de maio de 2014, o Arcebispo de Lviv, Ucrânia, Dom Mieczysław Mokrzycki, doou uma relíquia de São João Paulo II à Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

O arcebispo apresentou a relíquia – uma mecha de cabelo do Papa falecido em abril de 2005 – durante missa na sede da fundação, em Königstein, Alemanha. Assim como o Papa João XXIII, o Papa João Paulo II foi canonizado em Roma, pelo Papa Francisco, dia 27 de abril deste ano.

Ao receber a relíquia, o assistente eclesiástico da AIS internacional, padre Martin Barta, disse: “Na condição de fundação pontifícia, a AIS está a serviço da pastoral espiritual do Papa e tem sua missão de confortar os irmãos e irmãs na fé. A relíquia de São João Paulo II é um sinal da nossa fidelidade ao Papa e nossa proximidade com a Igreja em todo o mundo. Pela intercessão de João Paulo II confiamos todos os sofrimentos, aflições e necessidades espirituais que nos chegam diariamente de todo o mundo, e que, através da Divina Misericórdia, possa nos ajudar a transformar a cruz na luz da ressurreição.”

O arcebispo de Lviv, por sua vez, se referiu ao novo santo como “um homem como nós, que estava profundamente ligado a Deus.” Ao mesmo tempo, Dom Mokrzycki agradeceu à AIS pela solidariedade e apoio nos últimos meses e pediu orações para a resolução rápida e pacífica no conflito atual na Ucrânia.

O Papa João Paulo II esteve unido durante muitos anos por uma estreita amizade com a Ajuda à Igreja que Sofre e seu fundador, padre Werenfried van Straaten. Os dois grandes nomes da Igreja se conheciam muito antes de Karol Wojtyla ser nomeado Arcebispo de Cracóvia, em 1964. Como delegado da Conferência Episcopal Polonesa, o futuro papa se encontrou com padre Werenfried para elaborarem projetos de apoio à Igreja Católica na Polônia, até então sob o regime comunista. O jovem Arcebispo de Cracóvia foi ajudado, entre outras ocasiões, também em 1967, quando conseguiu aprovação para construir uma igreja em Nowa Huta, local planejado pelos comunistas para ser a “cidade sem Deus”.

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