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Um dia para rezar pela Paz

26 de janeiro de 2022

Diante do agravamento da situação nos últimos dias, com a ameaça da invasão da Ucrânia pela Rússia, a Fundação Pontifícia ACN se une ao Papa Francisco e apela a todos os seus benfeitores e amigos para que as intenções de oração no dia de hoje sejam voltadas também para a paz.

Em uma mensagem enviada aos 23 escritórios da Fundação Pontifícia, Magda Kaczmarek, responsável pelo departamento da Europa de Leste da ACN, recorda que a Ucrânia está no centro das preocupações da instituição. A Ucrânia, diz Kaczmarek, “é a maior prioridade” da ACN na Europa.

“Apoiamos a Ucrânia há mais de 40 anos, particularmente na área da formação, ajuda à mobilidade, retiros, renovação de mosteiros e casas paroquiais”, diz a responsável.

Essa relação de ajuda com a Igreja ucraniana contribui para uma maior percepção da gravidade de toda a situação, com a ameaça de um conflito armado de largas proporções em plena Europa. De fato, são dias de grande tensão na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo mais de 120 mil soldados russos posicionados na região.

Reconhecendo “quão difícil está a situação, principalmente no leste do país”, Magda Kaczmarek sublinha, por isso, a importância das orações pela paz e agradece “a todos os benfeitores” que façam do dia de hoje, quarta-feira, uma jornada de oração, respondendo ao apelo do Papa Francisco no domingo passado, 23 de janeiro.

Logo após a oração do Ângelus, o Santo Padre apelou às orações de todos para que a paz possa prevalecer na Ucrânia face aos inquietantes sinais da guerra que se têm avolumado ao longo das últimas semanas. “Faço um forte apelo a todas as pessoas de boa vontade, para que elevem orações a Deus onipotente, para que cada ação e iniciativa política esteja ao serviço da fraternidade humana”, disse o Papa, lembrando que “todos fomos criados irmãos”.

Os Bispos da Ucrânia, juntamente com os da Polônia, vieram a público nos últimos dias apelar igualmente ao fim da tensão militar, numa declaração em que mostram a preocupação pela possibilidade de existir mesmo um conflito armado que poderá se estender à Europa Central e Oriental.

“Toda a guerra é uma desgraça e nunca pode ser uma forma apropriada de resolver problemas internacionais. É sempre uma derrota para a humanidade”, afirmam os bispos. Para os prelados polacos e ucranianos, a ameaça de Moscou traz à memória a ocupação de Donbass e da Crimeia e mostra como a Rússia “viola a soberania nacional e a integridade territorial da Ucrânia”, e não “respeita as normas atuais do direito internacional”.

No Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, editado em Abril do ano passado pela ACN, a questão dos territórios ocupados vinha já referenciada como “o maior desafio” na Ucrânia.

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Diante do agravamento da situação nos últimos dias, com a ameaça da invasão da Ucrânia pela Rússia, a Fundação Pontifícia ACN se une ao Papa Francisco e apela a todos os seus benfeitores e amigos para que as intenções de oração no dia de hoje sejam voltadas também para a paz.

Em uma mensagem enviada aos 23 escritórios da Fundação Pontifícia, Magda Kaczmarek, responsável pelo departamento da Europa de Leste da ACN, recorda que a Ucrânia está no centro das preocupações da instituição. A Ucrânia, diz Kaczmarek, “é a maior prioridade” da ACN na Europa.

“Apoiamos a Ucrânia há mais de 40 anos, particularmente na área da formação, ajuda à mobilidade, retiros, renovação de mosteiros e casas paroquiais”, diz a responsável.

Essa relação de ajuda com a Igreja ucraniana contribui para uma maior percepção da gravidade de toda a situação, com a ameaça de um conflito armado de largas proporções em plena Europa. De fato, são dias de grande tensão na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, havendo mais de 120 mil soldados russos posicionados na região.

Reconhecendo “quão difícil está a situação, principalmente no leste do país”, Magda Kaczmarek sublinha, por isso, a importância das orações pela paz e agradece “a todos os benfeitores” que façam do dia de hoje, quarta-feira, uma jornada de oração, respondendo ao apelo do Papa Francisco no domingo passado, 23 de janeiro.

Logo após a oração do Ângelus, o Santo Padre apelou às orações de todos para que a paz possa prevalecer na Ucrânia face aos inquietantes sinais da guerra que se têm avolumado ao longo das últimas semanas. “Faço um forte apelo a todas as pessoas de boa vontade, para que elevem orações a Deus onipotente, para que cada ação e iniciativa política esteja ao serviço da fraternidade humana”, disse o Papa, lembrando que “todos fomos criados irmãos”.

Os Bispos da Ucrânia, juntamente com os da Polônia, vieram a público nos últimos dias apelar igualmente ao fim da tensão militar, numa declaração em que mostram a preocupação pela possibilidade de existir mesmo um conflito armado que poderá se estender à Europa Central e Oriental.

“Toda a guerra é uma desgraça e nunca pode ser uma forma apropriada de resolver problemas internacionais. É sempre uma derrota para a humanidade”, afirmam os bispos. Para os prelados polacos e ucranianos, a ameaça de Moscou traz à memória a ocupação de Donbass e da Crimeia e mostra como a Rússia “viola a soberania nacional e a integridade territorial da Ucrânia”, e não “respeita as normas atuais do direito internacional”.

No Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, editado em Abril do ano passado pela ACN, a questão dos territórios ocupados vinha já referenciada como “o maior desafio” na Ucrânia.

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