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Relações Verdadeiras

11 de agosto de 2020

Deus é amor e o amor vive em relação. A Santíssima Trindade é uma “relação pura” entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Como imagem de Deus, também nós fomos criados para nos relacionar, tendo na família a primeira experiência de uma relação verdadeira de amor. Nenhuma outra instituição é tão decisiva para o relacionamento, os vínculos afetivos e a formação da personalidade como a família.

Essa base das relações na família foi colocada à prova pela crise do coronavírus. De repente, as famílias tiveram
de passar muito tempo entre si, em casa. O que foi ao mesmo tempo uma oportunidade e um desafio para transformar a convivência prolongada num tempo precioso. Este tempo também tem sido uma grande prova para as nossas relações sociais que, por um lado, suscitou uma grande solidariedade nas pessoas, mas igualmente nos distanciou uns dos outros: o medo do contágio nos leva a enxergar o nosso próximo não como imagem de Deus, mas como um perigo, como um portador potencial do vírus. Providencialmente as enormes possibilidades dos meios de comunicação nos têm ajudado durante a crise a manter contato com os nossos familiares, amigos e até mesmo com a Igreja. Entretanto, o mundo virtual nos leva ao risco de fazer com que nossas relações se tornem mais impessoais e, por vezes, superficiais. Mesmo a fé, nossa relação com Deus, não pode ser vivida on-line; ela precisa de presença real e de comunidade.

Cultivar as relações de verdade

Quem aprende a estar numa verdadeira relação de amor com Deus, com o próximo e com o mundo se torna santo. Pergunte a si mesmo: como estamos diante de Deus, que nunca rompe a sua relação conosco, embora muitas vezes vivamos como se Ele não existisse? Como vai a nossa relação com os semelhantes, com a nossa família, com o mundo e conosco mesmos? Pela tecnologia moderna estamos ligados uns aos outros como jamais havia acontecido antes. No entanto, as pessoas sofrem como nunca a falta de relações interpessoais genuínas. O consumo excessivo das redes sociais altera a percepção de realidade, nos faz narcisistas, corrói a empatia e o pensamento independente, cria dependências, tolhe a força de vontade, destrói a perspectiva da eternidade… Tantas coisas que dependem de como utilizar com moderação e critério os meios de comunicação e, sobretudo, de cultivar relações pessoais!

Caros amigos, na medida do possível, aproveitemos este tempo de crise como uma oportunidade para cultivarmos as nossas relações. Aprendamos de novo a ouvir a Deus, a nos ouvir uns aos outros e especialmente a dedicar atenção às crianças. Tiremos tempo para rezar, refletir, ler. Vamos criar laços de afeto com as crianças, brincando com elas, lendo para elas. Dessa forma, a nossa vida estará em harmonia com a realidade do amor divino e sentiremos uma verdadeira empatia por todos aqueles que precisam da nossa ajuda.

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Deus é amor e o amor vive em relação. A Santíssima Trindade é uma “relação pura” entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Como imagem de Deus, também nós fomos criados para nos relacionar, tendo na família a primeira experiência de uma relação verdadeira de amor. Nenhuma outra instituição é tão decisiva para o relacionamento, os vínculos afetivos e a formação da personalidade como a família.

Essa base das relações na família foi colocada à prova pela crise do coronavírus. De repente, as famílias tiveram
de passar muito tempo entre si, em casa. O que foi ao mesmo tempo uma oportunidade e um desafio para transformar a convivência prolongada num tempo precioso. Este tempo também tem sido uma grande prova para as nossas relações sociais que, por um lado, suscitou uma grande solidariedade nas pessoas, mas igualmente nos distanciou uns dos outros: o medo do contágio nos leva a enxergar o nosso próximo não como imagem de Deus, mas como um perigo, como um portador potencial do vírus. Providencialmente as enormes possibilidades dos meios de comunicação nos têm ajudado durante a crise a manter contato com os nossos familiares, amigos e até mesmo com a Igreja. Entretanto, o mundo virtual nos leva ao risco de fazer com que nossas relações se tornem mais impessoais e, por vezes, superficiais. Mesmo a fé, nossa relação com Deus, não pode ser vivida on-line; ela precisa de presença real e de comunidade.

Cultivar as relações de verdade

Quem aprende a estar numa verdadeira relação de amor com Deus, com o próximo e com o mundo se torna santo. Pergunte a si mesmo: como estamos diante de Deus, que nunca rompe a sua relação conosco, embora muitas vezes vivamos como se Ele não existisse? Como vai a nossa relação com os semelhantes, com a nossa família, com o mundo e conosco mesmos? Pela tecnologia moderna estamos ligados uns aos outros como jamais havia acontecido antes. No entanto, as pessoas sofrem como nunca a falta de relações interpessoais genuínas. O consumo excessivo das redes sociais altera a percepção de realidade, nos faz narcisistas, corrói a empatia e o pensamento independente, cria dependências, tolhe a força de vontade, destrói a perspectiva da eternidade… Tantas coisas que dependem de como utilizar com moderação e critério os meios de comunicação e, sobretudo, de cultivar relações pessoais!

Caros amigos, na medida do possível, aproveitemos este tempo de crise como uma oportunidade para cultivarmos as nossas relações. Aprendamos de novo a ouvir a Deus, a nos ouvir uns aos outros e especialmente a dedicar atenção às crianças. Tiremos tempo para rezar, refletir, ler. Vamos criar laços de afeto com as crianças, brincando com elas, lendo para elas. Dessa forma, a nossa vida estará em harmonia com a realidade do amor divino e sentiremos uma verdadeira empatia por todos aqueles que precisam da nossa ajuda.

Um comentário

  1. Dalva Barros 29 de agosto de 2020 at 17:21 - Responder

    Maravilhosa Reflexão, Deus nos ensina mais uma vez, o valor da família em nossas vidas, Louvado seja Deus, para sempre seja Louvado!

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