A Nigéria está passando por um momento de provação e horror, mesmo antes dos ataques do grupo terrorista islâmico Boko Haram. Há anos uma sucessão de conflitos surgem neste vasto país do Oeste Africano. Em todos os lugares, entre as pessoas, há um desejo de paz, e a Igreja Católica por sua vez está fazendo tudo que pode para promover essa paz e reconciliação.

Durante o segundo Sínodo para a África, o Papa Bento XVI destacou quão importante é fortalecer na Nigéria a reconciliação, a paz, a justiça e o desenvolvimento. O pároco Pe. Miguel Oyedare, capelão para o apostolado bíblico de sua diocese, também vê esta importância, e por isso organiza junto com o Bispo Emmanuel Badejo oficinas para leigos que dão apoio ao trabalho dos 39 sacerdotes da diocese.

Na Diocese de Oyo vivem 45.000 católicos rodeados por dois milhões de muçulmanos. Os fiéis são camponeses que trabalham nos campos de milho, cacau, batata-doce e outros produtos agrícolas. Seus ganhos diários – por volta de sete euros (R$ 18,00) – apenas bastam para sua sobrevivência. Conforme afirma o padre Miguel, muitos dos fiéis “fazem tudo o seu melhor”. Em sua opinião, é importante fortalecer na fé os responsáveis pelas comunidades e formá-los no diálogo interreligioso para que se convertam em “bons intermediários da Igreja”. Com a iniciativa pretende-se capacitá-los para isso.

Como a diocese tem escassos recursos, o Pe. Oyedare e Dom Badejo se dirigiram a Ajuda à Igreja que Sofre, e a associação ofereceu 5.000 euros (R$ 13.000,00) para a aplicação prática das oficinas dirigidas aos leigos da diocese.

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