Há um laço indissolúvel que une as pessoas na sua diversidade de etnias, línguas e culturas, segundo o Papa Francisco. Para reconhecer essa diversidade como uma riqueza, é necessária uma formação da mente e do coração.
A formação necessária para perceber essa riqueza e esse vínculo, para assim demolir preconceitos, pode ser adquirida na forma de grupos de discussão, simpósios, cursos ou seminários. O Centro de Paz na Arquidiocese de Lahore, no Paquistão, oferece toda uma variedade de formatos para o diálogo entre cristãos e muçulmanos. Dessa forma “aprendemos a conhecer a religião dos outros e criamos uma cultura da tolerância, da aceitação e da coexistência pacífica”, afirma o diretor do centro, o padre dominicano James Channan. E para o Cardeal Joseph Coutts, Arcebispo de Karachi, o diálogo sobre a convivência é importante em vista da situação atual no Paquistão. Ele complementa: “Procuramos valores que temos em comum e trabalhamos com eles. Dessa forma nós damos à sociedade uma mensagem que supera os preconceitos”. O Centro elaborou um projeto de três anos até 2021.
Em um país islâmico, onde os cristãos representam 1,8% da população; mais de 40% não sabem escrever nem ler; onde a violência, a discriminação contra as minorias, bem como o fanatismo e o uso abusivo da lei da blasfêmia estão na ordem do dia; esse diálogo não é um acontecimento de conto de fadas, mas é uma questão de sobrevivência. Padre James nos pediu ajuda para que essas formações não tenham que parar por falta de recursos financeiros.
Eco do Amor
última edição
Artigos de interesse
Igreja pelo mundo