“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu. Ele me enviou para dar a Boa Notícia aos pobres, para curar os corações feridos, para proclamar a libertação dos escravos e pôr em liberdade os prisioneiros, para promulgar o ano da graça do Senhor” Isaías 61, 1ss.

Desse anseio de fazer todo homem e mulher evangelizado um evangelizador, uma testemunha transformadora da misericórdia de Deus, que nasceu na virada do ano 2000 – por meio da ação dos padres Antonello Cadeddu e João Henrique, dois religiosos que buscavam um novo modo de servir a Deus – o movimento eclesial Aliança de Misericórdia.

“Padre Antonello e eu entramos para a vida religiosa ainda jovens para sermos missionários”, conta Padre João Henrique. Porém, ambos não conseguiam experimentar integralmente a misericórdia na comunidade em que viviam, “essa casa não tem lugar para os pobres; essa comunidade não tem lugar para mim, dizia meu coração”, relembra o sacerdote. Desse anseio veio o alicerce da missão: tornar-se expressão viva do amor misericordioso de Deus para com os mais pobres materialmente e espiritualmente.

Por meio da força transformadora de homens e mulheres, celibatários e casais, leigos e clérigos, a Aliança de Misericórdia se insere em “bolsões” de pobreza e neles busca libertar as pessoas da estrutura de pecado e miséria que se encontram. “Pela misericórdia vi pecadores sendo transformados em santos”, comenta o sacerdote.

Dentre os trabalhos desenvolvidos estão 23 casas de acolhida para moradores de rua e dependentes químicos; três creches que atendem 340 crianças; mais de 40 centros de evangelização no Brasil e no exterior, promoção de eventos e retiros para jovens, casais e crianças, todos sustentados pelos trabalhos dos missionários da Aliança. “Neste ano, criamos um centro de fraternidade e comunhão na Venezuela e iniciamos a Missão Belém na cidade de São Paulo de Olivença, localizada no meio da Floresta Amazônica. Ambas cuidadas por missionários da Aliança de Misericórdia”, comenta.

Porém, como conta Padre João Henrique, ser missionário é doar-se inteiramente a Deus, seja “vivendo com moradores de rua, em favelas ou comunidades carentes, tudo para levar o amor misericordioso de Deus” e sustentar-se nessas situações não é desafio pequeno.

É para ajudar na existência desses homens e mulheres de boa vontade que a Ajuda à Igreja que Sofre, pelo intermédio de seus benfeitores, destina auxílio também a eles. “A AIS é muito preciosa para nós da Aliança de Misericórdia. Desde o princípio de nossa ação estivemos juntos” fala Padre João Henrique.

“Não há como agradecer, mas pedimos ao Pai Santo que chegue aos corações desses benfeitores, pessoas que amam e agem de forma gratuita, para que experimentem a alegria de Seu amor e misericórdia”, celebra.

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Um comentário

  1. Rosimeire dos Santos matos 22 de março de 2020 at 17:15 - Responder

    Boa tarde padre sua benção muita saúde dos nosso encontro ao domingo no RJ tem ano que não vou perdi do o contado e agenda de vocês gostaria de voltar a ir

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