Os terroristas teriam leiloado em praça pública, na cidade de Mossul, 700 mulheres yazidies tomadas como escravas, pelo preço médio de 140 euros cada.

A notícia é do jornal ‘Tunisia Daily’. Num encontro de jornalistas em Paris, ocorrido no fim de semana passado, membros de uma família que fugiu recentemente de Mossul testemunharam algumas das mais recentes atrocidades cometidas pelos jihadistas do Estado Islâmico na planície de Nínive.

No encontro, o chefe da família, Nabil Younan, contou que, entre outras barbaridades, os terroristas teriam leiloado em praça pública, na cidade de Mossul, no dia 13 de Agosto, 700 mulheres yazidies tomadas como escravas, pelo preço médio de 140 euros cada.

Segundo Younan, “isto está acontecendo à vista da comunidade internacional”, lançando, por isso, um veemente e comovente apelo ao mundo para uma ação imediata na região. O jornal, que também cita o ‘Oriental Day’ de 15 de Agosto, refere que há igualmente notícias de circuncisões forçadas de adultos cristãos.

O jornal, que afirma ter contactado uma testemunha em Mossul por telefone, escreve que os membros do “Estado Islâmico ordenaram a circuncisão de crianças cristãs e de adultos que ainda permaneceram em Mossul”, não informando sobre o número de pessoas que terão sido sujeitas a isso.

O jornal adianta que nessas alegadas circuncisões em massa, os cristãos adultos eram circuncidados sem anestesia. Entretanto, elementos do Estado Islâmico capturaram ontem e decapitaram um cidadão norte-americano, identificado como sendo o fotojornalista James Wright Foley. Esta ação serviu, afirmam, como aviso para os Estados Unidos não intervirem no Iraque.

Também ontem, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos avançou com a informação de que o Estado Islâmico tem, atualmente, 50 mil membros armados apenas na Síria (desconhece-se o número de combatentes no Iraque) e que, só no último mês, foi somado ao seu exército mais 6 mil jihadistas, dos quais, cerca de mil são estrangeiros.

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