Religiosa é libertada após quatro anos
18 de outubro de 2021
Depois de mais de quatro anos e meio de cativeiro nas mãos de insurgentes jihadistas do Mali, a Irmã Gloria Cecilia Narváez Argoti, uma missionária da Colômbia, foi libertada no sábado (dia 09 de outubro). Os detalhes ainda não foram divulgados. Mas em um breve comentário à televisão do Mali, ela expressou sua gratidão ao estado de Mali por garantir seu retorno, e à Igreja por continuar a orar por ela durante toda a provação.
Em uma mensagem enviada à ACN, Dom Jonas Dembele, presidente da Conferência Episcopal do Mali, disse que “este é um grande dia para a Igreja no Mali e para toda Igreja. Afinal todos tem orado por ela. Apesar das dificuldades, Deus não abandona seu povo. Ele abençoa seu povo e as orações da Igreja ajudaram a sustentar a Irmã Gloria. Temos certeza de que ela passou por momentos muito difíceis, mas nada é impossível para Deus. ”
“Organizamos missas de ação de graças nas paróquias e nas dioceses, para agradecer a Deus e rezar pelo povo do Mali e pela paz em nosso país”, disse Dom Dembele.
A freira foi libertada e todos comemoram na Colômbia
Em outra mensagem enviada à ACN, desta vez da Colômbia, o irmão de Gloria, Édgar, fala da reação à notícia no país de origem da religiosa. “Fui contatado pela polícia, eles receberam fotos dela. Enfim, ela já está está livre. Obrigado a todos os jornalistas e a todas as pessoas do mundo por suas orações pela libertação de minha irmã. Estamos comemorando em toda a Colômbia”, afirma.
Seu entusiasmo se iguala à alegria de Dom Mario Álvarez Gomez, chefe da Comissão Episcopal para as Missões da Colômbia. “Agradecemos a Deus por este momento, parabenizamos a Congregação e a Igreja. Agradecemos especialmente à Santa Sé, à Nunciatura Apostólica na Colômbia e à Conferência Episcopal. Glória a Deus por um momento tão feliz para a Igreja”, disse, em um vídeo enviado à ACN.
Orações pela paz
Thomas Heine-Gelder, presidente executivo da ACN, também expressou a sua gratidão a todos os que, nos últimos anos, continuaram a orar por esta intenção. “Na ACN, sempre oramos com especial afinco pelos que foram detidos injustamente. Irmã Gloria esteve na mente e no coração de nossos benfeitores durante todos esses anos. Mas especialmente no ano passado, durante a Quaresma, e também durante a RedWednesday para os cristãos perseguidos, bem como em nossa campanha para libertar os presos em nome da fé. Sua libertação, após quatro anos de perseverança paciente e fiel, nos encoraja a continuar orando por todos aqueles que ainda desejam a liberdade ”.
“A libertação da irmã Gloria vem em um momento em que oramos pela paz no mundo. Aliás, estamos felizes e rezamos também pela conversão daqueles que a mantiveram presa. Lhes dizemos que queremos a paz, nada mais do que a paz, e que os cristãos estão interessados em trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento ”, disse Dom Dembele à ACN.
“Existem muitas dificuldades no mundo neste momento, principalmente na região do Sahel. Afinal sabemos que o período de chuvas deste ano não foi bom para todos, e precisamos nos apoiar e ajudar uns aos outros”, finaliza.
Como ocorreu o sequestro
Irmã Gloria Cecilia foi sequestrada no dia 7 de fevereiro de 2017, enquanto se encontrava com outras três religiosas de sua ordem, as Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada. Um grupo de terroristas islamistas cercou o grupo e se preparou para fazer a mais jovem das freiras como refém. No entanto, a colombiana, que era a mais velha, se ofereceu para ser levada em seu lugar. Por algum tempo, ela foi dada como morta, mas um vídeo lançado em 2019 confirmou que a Irmã Gloria ainda estava viva. E agora foi libertada.
O Relatório de Liberdade Religiosa da ACN de 2021 afirma que “o rapto da religiosa, juntamente com vários ataques a postos militares, mostra a natureza cada vez mais violenta dos grupos terroristas islamistas internacionais no Sahel”.
O Mali é um país predominantemente muçulmano, com os cristãos representando menos de 3% da população. É atormentado por conflitos há anos. Os atos de terror são agravados por tensões étnicas que ocorrem em todo o país, mas são particularmente intensos entre o norte e o sul.
Depois de mais de quatro anos e meio de cativeiro nas mãos de insurgentes jihadistas do Mali, a Irmã Gloria Cecilia Narváez Argoti, uma missionária da Colômbia, foi libertada no sábado (dia 09 de outubro). Os detalhes ainda não foram divulgados. Mas em um breve comentário à televisão do Mali, ela expressou sua gratidão ao estado de Mali por garantir seu retorno, e à Igreja por continuar a orar por ela durante toda a provação.
Em uma mensagem enviada à ACN, Dom Jonas Dembele, presidente da Conferência Episcopal do Mali, disse que “este é um grande dia para a Igreja no Mali e para toda Igreja. Afinal todos tem orado por ela. Apesar das dificuldades, Deus não abandona seu povo. Ele abençoa seu povo e as orações da Igreja ajudaram a sustentar a Irmã Gloria. Temos certeza de que ela passou por momentos muito difíceis, mas nada é impossível para Deus. ”
“Organizamos missas de ação de graças nas paróquias e nas dioceses, para agradecer a Deus e rezar pelo povo do Mali e pela paz em nosso país”, disse Dom Dembele.
A freira foi libertada e todos comemoram na Colômbia
Em outra mensagem enviada à ACN, desta vez da Colômbia, o irmão de Gloria, Édgar, fala da reação à notícia no país de origem da religiosa. “Fui contatado pela polícia, eles receberam fotos dela. Enfim, ela já está está livre. Obrigado a todos os jornalistas e a todas as pessoas do mundo por suas orações pela libertação de minha irmã. Estamos comemorando em toda a Colômbia”, afirma.
Seu entusiasmo se iguala à alegria de Dom Mario Álvarez Gomez, chefe da Comissão Episcopal para as Missões da Colômbia. “Agradecemos a Deus por este momento, parabenizamos a Congregação e a Igreja. Agradecemos especialmente à Santa Sé, à Nunciatura Apostólica na Colômbia e à Conferência Episcopal. Glória a Deus por um momento tão feliz para a Igreja”, disse, em um vídeo enviado à ACN.
Orações pela paz
Thomas Heine-Gelder, presidente executivo da ACN, também expressou a sua gratidão a todos os que, nos últimos anos, continuaram a orar por esta intenção. “Na ACN, sempre oramos com especial afinco pelos que foram detidos injustamente. Irmã Gloria esteve na mente e no coração de nossos benfeitores durante todos esses anos. Mas especialmente no ano passado, durante a Quaresma, e também durante a RedWednesday para os cristãos perseguidos, bem como em nossa campanha para libertar os presos em nome da fé. Sua libertação, após quatro anos de perseverança paciente e fiel, nos encoraja a continuar orando por todos aqueles que ainda desejam a liberdade ”.
“A libertação da irmã Gloria vem em um momento em que oramos pela paz no mundo. Aliás, estamos felizes e rezamos também pela conversão daqueles que a mantiveram presa. Lhes dizemos que queremos a paz, nada mais do que a paz, e que os cristãos estão interessados em trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento ”, disse Dom Dembele à ACN.
“Existem muitas dificuldades no mundo neste momento, principalmente na região do Sahel. Afinal sabemos que o período de chuvas deste ano não foi bom para todos, e precisamos nos apoiar e ajudar uns aos outros”, finaliza.
Como ocorreu o sequestro
Irmã Gloria Cecilia foi sequestrada no dia 7 de fevereiro de 2017, enquanto se encontrava com outras três religiosas de sua ordem, as Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada. Um grupo de terroristas islamistas cercou o grupo e se preparou para fazer a mais jovem das freiras como refém. No entanto, a colombiana, que era a mais velha, se ofereceu para ser levada em seu lugar. Por algum tempo, ela foi dada como morta, mas um vídeo lançado em 2019 confirmou que a Irmã Gloria ainda estava viva. E agora foi libertada.
O Relatório de Liberdade Religiosa da ACN de 2021 afirma que “o rapto da religiosa, juntamente com vários ataques a postos militares, mostra a natureza cada vez mais violenta dos grupos terroristas islamistas internacionais no Sahel”.
O Mali é um país predominantemente muçulmano, com os cristãos representando menos de 3% da população. É atormentado por conflitos há anos. Os atos de terror são agravados por tensões étnicas que ocorrem em todo o país, mas são particularmente intensos entre o norte e o sul.