A violência anti-cristã que ocorre no Egito não tem precedentes. Na última semana, cerca de 58 igrejas foram atacadas e queimadas por extremistas islâmicos, de acordo com a agência de notícias Fides. Outras fontes eclesiais elevam este número para 80 igrejas e instituições cristãs atacadas nos últimos dias. A fundação pontifica Ajuda à Igreja que Sofre teve acesso a várias imagens que atestam estas graves violações por todo o país, mas especialmente na área de Beni Suif, Assiut e Alto Egito.

Os extremistas rodeiam as igrejas cristãs gritando ameaças contra o clero e os fiéis. Depois entram nos edifícios, roubam objetos de valor, como móveis, e incendeiam o lugar.

A Igreja Católica Copta do Egito afirma que os acontecimentos atuais no seu país não é um conflito político, mas uma luta de todos os egípcios contra o terrorismo e a intromissão de outros países. Em um comunicado divulgado ontem e assinado pelo patriarca copta católico de Alexandria, Bispo Sedrak, indica que “com sofrimento, mas também com esperança, a Igreja Católica no Egito segue com o país na dor dos ataques terroristas, assassinatos, incêndios à igrejas, escolas e instituições públicas “.

E afirma que “por amor ao nosso país e um sinal de solidariedade para com todos aqueles que amam o Egito, seja cristão ou muçulmano, queremos dentro das nossas possibilidades levar ao conhecimento das várias organizações do mundo os ataques que estamos sofrendo e esclarecer a verdade da fatos”.

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