Não é de hoje que o povo de Deus projeta uma visão angelical aos seus padres. Como se os sacerdotes estivessem livres de equívocos e ainda mais dos pecados. O próprio Decreto Presbyterorum Ordinis, documento importante da Igreja que versa sobre o ministério e vida dos sacerdotes, diz que Deus é o único santo (5). Sim, o padre da sua paróquia é um homem que serve humildemente a obra da santificação no mundo. Portanto, ele, como homem, também tem a possibilidade do erro.
Alguns padres têm um sorriso mais fácil, outros não. Alguns conversam mais, outros não. Alguns preferem companhia, outros solidão. Estes consagrados chegam com suas próprias experiências de vida, são diferentes entre si e estão em constante aperfeiçoamento, como você e eu. Não são obras perfeitas e acabadas, mas são lapidados com a ajuda carinhosa de toda a comunidade.
Em tempos de internet e redes sociais, muitos padres comunicadores ganham visibilidade e são rotulados como um “padrão” da vida sacerdotal. Cuidado. Eles também têm suas próprias dificuldades. Como não convivemos com eles, desconhecemos suas situações limites e os imaginamos como modelos perfeitos de padres. Por favor, não cometa esta injustiça com o padre da sua paróquia.
A empatia é um excelente remédio para compreender melhor o outro. Vamos utilizar esse remédio com os nossos padres, rezando por eles e por tantos outros sacerdotes que precisam da nosa ajuda.
Diácono Bruno
Colaborador ACN
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