Iêmen
(religiões no país)

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

O Iêmen está envolvido em uma guerra civil desde setembro de 2014, que dividiu o país em partes beligerantes. Uma é controlada pelos rebeldes xiitas apoiados pelo Irã, conhecidos como hutis (Ansar Allah), enquanto a outra é controlada pelo Conselho de Liderança Presidencial (PLC), que é o Governo Internacionalmente Reconhecido (IRG). O Conselho de Liderança Presidencial, composto por oito membros, inclui três membros do Conselho de Transição do Sul (STC), um grupo que pretende a secessão do Iêmen do Sul.[1] Outros grupos armados menores e milícias tribais operam em certas regiões. As rivalidades regionais mais amplas têm mantido a situação num impasse.[2] Apesar do fim de um cessar-fogo mediado pela ONU em 2022,[3] foi mantida uma trégua de fato, mas as tensões permanecem.[4]

O artigo 1.º da Constituição do Iêmen de 1991 (revista em 2015),[5] que teoricamente se aplica às zonas controladas pelo Governo (apenas 20% a 30% da população),[6] declara o país como um Estado árabe independente. O artigo 2.º nomeia o Islã como a religião do Estado. O artigo 3.º declara: "A sharia islâmica é a fonte de toda a legislação".

O presidente deve ser um muçulmano “de bom caráter, [que] pratique os seus deveres islâmicos", “sem antecedentes criminais desonrosos e, se assim for, ter sido recuperado" (artigo 107.º, alínea d)). Embora os não muçulmanos possam candidatar-se à Câmara dos Representantes, devem "cumprir os seus deveres religiosos" (artigo 64.º, alínea b), n.º 4).

O presidente, o seu adjunto, os membros da Câmara dos Representantes, o primeiro-ministro e os membros do Governo, o presidente da câmara e os membros do Conselho Consultivo prestam juramento dizendo: “Juro por Alá Todo-Poderoso aderir ao Alcorão (o Livro de Deus) e às tradições estabelecidas pelo Profeta Maomé” (artigo 160.º).

Oficialmente, a “liberdade de pensamento e de expressão da opinião através da palavra, da escrita e da fotografia” são protegidas pelo artigo 42.º “dentro dos limites da lei”. A Constituição exige que o Estado respeite o direito internacional em matéria de direitos humanos (artigo 6.º). Na prática, nem a Constituição nem outras leis protegem a liberdade religiosa, de crença ou de consciência. O proselitismo é proibido. A blasfêmia é igualmente proibida e punível com multas ou prisão.[7]

De acordo com o Código Penal do Iêmen, a apostasia é um crime hudud (artigo 12.º), ou seja, uma infração que ultrapassa os limites estabelecidos no Alcorão. "Qualquer pessoa que abandone ou denuncie a religião do Islã é punida com a pena de morte, depois de ter sido interrogada três vezes sobre o seu arrependimento e depois de lhe ter sido concedido um prazo de trinta dias. ... A apostasia em público, por palavras ou atos, é considerada contraditória com os princípios do Islã e com os seus pilares em intenção e determinação." (artigo 259.º)

Distorcer o Alcorão "de forma a alterar o seu significado com o objetivo de prejudicar a religião natural" é punível com uma pena de prisão até cinco anos (artigo 260.º).[8]

É proibido a um homem muçulmano casar-se com uma mulher apóstata do Islã. Também é proibido a uma mulher muçulmana casar-se com um não muçulmano.[9]

Nos termos do artigo 52.º da Constituição, “as residências, os locais de culto e as instituições de ensino têm um caráter sagrado que não pode ser violado por meio de vigilância ou busca, exceto nos casos previstos na lei”.[10] Em geral, a construção de novos edifícios requer a aprovação do Governo, o que inclui implicitamente os locais de culto, embora não sejam especificamente mencionados.[11]

O artigo 60.º (que se refere implicitamente ao Islamismo) estabelece que: “A defesa da religião e da pátria é um dever sagrado, o dever militar é uma honra e o serviço nacional deve ser organizado por lei”.

A educação religiosa islâmica é obrigatória nas escolas. Nas regiões controladas pelo Governo Internacionalmente Reconhecido, as escolas devem disponibilizar o mesmo currículo aos alunos sunitas e xiitas.[12] Nas regiões controladas pelos hutis, os princípios zaidi[13] são ensinados.[14] As escolas públicas não oferecem outras formas de educação religiosa. Há relatos de esforços contínuos dos hutis para impor as suas práticas religiosas aos residentes não zaidis nas zonas setentrionais sob o seu controle, incluindo tentativas de proibir a música e de proibir a convivência entre homens e mulheres em locais públicos, como cafés, a menos que os casais tenham filhos ou apresentem provas de casamento.[15]

O Iêmen realizou três eleições legislativas após a unificação do Iêmen do Norte com o Iêmen do Sul em 1990, a última das quais em 2003.[16] As eleições de 2009 foram canceladas devido a um litígio jurídico sobre a reforma eleitoral. O Presidente Ali Abdullah Saleh demitiu-se em 2012. Foi substituído por Abdrabbuh Mansur Hadi, que foi eleito para um período de transição de dois anos à frente de um Governo de unidade nacional. Esta solução teve vida curta quando o movimento huti, uma importante força política do antigo Iêmen do Norte, tomou a capital Sanaa em setembro de 2014, aliando-se ao antigo Presidente Saleh. Hadi demitiu-se em janeiro de 2015, quando os combatentes hutis tomaram o palácio presidencial e fugiram para Áden, a antiga capital do Iêmen do Sul. O Governo saudita não tardou a intervir e, a 26 de março de 2015, uma coligação liderada pela Arábia Saudita lançou uma operação militar denominada "Restaurar a esperança” para reinstalar o Presidente Hadi.[17]

Em abril de 2022, embora reconhecido internacionalmente, o Presidente Hadi demitiu-se e transferiu o poder para um conselho presidencial.[18] No início desse ano, o seu Governo tinha perdido o controle da maior parte da população, do território e das suas fronteiras para uma infinidade de grupos políticos, organizações islâmicas militantes e milícias.[19]

Um cessar-fogo apoiado pela ONU entrou em vigor em abril de 2022, mas não foi prorrogado após 2 de outubro de 2022.[20] Desde então, não se realizaram operações terrestres em grande escala, mas a atividade militar continua a um nível mais baixo. Após vários anos de tréguas frágeis, existe um receio “palpável” de um regresso à guerra total no Iêmen, de acordo com Hans Grundberg, enviado especial da ONU para o Iêmen. Em março de 2025, Grundberg constatou “um aumento da retórica das partes em conflito, que se preparam publicamente para um confronto militar”.[21] 

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Incidentes e episódios relevantes

Em janeiro de 2023, a Amnistia Internacional apelou ao Governo Internacionalmente Reconhecido e às autoridades hutis para que libertassem as mulheres que cumpriram as suas penas de prisão mas que continuam detidas por não terem um tutor masculino a quem as entregar depois de as libertar.[22]

Também em janeiro de 2023, o Carnegie Middle East Center informou que os hutis estavam a obrigar as lojas que vendiam abayas, os mantos usados por mulheres e meninas, a vender apenas peças de vestuário compridas e pretas.[23] Em julho de 2023, os hutis implementaram a segregação de gêneros na Faculdade de Comunicação de Massas da Universidade de Sanaa. Justificaram a medida com motivos religiosos e para a segurança das mulheres.[24]

Nesse mesmo mês, o Washington Institute for Near East Policy publicou uma análise sobre a forma como os hutis estavam a utilizar o seu Código de Conduta para doutrinar os cerca de um milhão de funcionários do sector público sob o seu controle. De acordo com a análise, o código "distorcia continuamente os conceitos religiosos" e exigia que os funcionários celebrassem os eventos religiosos dos hutis "independentemente da sua perspectiva pessoal". O código baseava-se nas crenças e declarações da liderança do movimento (Abdul-Malik al-Houthi é o atual líder), bem como nas suas palestras e lições sobre o Alcorão e não no próprio Alcorão.[25]

Em abril de 2023, pelo menos 85 pessoas, muitas delas crianças, foram esmagadas até à morte em Sanaa, a capital do Iêmen, durante uma distribuição caritativa feita por um empresário local para assinalar o fim do Ramadã. Segundo os hutis, a distribuição descoordenada de esmolas, que estavam a tentar controlar, foi a razão do pânico. Os esmoleres, por sua vez, acusaram os hutis de terem tentado, durante semanas, impedi-los de distribuir dinheiro e de insistirem para que as distribuições fossem efetuadas pelo grupo rebelde. Os hutis declararam que pagariam cerca de 2.000 dólares de indemnização a cada família que perdesse um familiar, enquanto os feridos receberiam cerca de 400 dólares.[26]

Em junho de 2023, foram retomados os voos diretos do Iêmen para a Arábia Saudita. Não existia qualquer ligação desde 2016. Os voos transportaram muçulmanos iemenitas que se dirigiam em peregrinação a Meca e assinalaram um abrandamento das tensões entre os dois países.[27]

Também em junho de 2023, especialistas da ONU apelaram à libertação de 17 bahá'ís que tinham desaparecido após um ataque das milícias huti em Sanaa. De acordo com a sua declaração, em maio de 2023, o grupo de bahá'ís tinha-se reunido pacificamente numa residência privada para eleger o órgão diretivo nacional da comunidade quando homens armados huti invadiram subitamente a reunião. Mais tarde, alguns dos detidos foram libertados,[28] embora os últimos quatro tenham sido libertados apenas em agosto de 2024.[29] Em junho de 2023, o Grande Mufti huti em Sanaa lançou um violento ataque verbal contra os bahá'ís no Iêmen, acusando-os de procurarem prejudicar o país e apelando à sociedade e às milícias para se unirem contra as crenças bahá'ís.[30]

Nesse mesmo mês, os hutis proibiram a importação de produtos suecos em protesto contra a queima de um exemplar do Alcorão na Suécia. “O Iêmen é o primeiro país islâmico a proibir a importação de produtos suecos após as suas violações e profanações”, afirmou o Ministro do Comércio huti, Muhammad Al-Ashwal.[31]

Em setembro de 2023, o Hudson Institute informou que os hutis tinham introduzido quase 500 alterações no currículo escolar do país para reforçar a sua ideologia – entre elas, a noção de que a família al-Houthi tinha o direito divino de governar devido a supostas ligações à dinastia do Profeta Maomé. De acordo com o estudo, os hutis lançaram uma campanha em 2023 sob o lema "Aprendizagem e Jihad" para atrair cerca de 1,5 milhões de crianças para os seus campos de Verão.[32]

Após o ataque do Hamas contra Israel a 7 de outubro de 2023, os combatentes huti dispararam mísseis contra Israel, bem como contra navios israelenses e de outros países no Mar Vermelho. Em janeiro de 2024 anunciaram que limitariam os seus ataques aos navios israelenses.[33] Em março de 2025, declararam que os ataques recomeçariam se não fosse fornecida ajuda humanitária a Gaza.[34]

Em outubro de 2023, o Imã Munir al-Saadi da Mesquita al-Shafi'i em Áden, controlada pelo Governo, foi preso por "incitar à sedição". Segundo os relatos, o imã tinha chamado ao Hamas um "movimento maligno" após o ataque a Israel.[35]

Os oficiais hutis têm feito repetidos comentários hostis contra os membros da religião judaica. Em novembro de 2023, Mohammed Ali Al-Houthi, membro do Conselho Político Supremo Huti, afirmou que os judeus não amavam ninguém a não ser a si próprios e que tinham trabalhado continuamente para erradicar a humanidade. Afirmou ainda que os hutis se tinham mobilizado contra Israel como “jihad por causa de Alá”.[36]

Em novembro de 2023, o jornalista sueco-argelino Yayha Abu Zakariya afirmou na televisão Al-Masirah, filiada nos hutis, que, antes de os europeus enviarem judeus para o mundo árabe, os judeus costumavam sequestrar e massacrar crianças europeias e usar o seu sangue para fazer "Matzá de Sião", no âmbito de uma cerimônia judaica. A alegação foi feita pela primeira vez em Norwich, no Reino Unido, em 1144, e mais tarde espalhou-se por outras partes da Europa. Alguns meses antes da emissão de Zakariya, Kevin Maguire, Presidente da Câmara de Norwich, pediu desculpas públicas à comunidade judaica pelo que confirmou ser uma alegação falsa, que levou ao assassínio de 17 judeus na cidade.[37] Zakariya, porém, continuou a descrever os judeus como porcos, assassinos e criminosos.[38]

Em março de 2024, o The Times of Israel noticiou que os hutis continuavam a não permitir que o último judeu do Iêmen, Salem Levi Marhabi, deixasse o país.[39] Marhabi tinha sido detido em 2018 por ter ajudado a contrabandear um pergaminho da Torá para Israel a partir do Iêmen. Embora a sua pena de prisão tenha expirado, continua detido numa prisão huti. Alguns relatos sugerem que foi torturado. O jornal também revelou como, em 2021, cerca de 100 judeus iemenitas foram evacuados do Iêmen para o Egipto.[40]

Em março de 2024, o grupo jihadista Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) nomeou Sa'ad bin Atef al-Awlaki, também conhecido como Abu al-Laith, como seu novo líder. O iemenita tinha ligações diretas com o antigo líder da al-Qaeda, Osama bin Laden, que o enviou de volta para o Iêmen.[41] Em dezembro de 2024, a AQAP anunciou que tinha executado 11 pessoas, incluindo o jornalista iemenita Mohamed Al-Maqri, que tinha sido sequestrado em 2015 depois de o acusarem de espionagem.[42] Em janeiro de 2025, o grupo afirmou ter efetuado oito ataques contra as forças do Conselho de Transição do Sul apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), a maioria das quais opera na província de Abyan, no sul do Iêmen.[43] Em fevereiro de 2025, Abu Yusuf Al-Muhammadi Al-Hadrami, um alto quadro da AQAP, foi morto numa explosão de bomba em Marib.[44]

Em julho de 2024, um israelense foi morto por um drone em Telavive. Os hutis reivindicaram a responsabilidade pelo ataque.[45]

Em julho de 2024, o Papa Francisco nomeou o Arcebispo Christophe Zakhia El-Kassis, Núncio Apostólico nos Emirados Árabes Unidos, para o cargo adicional de Núncio Apostólico no Iêmen.[46] Em agosto de 2024, o Vigário Apostólico da Arábia do Sul, D. Paolo Martinelli, apelou à reabertura da missão da Igreja Católica no Iêmen, o mais rapidamente possível, para ajudar uma nação "abandonada há uma década e vítima de um conflito que parece interessar a poucos". O bispo disse que, logo que lhe seja possível, se deslocará ao país "para dar o sinal de uma presença renovada". Segundo o bispo, há duas comunidades de Irmãs de Madre Teresa no Iêmen do Norte e um sacerdote. A ideia de enviar um segundo sacerdote foi considerada no Outono de 2024, mas foi adiada devido à escalada do conflito. No entanto, a Cáritas Polônia também está presente.[47] Antes da guerra civil, o país albergava cerca de 2.500 cristãos autóctones, a que se juntavam 15.000 a 25.000 cristãos não autóctones, na sua maioria oriundos da Eritreia, da Etiópia e da Somália. Desde então, a população cristã diminuiu significativamente,[48] e as estimativas variam atualmente entre 12.000 e apenas algumas centenas.[49]

Em novembro de 2024, os hutis e os jihadistas salafitas denunciaram um festival na Arábia Saudita como uma “profanação de santidades” e uma “distração” da guerra em Gaza. O festival incluiu desfiles de moda, concertos e espetáculos de dança que se prolongaram até fevereiro de 2025.[50]

Perspectivas para a liberdade religiosa

Após uma década de guerra entre a milícia xiita huti, apoiada pelo Irã, e as forças leais ao Governo saudita, reconhecido internacionalmente, a situação política e humanitária no Iêmen é terrível. Os recorrentes surtos de combates entre xiitas, sunitas, jihadistas e grupos tribais deixaram o país mais pobre do Oriente Médio em um estado de guerra civil crônica.[51] Nos últimos tempos tem crescido a preocupação de que o conflito militar possa voltar a agravar-se. A imposição da versão huti da fé zaydi xiita aos muçulmanos, especialmente às mulheres, e a hostilidade para com as minorias religiosas, como os bahá'ís, são motivo de grande preocupação. Os ataques huti a Israel e a navios israelenses no Mar Vermelho após outubro de 2023 foram acompanhados por um aumento da retórica antissemita. Ao mesmo tempo, o grupo jihadista sunita APAQ é uma ameaça tanto para os muçulmanos não sunitas como para as minorias não muçulmanas.[52] Consequentemente, as perspectivas para a liberdade religiosa no Iêmen são negativas.

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Notas e Fontes

[1] Hugo Goodridge, "O STC luta para definir seu futuro em um Iêmen fragmentado", The New Arab, 26 de agosto de 2024, https://www.newarab.com/analysis/stc-struggles-define-its-future-fragmented-yemen (acessado em 26 de maio de 2025).

[2] Michael Horton, "Hot Issue – Yemen's Fragmented Future", The Jamestown Foundation, 28 de fevereiro de 2023, https://jamestown.org/program/hot-issue-yemens-fragmented-future/ (acessado em 25 de maio de 2025).

[3] "Violência no Iêmen durante a trégua mediada pela ONU: abril-outubro de 2022", Armed Conflict Location & Event Data (ACLED), 14 de outubro de 2022, https://acleddata.com/2022/10/14/violence-in-yemen-during-the-un-mediated-truce-april-october-2022/#:~:text=On%202%20de outubro de%202022%2C%20the,Yemen%2C%202%20de outubro de%202022). (acessado em 25 de maio de 2025).

[4] "A Fragile but Enduring Truce in Yemen", Centro Árabe de Pesquisa e Estudos Políticos, 27 de agosto de 2024, https://arabcenterdc.org/resource/a-fragile-but-enduring-truce-in-yemen/ (acessado em 25 de maio de 2025).

[5] Iêmen 1991 (rev. 2015), Projeto Constitua, https://constituteproject.org/constitution/Yemen_2015?lang=en (acessado em 8 de março de 2025).

[6] Hugo Morrison, "The Rise of the Houthis: Transforming Yemen's Political Landscape", Jason Institute, 23 de junho de 2024, https://jasoninstitute.com/the-rise-of-the-houthis-transforming-yemens-political-landscape/ (acessado em 25 de maio de 2025).

[7] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Yemen”, Relatório de Liberdade Religiosa Internacional de 2023, Departamento de Estado dos EUA,https://www.state.gov/reports/2023-report-on-international-religious-freedom/yemen/#:~:text=On%20December%2029%2C%202023%2C%20the,severe%20violations%20of%20religious%20freedom (acessado em 8 de março de 2025).

[8] "Iêmen: Decreto Republicano, Pela Lei nº 12 de 1994, Sobre Crimes e Penas", ACNUR Refworld, https://www.refworld.org/legal/decreees/natlegbod/1994/en/34402 (acessado em 8 de março de 2025).

[9] "O Decreto-Lei Republicano nº. (20) de 1992 Sobre o Estatuto Pessoal (em árabe)", Centro Nacional de Informação, http://yemen-nic.info/db/laws_ye/detail.php?ID=11351 (acessado em 8 de março de 2025).

[10] Iêmen 1991 (rev. 2015), op. cit.

[11] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.

[12] Ibid.

[13] "Zaydiyyah Islamic sect", Encyclopaedia Britannica, https://www.britannica.com/topic/Zaydiyyah (acessado em 8 de março de 2025).

[14] Maysaa Shuja Al-Deen, "Rivalidades dilaceradas pela guerra do Iêmen pela educação religiosa", Carnegie Endowment for International Peace, 7 de junho de 2021, https://www.academia.edu/93726537/Yemen_s_War_torn_Rivalries_for_Religious_Education (acessado em 8 de março de 2025).

[15] Kamilia Al-Eriani, "Os Houthis e a (In)Visibilidade da Piedade: Reorientando a Piedade no Iêmen do Norte", Jadaliyya, 11 de maio de 2021, https://www.jadaliyya.com/Details/42714 (acessado em 8 de março de 2025).

[16] Stephen Day, "Yemen adia suas eleições parlamentares de abril de 2009", Middle East Institute, 2 de junho de 2009, http://www.mei.edu/content/yemen-postpones-its-april-2009-parliamentary-elections (acessado em 8 de março de 2025).

[17] Centro de Ação Preventiva - Global Conflict Tracker, "Conflict in Yemen and the Red Sea", Council on Foreign Relations, 4 de maio de 2022, actualizado a 8 de outubro de 2024, https://www.cfr.org/global-conflict-tracker/conflict/war-yemen (acessado em 8 de março de 2025).

[18] Ibid.

[19] "Yemen Country Report 2022", BTI Transformation Index, Bertelsmann Stiftung, https://bti-project.org/fileadmin/api/content/en/downloads/reports/country_report_2022_YEM.pdf (acessado em 8 de março de 2025).

[20] Conselho de Relações Exteriores, op. cit.

[21] "Iêmen: 'O medo de um retorno ao conflito total é palpável', diz enviado da ONU",  UN News, https://news.un.org/en/story/2025/03/1160851 (acessado em 8 de março de 2025).

[22] "Iêmen: Fim da restrição de tutela masculina para libertar mulheres das prisões", Amnistia Internacional, 25 de janeiro de 2023, https://www.amnesty.org/en/latest/news/2023/01/yemen-end-the-male-guardianship-restriction-for-releasing-women-from-prisons/ (acessado em 8 de março de 2025).

[23] Doaa Mohammed, "Women in Color", Carnegie Middle East Center, 31 de janeiro de 2023, https://carnegieendowment.org/middle-east/diwan/2023/02/women-in-color?lang=en (acessado em 8 de março de 2025).

[24] Saeed al-Batati, "Houthis impose gender segregation at Sanaa university college", Arab News, 26 de julho de 2023, https://www.arabnews.com/node/2344761/middle-east (acessado em 8 de março de 2025).

[25] Layla Lutf al-Thawr, "Between the Lines: Understanding the Houthi Employment Code of Conduct", Fikra Forum, The Washington Institute for Near East policy, 15 de janeiro de 2023, https://www.washingtoninstitute.org/policy-analysis/between-lines-understanding-houthi-employment-code-conduct (acessado em 8 de março de 2025).

[26] Patrick Wintour, "Yemen crowd crush: pelo menos 85 mortos após tiroteio Houthi provoca pânico", The Guardian, 20 de abril de 2023, https://www.theguardian.com/world/2023/apr/20/yemen-crowd-crush-reportedly-leaves-dozens-killed-or-injured (acessado em 8 de março de 2025).

[27] "Yemenis embark on first direct flight to Saudi Arabia since 2016", Al Jazeera, 18 de junho de 2023, https://www.aljazeera.com/news/2023/6/18/yemenis-embark-on-first-direct-flight-to-saudi-arabia-since-2016 (acessado em 8 de março de 2025).

[28] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.

[29] "Iêmen: Mais informações: Quatro Bahá'ís detidos arbitrariamente libertados", Amnistia Internacional, 6 de setembro de 2024, https://www.amnesty.org/en/documents/mde31/8470/2024/en/ (acessado em 8 de março de 2025).

[30] "Iêmen: Peritos da ONU pedem libertação de Bahá'ís desaparecidos", Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 19 de junho de 2023, https://www.ohchr.org/en/press-releases/2023/06/yemen-un-experts-call-release-disappeared-bahais (acessado em 8 de março de 2025).

[31] "Houthis do Iêmen implementam proibição de importação sueca sobre queima do Alcorão", Al Jazeera, 9 de julho de 2023, https://www.aljazeera.com/news/2023/7/9/yemens-houthis-implement-swedish-import-ban-over-quran-burning (acessado em 8 de março de 2025).

[32] Nadwa al-Dawsari, "Trégua do Iêmen: A Calma antes da Tempestade", The Hudson Institute, 20 de setembro de 2023 https://www.hudson.org/yemen-truce-calm-storm#footNote34 (acessado em 8 de março de 2025).

[33] "Houthis afirmam que agora limitarão os ataques do Mar Vermelho aos navios israelenses", The Times of Israel, 21 de janeiro de 2025, https://www.timesofisrael.com/houthis-claim-they-will-now-limit-red-sea-attacks-to-israeli-ships/ (acessado em 8 de março de 2025).

[34] "Os houthis do Iêmen ameaçam retomar os ataques a Israel se não houver ajuda a Gaza em quatro dias", The Times of Israel, 7 de março de 2025, https://www.timesofisrael.com/yemens-houthis-threaten-to-resume-attacks-on-israel-if-no-aid-to-gaza-in-four-days/ (acessado em 8 de março de 2025).

[35] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op. cit.

[36] "Político iemenita-houthi Mohammed Ali Al-Houthi: os judeus buscam erradicar a humanidade; Putin deve usar as defesas aéreas russas para proteger os palestinos: 'Lutar contra os ucranianos não é suficiente'",  MEMRI TV, 2 de novembro de 2023, https://www.memri.org/tv/yemen-politician-mohammed-ali-al-houthi-jews-seek-eliminate-humanity-arab-countries-putin-join-war (acessado em 8 de março de 2023).

[37] Barry Toberman, "Norwich Lord de maio deor's 'heartfelt apology' to Jewish community for first blood libel", The Jewish Chronicle, 18 de abril de 2023, https://www.thejc.com/news/community/norwich-lord-mayors-heartfelt-apology-to-jewish-community-for-first-blood-libel-ljv6tb1n (acessado em 24 de junho de 2025).

[38] "Jornalista sueco-argelino Yayha Abu Zakariya na TV iemenita-houthi: os judeus são porcos e assassinos; Eles sequestrariam e massacrariam crianças europeias para usar seu sangue para a 'Matzá de Sião'", MEMRI TV, 17 de novembro de 2023, https://www.memri.org/tv/sweden-algeria-journalist-yahya-abu-zakariya-houthi-yemen-jews-european-child-blood-matzah-zion (acessado em 8 de março de 2025).

[39] Shalom Yerushalmi, "Como um país árabe ajudou Israel a resgatar os últimos judeus do Iêmen e a colonizá-los no Cairo", The Times of Israel, 8 de março de 2024, https://www.timesofisrael.com/how-an-arab-country-helped-israel-rescue-yemens-last-jews-and-settle-them-in-cairo/ (acessado em 8 de março de 2025).

[40] Ibid.

[41] Christopher Betts, "Al-Qaeda in the Arabian Peninsula Names New Leader", Foreign Military Studies Office (FMSO), 21 de junho de 2024, https://fmso.tradoc.army.mil/2024/al-qaeda-in-the-arabian-peninsula-names-new-leader/ (acessado em 8 de março de 2025).

[42] "Al-Qaeda executa jornalista iemenita após 9 anos de desaparecimento forçado", Comitê para a Proteção dos Jornalistas, 2 de janeiro de 2025, https://cpj.org/2025/01/al-qaeda-executes-yemeni-journalist-after-9-years-of-enforced-disappearance/ (acessado em 8 de março de 2025).

[43] "Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP) reivindica oito ataques contra forças apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), a maioria das quais opera na província de Abyan, no sul do Iêmen", MEMRI TV, 16 de janeiro de 2025, https://www.memri.org/jttm/al-qaeda-arabian-peninsula-aqap-claims-eight-attacks-against-united-arab-emirates-uae-backed (acessado em 8 de março de 2025).

[44] "Al-Qaeda in Yemen says senior official killed in blast", Arab News, 7 de fevereiro de 2025, https://www.arabnews.com/node/2589342/middle-east (acessado em 8 de março de 2025).

[45] Raffi Berg, "Israeli man killed in drone attack on Tel Aviv", BBC News, 19 de julho de 2024, https://www.bbc.com/news/articles/c06kdk6z08lo (acessado em 8 de março de 2025).

[46] "Nomeação de núncio apostólico no Iêmen e delegado apostólico na Península Arábica", Gabinete de Imprensa da Santa Sé, 22 de julho de 2024, https://press.vatican.va/content/salastampa/en/bollettino/pubblico/2024/07/22/240722a.html (acessado em 8 de março de 2025).

[47] Dario Salvi, "Vicar of Arabia calls for re-opening of Yemen mission, as soon as possible", AsiaNews, 10 de agosto de 2024, https://www.asianews.it/news-en/Vicar-of-Arabia-calls-for-re-opening-of-Yemen-mission,-as-soon-as-possible-61661.html (acessado em 8 de março de 2025).

[48] Raymond Ibrahim, "Iêmen's Forgotten Christians", International Christian Concern, 1 de janeiro de 2013, https://www.persecution.org/2013/02/03/yemens-forgotten-christians/ (acessado em 25 de maio de 2025).

[49] "Líder católico promove unidade inter-religiosa por meio do trabalho de caridade no Iêmen", https://www.catholicnewsagency.com/news/259971/catholic-leader-promotes-interfaith-unity-through-charity-work-in-yemen Catholic News Agency (CNA),  (acessado em 8 de março de 2025).

[50] "O Movimento Houthi do Iêmen e os jihadistas salafistas denunciam o festival da Arábia Saudita como 'profanação de santidades', uma 'distração' da guerra em Gaza: a libertação da Arábia Saudita deve preceder a libertação de Jerusalém", MEMRI TV, 20 de novembro de 2024, https://www.memri.org/jttm/yemens-houthi-movement-and-salafi-jihadis-denounce-saudi-arabias-festival-desecration (acessado em 8 de março de 2025).

[51] Para um enquadramento histórico, ver Fatima Abo Alasrar, “The Houthis’ war and Yemen’s future”, Middle East Institute, 23 de setembro de 2022, https://www.mei.edu/publications/houthis-war-and-yemens-future (acessado em 8 de março de 2025).

[52] "Iêmen", Freedom in the World 2024, Freedom House, https://freedomhouse.org/country/yemen/freedom-world/2024 (acessado em 8 de março de 2025).

ACN (BRASIL). Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo. 17° ed. [s. l.]: ACN, 2025. Disponível em: https://www.acn.org.br/relatorio-liberdade-religiosa.