Quirguistão
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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

A República do Quirguistão é estabelecida como um Estado secular e democrático, tal como definido nos artigos 1.º e 9.º da sua Constituição, que enfatizam a separação entre religião e Estado.[1] O artigo 24.º proíbe a discriminação com base na religião, garantindo a igualdade entre os cidadãos. O artigo 32.º garante o direito à liberdade de pensamento e de opinião e proíbe a propaganda que incite ao ódio religioso. O artigo 34.º protege a liberdade de consciência e de religião, e “o direito de professar qualquer ou nenhuma religião, individualmente ou em associação com outros”.

A criação de partidos políticos com base religiosa ou étnica e a prossecução de objetivos políticos por parte das associações religiosas são proibidas pelo artigo 8.º, que proíbe também as “associações religiosas... cujas atividades visem uma mudança violenta da ordem constitucional, minando a segurança nacional e incitando à discórdia social, racial, inter-étnica e religiosa”.[2]

O artigo 6.º da Constituição reconhece os princípios e as normas do direito internacional, bem como os tratados internacionais ratificados, como parte integrante do sistema jurídico da República do Quirguistão. Isto inclui o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP), que protege a liberdade religiosa.[3]

O Quirguistão regulamentou anteriormente a religião com a Lei de 2008 sobre a Liberdade de Religião e as Organizações Religiosas,[4] que exige que todos os grupos religiosos se registrem na Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos ou na Agência Estatal para os Assuntos Religiosos. A lei estabeleceu requisitos de registro que incluem ter um mínimo de 200 cidadãos maiores de 18 anos e ser ativo em pelo menos nove regiões. A atividade religiosa não registrada é proibida e sujeita a penas administrativas. A lei proíbe ainda "atividades persistentes destinadas a converter os fiéis de uma fé para outra (proselitismo)", bem como qualquer "atividade missionária ilegal", que inclua a distribuição de materiais religiosos em público. Os grupos religiosos estrangeiros devem igualmente voltar a registrar-se anualmente na Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos.

Após um grupo ser aprovado como entidade religiosa por esta comissão, ainda precisa de obter o estatuto de personalidade jurídica junto do Ministério da Justiça para poder possuir propriedades, operar contas bancárias ou envolver-se em atividades contratuais, como assinar contratos de arrendamento ou contratar funcionários.

Nos últimos anos, o Governo reforçou ainda mais o controle sobre as atividades religiosas, codificando regras mais restritivas. Uma nova lei religiosa, que substitui a legislação de 2008, foi aprovada em primeira votação em novembro de 2024.[5] A lei aumenta o número mínimo de fundadores necessários para o registro de um grupo religioso de 200 para 500 e exige um novo registro a cada cinco anos. O projeto, em preparação desde 2023, foi elaborado pela Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos, pelo Comitê de Segurança Nacional do Estado e pelo Ministério do Interior e também expande a supervisão estatal da educação religiosa e introduz regulamentos mais rigorosos sobre as atividades missionárias. A lei exige ainda que os locais de culto sejam submetidos a um registro separado e proíbe a evangelização porta-a-porta. As alterações ao Código de Violações de 2021, por sua vez, incluem aumentos substanciais nas coimas por incumprimento destes regulamentos.

Em janeiro de 2025, o Parlamento aprovou a lei "Sobre a Liberdade de Religião e as Associações Religiosas" e o Código de Infrações de 2021 alterado, mas estes ainda não foram publicados no site do Ministério da Justiça.[6] Após receber a assinatura do presidente da República, a nova legislação entrou em vigor a 1 de fevereiro de 2025. Juntamente com outras alterações, introduz a proibição do uso de vestuário a cobrir a face em público, o que afetará alguns muçulmanos.[7]

Os críticos argumentam que estas medidas legislativas afetam desproporcionalmente as comunidades religiosas minoritárias, dificultando enormemente a obtenção ou manutenção de estatuto legal. De acordo com as orientações sobre a personalidade jurídica das comunidades religiosas ou de crença da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e da Comissão de Veneza do Conselho da Europa, requisitos de registro como os propostos no Quirguistão são excessivamente rigorosos e impedem o exercício da liberdade religiosa.[8] De acordo com o Fórum 18, órgão de vigilância da liberdade religiosa, as disposições contidas no projeto de lei são repressivas e violam os compromissos internacionais do Quirguistão em matéria de direitos humanos.[9] Em dezembro de 2023, pouco depois da publicação do primeiro projeto de lei proposto, um grupo de relatores especiais das Nações Unidas escreveu ao Presidente do Quirguistão, Sadyr Japarov, manifestando a sua preocupação pelo fato de certas disposições do projeto de lei "poderem não cumprir as obrigações do Quirguistão ao abrigo do direito internacional em matéria de direitos humanos".[10]

A proposta de nova lei também suscitou preocupação entre várias comunidades religiosas, que receiam que o aumento dos encargos regulamentares possa levar ao fechamento de muitos locais de culto. A falta de consulta destas comunidades durante o processo de redação do projeto de lei exacerbou ainda mais as apreensões quanto ao futuro da liberdade religiosa no Quirguistão.[11]

O recrutamento militar é obrigatório no Quirguistão, embora tenha sido estabelecido um direito de serviço alternativo para as pessoas pertencentes a organizações religiosas reconhecidas com doutrinas pacifistas. Em conformidade com a lei sobre o serviço alternativo, qualquer pessoa que exerça o direito de objeção de consciência deverá cumprir o serviço civil por um período duplo ao do serviço militar obrigatório.[12]

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Incidentes e episódios relevantes

Observadores internacionais indicam que a situação geral da liberdade religiosa no país se agravou em 2023.[13] Durante o período em análise, as autoridades promulgaram leis restritivas que aumentam o controle governamental sobre a expressão religiosa, realizaram rusgas em escolas e reuniões religiosas e intensificaram as ações de execução contra instituições religiosas,[14] visando particularmente entidades não registradas e aplicando penalizações rigorosas em diversas atividades religiosas, como a expressão religiosa online, o culto em grupo, as sessões de estudo e a posse de materiais religiosos não aprovados.[15] Existe um foco particular nos muçulmanos cujas práticas diferem da versão do Islã endossada pelo Estado, rotulando frequentemente estes indivíduos e as suas crenças como extremistas, estrangeiros ou não tradicionais, o que leva à punição pelas suas práticas religiosas pacíficas.[16]

As autoridades quirguizes reprimiram grupos muçulmanos independentes, em particular a proibida organização pan-islâmica Hizb ut-Tahrir, através de inspeções em mesquitas e prisões, visando as pessoas associadas a grupos rotulados como "extremistas". Entre janeiro e junho de 2023, o Comitê de Segurança Nacional do Estado deteve pelo menos 23 membros do Hizb ut-Tahrir e 16 membros do Yakyn Inkar. Em cada caso, estes números superam o total do ano anterior. Estas detenções foram frequentemente justificadas pela posse de materiais "extremistas". Alguns detidos renunciaram publicamente às suas crenças, mas os detalhes sobre a duração das detenções são escassos devido às alegações de se tratar de questões de segurança nacional.[17]

Em agosto de 2023, o Comitê de Segurança Nacional do Estado reportou o fechamento de 39 mesquitas e 21 madrassas (escolas religiosas muçulmanas) na região de Osh, no sudeste do Quirguistão, onde ocorreram muitos dos conflitos internos e externos do Quirguistão. O comitê citou o incumprimento das leis sobre as normas de construção, higiene e segurança contra incêndios.[18] No dia 30 de maio de 2024, na aldeia de Bek-Abad, distrito de Suzak, duas meninas filiadas no Hizb ut-Tahrir foram detidas após terem ateado fogo publicamente à bandeira nacional.[19] Em outubro de 2024, o Supremo Tribunal do Quirguistão repôs a pena de três anos de prisão do prisioneiro de consciência muçulmano Asadullo Madraimov por criticar o fechamento da sua mesquita local pelas autoridades.[20] Um tribunal inferior já tinha reduzido a pena para metade.

Os grupos religiosos não muçulmanos também foram alvos. Em março de 2023, a Igreja Católica de São Nicolau, na região noroeste de Talas, foi invadida pela Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos, pela Comitê de Segurança Nacional do Estado e pelo "Departamento de Luta contra o Extremismo e a Migração Ilegal" da polícia de Talas.[21] Após a missa de domingo à noite, as autoridades detiveram os presentes no interior da igreja e acusaram duas freiras eslovacas que tinham feito as leituras bíblicas de realizarem trabalho missionário não autorizado. As freiras foram obrigadas a assinar uma confissão de "atividades missionárias ilegais" e "disseminação da sua ideologia" antes de os fiéis poderem sair. As freiras foram multadas em 7.500 soms (72,40 euros) por operarem sem o devido registro.

De acordo com o diretor jesuíta da Administração Apostólica, Padre Damian Wojciechowski, as multas foram o resultado de um mal-entendido por parte das autoridades sobre o que as freiras estavam a fazer. "A decisão de multar a Irmã Daniela foi certamente tomada por ignorância por parte do pessoal local envolvido na operação, dado que ela não violou as normas em vigor no Quirguistão". Explicou que a Irmã Daniela estava simplesmente a fazer a leitura bíblica, mas não estava a pregar nem a oficiar a liturgia, duas ações que os cidadãos estrangeiros só podem realizar após obterem um certificado especial do Governo. O Padre Damian contestou as coimas.[22]

Após estes acontecimentos, um alto funcionário da Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos terá alertado a Administração Apostólica em Bishkek sobre a potencial liquidação da sua organização caso fossem cometidas novas violações. No entanto, o vice-diretor da Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos, Midin uuly, negou posteriormente que a sua comissão tivesse feito esta ameaça.[23]

Em junho de 2023, dois protestantes estrangeiros de uma igreja protestante legalmente registrada também declararam ter sido multados por "atividade missionária ilegal".[24] Um dos missionários tentou então registrar-se no Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos, mas o pedido foi recusado. A polícia prendeu um representante local do grupo, acusando-o de tentar subornar um funcionário da Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos para resolver o problema do registro.[25]

Também em junho de 2023, os serviços de segurança e os funcionários do Comissão Estatal para os Assuntos Religiosos fizeram uma rusga a um ensaio de casamento de um casal Hare Krishna no apartamento de um seguidor, multando o anfitrião em 7.500 Soms (72,40 euros) e cancelando os vistos dos estudantes indianos presentes.[26]

Em julho de 2023, o cristão protestante Aytbek Tynaliyev foi condenado a seis meses de prisão por "incitar à inimizade religiosa" online. Foi acusado de insultar o Islã pelas suas críticas à política religiosa do Estado, mas o procurador "recusou-se a dizer como é que Tynaliyev insultava exatamente o Islã". Depois de ter sido libertado em setembro, Tynaliyev foi visitado pelo mesmo investigador da polícia que tinha conduzido a rusga de maio de 2023 à sua casa e foi-lhe dito para "ter cuidado e não publicar materiais ou declarações religiosas nas redes sociais".[27]

Em novembro de 2023 foi apresentada no Parlamento do Quirguistão uma proposta para proibir a cobertura facial e as barbas grandes por "razões de segurança pública".[28] Estas características são vistas pelas autoridades como símbolos estrangeiros, frequentemente associadas ao extremismo islamista e incomuns na tradição muçulmana quirguiz, onde as mulheres não cobrem o cabelo e os homens não deixam crescer a barba. A proposta recebeu críticas da Administração Religiosa dos Muçulmanos do Quirguistão, que afirmou que, ao abrigo da sharia, as mulheres podiam escolher se queriam usar o niqab e os homens podiam escolher se queriam usar barba, embora as barbas devessem ser "limpas e elegantes". Em fevereiro de 2025, o Quirguistão promulgou oficialmente a lei que proíbe o uso de vestuário para cobrir o rosto em instituições públicas, proibindo o vestuário como o niqab em ambientes como escolas e repartições públicas, estando os infratores sujeitos a multas de 20 mil sons (aproximadamente 198 euros).[29] Estão previstas isenções para cobrir o rosto por motivos médicos e relacionado com o trabalho.

Perspectivas para a liberdade religiosa

Embora a liberdade de professar livremente a religião seja constitucionalmente protegida, as perspectivas para a liberdade religiosa no Quirguistão estão evoluindo negativamente, com o Governo, através de legislação e ações, demonstrando tendências cada vez mais autoritárias em relação aos grupos religiosos. Estas medidas impactam desproporcionalmente as comunidades religiosas minoritárias, dificultando-lhes a obtenção ou a manutenção de um estatuto legal e a prática livre da sua fé.

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Notas e Fontes

[1] “The Constitution of the Kyrgyz Republic”, Tribunal Constitucional da República do Quirguistão, https://constsot.kg/wp-content/uploads/2022/06/constitution-of-the-kyrgyz-republic.pdf (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[2] Ibid.

[3] Base de Dados dos Tratados das Nações Unidas, “Kyrgyzstan”, Gabinete do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, https://tbinternet.ohchr.org/_layouts/15/TreatyBodyExternal/Treaty.aspx?CountryID=93&Lang=EN (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[4] КЫРГЫЗ РЕСПУБЛИКАСЫНЫН МЫЙЗАМЫ 2008-жылдын 31-декабры № 282 Кыргыз Республикасындагы дин тутуу эркиндиги жана диний уюмдары жөнүндө (“LAW OF THE KYRGYZ REPUBLIC OF 31 December 2008 No. 282 ‘On Freedom of Religion and Religious Organisations in the Kyrgyz Republic’”), Кыргыз Республикасынын Укуктук маалыматтардын борборлоштурулган банкы, https://cbd.minjust.gov.kg/202498/edition/1061634/kg (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[5] “Kyrgyzstan: Repressive New Religion Law Passes First Reading – Analysis”, Eurasia Review, https://www.eurasiareview.com/14122024-kyrgyzstan-repressive-new-religion-law-passes-first-reading-analysis/ (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[6] Felix Corley e Mushfig Bayram, “Kyrgyzstan: Repressive New Religion Law in Force – Analysis”, EurAsia Review, 2 de fevereiro de 2025, https://www.eurasiareview.com/02022025-kyrgyzstan-repressive-new-religion-law-in-force-analysis/ (acessado em 22 de maio de 2025); site do Ministério da Justiça: https://www.minjust.gov.kg (acessado em 9 de agosto de 2025).

[7] “Kyrgystan: UN rights experts dismayed by new restrictions on freedom of religion or belief”, Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, 27 de fevereiro de 2025, https://www.ohchr.org/en/press-releases/2025/02/kyrgyzstan-un-rights-experts-dismayed-new-restrictions-freedom-religion-or (acessado em 8 de agosto de 2025).

[8] “Guidelines on the Legal Personality of Religious or Belief Communities”, OSCE-ODIHR, https://www.osce.org/files/f/documents/9/9/139046.pdf (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[9] "To ... fulfil the international obligations of the Kyrgyz Republic", Forum 18, https://www.forum18.org/archive.php?article_id=2875 (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[10] “OHCHR communication sent to the following Government: Kyrgyzstan (OL KGZ 6/2023)”, OHCHR, https://spcommreports.ohchr.org/TMResultsBase/DownLoadPublicCommunicationFile?gId=28670  (acessado em 8 de janeiro de 2025).

[11] Kyrgyzstan | New Law Attacks Religious Freedom, Open Doors, https://opendoors.org.nz/frontline-faith/kyrgyzstan-new-law-attacks-religious-freedom/ (acessado em 8 de janeiro de 2025).

[12] “Country Report and Update: Kyrgyzstan”, War Resisters’ International, https://wri-irg.org/en/programmes/world_survey/country_report/de/Kyrgyzstan#sdfootnote4anc (acessado em 22 de maio de 2025).

[13] Relatório da Comissão Americana da Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), “Kyrgyzstan”, 2025, https://www.uscirf.gov/sites/default/files/2025-04/Kyrgyzstan%202025%20USCIRF%20Annual%20Report.pdf (acessado em 22 de maio de 2025).

[14] “Kyrgyzstan: UN rights experts dismayed by new restrictions on freedom of religion or belief”, OHCHR, 27 de fevereiro de 2025, https://www.ohchr.org/en/press-releases/2025/02/kyrgyzstan-un-rights-experts-dismayed-new-restrictions-freedom-religion-or (acessado em 22 de maio de 2025).

[15] “Kyrgyzstan”, USCIRF Annual Report 2024 – Recommended for Special Watch List, Comissão Americana da Liberdade Religiosa Internacional, https://www.uscirf.gov/sites/default/files/2024-05/USCIRF%202024%20Annual%20Report.pdf (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[16] Ibid.

[17] Ibid.

[18] УКМК Ош облусундагы 60тан ашуун мечит, медресенин ишин токтотту (“The State Committee for National Security has suspended the work of more than 60 mosques and madrasas in Osh region”), Азаттык үналгысы, https://www.azattyk.org/a/32538861.html (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[19] “Flag burning in Suzak: Young Hizb ut-Tahrir supporters detained”, Agência de notícias 24.kg, 5 de junho de 2024, https://24.kg/english/295852__Flag_burning_in_Suzak_Young_Hizb_ut-Tahrir_supporters_detained/ (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[20] “Muslim's jail term increased, raids on Jehovah's Witness, Hare Krishna, Protestant events”, Forum 18, https://www.forum18.org/archive.php?article_id=2948 (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[21] “Raids and fines on Catholics, Protestants, Hare Krishna devotees”, Forum 18, https://www.forum18.org/archive.php?article_id=2849 (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[22] “Kyrgystan: police fine nun for alleged evangelization”, Archons of the Ecumenical Patriarchate, 29 de março de 2023, https://archons.org/persecution/kyrgyzstan-police-fine-nun-for-alleged-evangelization/ (acessado em 9 de agosto de 2025).

[23] “Catholic Church threatened with liquidation”, Forum 18, 2 de agosto de 2023, https://www.forum18.org/archive.php?article_id=2849 (acessado em 9 de agosto de 2025).

[24] “Raids and fines on Catholics, Protestants, Hare Krishna devotees”, Forum 18, op. cit.

[25] “Kyrgyzstan”, 2023 Report on International Religious Freedom, Departamento de Estado Norte-Americano, Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, op.cit.

[26] “Raids and fines on Catholics, Protestants, Hare Krishna devotees”, Forum 18, op. cit.

[27] “Six months jail for questioning regime freedom of religion or belief policy”, Forum 18, https://www.forum18.org/archive.php?article_id=2870 (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[28] "Диний фанатизм": Паранжы менен сакалга Борбор Азияда эмнеге каршы болууда? (“’Religious fanaticism’: Why is there opposition to the burqa and beard in Central Asia?”), BBC News, https://www.bbc.com/kyrgyz/articles/c6pdq89djz5o (acessado em 18 de dezembro de 2024).

[29] “Kyrgyzstan Bans Islamic Niqab As Critics Warn It Could Alienate Some Women”, Radio free Europe, 1 de fevereiro de 2025, https://www.rferl.org/a/niqab-ban-kyrgyzstan-islam-hijab-central-asia/33297197.html (acessado em 9 de agosto de 2025).

ACN (BRASIL). Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo. 17° ed. [s. l.]: ACN, 2025. Disponível em: https://www.acn.org.br/relatorio-liberdade-religiosa.