Haiti
(religiões no país)

clique em cima das cores do gráfico para ver suas porcentagens.

Compartilhar

Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

A Constituição do Haiti[1] estipula o livre exercício de todas as religiões e crenças no país, e que todos os cidadãos têm o direito de professar a sua religião e praticar a sua fé, desde que tal não interfira com a ordem e a paz públicas (artigo 30.º).

O n.º 1 do artigo 30.º estabelece que ninguém pode ser obrigado a pertencer a uma organização religiosa ou a seguir um ensinamento que seja contrário às suas convicções. O n.º 2 do mesmo artigo estabelece as condições para o reconhecimento e a prática de religiões e crenças.

Nos termos do n.º 4 do artigo 35.º, os sindicatos são essencialmente considerados “não políticos, sem fins lucrativos e não confessionais”.

O n.º 2 do artigo 55.º permite que os cidadãos estrangeiros, bem como as empresas estrangeiras, possuam propriedades no país para as necessidades das suas “atividades religiosas, humanitárias e educativas”.

De acordo com o n.º 1 do artigo 135.º, aquando do juramento de posse, o presidente da República deve dizer: “Juro perante Deus e a Nação...” Em conformidade com o artigo 187.º, os membros do Supremo Tribunal de Justiça também declaram: “Juro, perante Deus e perante a Nação, julgar com a imparcialidade e a firmeza próprias de uma pessoa honesta e livre, de acordo com a minha consciência e a minha convicção profunda.”

Tal como estabelecido no artigo 215.º, os centros de crenças africanas são considerados parte do patrimônio do país e são protegidos pelo Estado.

Uma concordata assinada com a Santa Sé permite que o Vaticano escolha os bispos católicos do Haiti com o consentimento do Governo. Com base nisto, o Governo haitiano deveria prestar apoio econômico aos sacerdotes e às igrejas católicas.[2] No entanto, fontes locais da Igreja afirmam que o Governo não cumpre estes acordos há vários anos.[3]

Legalmente, as organizações religiosas devem registrar-se no Gabinete do Culto, que faz parte do Ministério das Relações Exteriores, bem como apresentar uma atualização anual que especifique as suas atividades. O registro confere às organizações religiosas algumas isenções fiscais. O Ministério da Justiça autoriza os membros do clero de grupos religiosos registrados a emitir documentos civis, como certidões de batismo e de casamento.[4]

O vudu foi reconhecido como religião em 2003.[5]

Durante anos, as comunidades muçulmanas procuraram obter o reconhecimento oficial do Gabinete do Culto, mas até agora só a comunidade ahmadi foi registrada.[6] Os sunitas e os xiitas ainda estão à espera de reconhecimento. Por esta razão, os casamentos islâmicos não são reconhecidos e os muçulmanos têm de se casar pelo civil. O mesmo se aplica aos ahmadi, uma vez que o seu clero ainda não foi certificado.[7]

No Haiti, alguns grupos cristãos e islâmicos optam por funcionar informalmente, sem reconhecimento oficial.[8]

Desde 1976, o Haiti é signatário do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.[9]

Compartilhar

Incidentes e episódios relevantes

Há décadas que o Haiti sofre de instabilidade e de caos político, econômico e social, que só se agravaram nos últimos anos, provocando uma grave crise humanitária. Nas palavras do antigo Primeiro-Ministro de transição Garry Conille: "nas últimas décadas, o Haiti sofreu um colapso total das suas instituições. As nossas estruturas estatais estão em ruínas, desprovidas dos recursos necessários ao seu funcionamento".[10] Acrescentou ainda que a corrupção é generalizada e que a violência esmagou essas mesmas instituições, privando os cidadãos de serviços básicos.[11]

Gangues criminosas controlam partes do país e aterrorizam a população. Um especialista das Nações Unidas, William O'Neill, salientou que os roubos, os sequestros e os assassinatos se tornaram acontecimentos quotidianos.[12] A estes problemas juntam-se a escassez de água potável, de cuidados de saúde, de habitação e de educação. O'Neill sublinhou que, durante três anos, a região sul do Haiti não teve eletricidade nem combustível para fazer funcionar os geradores, enquanto muitas escolas foram convertidas em abrigos para os desalojados.[13]

Dado o colapso da sociedade e a incapacidade de confirmar a veracidade dos acontecimentos, os incidentes que se seguem devem ser considerados meramente ilustrativos.

Após a crise desencadeada pelo assassinato do Presidente Jovenel Moise a 7 de julho de 2021, a situação no Haiti degradou-se rapidamente. Em fevereiro de 2024, a população saiu à rua para protestar e exigir a demissão do Primeiro-Ministro interino Ariel Henry.[14] Gangues rivais, que também se tinham juntado aos protestos, levaram a cabo ataques coordenados a esquadras de polícia e prisões, permitindo a fuga em massa de cerca de 4.700 prisioneiros[15] e saqueando contentores de ajuda humanitária no porto da capital.[16] O representante da UNICEF, Bruno Maes, declarou: “estamos a assistir a uma catástrofe humanitária” e o Governo declarou rapidamente o estado de emergência.[17]

Em 2024 chegou-se a um consenso para nomear um Conselho Presidencial de Transição[18] com o objetivo de eleger um novo primeiro-ministro[19] e um Conselho Eleitoral Provisório. Ambos os conselhos incluem representantes das comunidades religiosas.[20]

dezembro de 2024 foi um mês particularmente violento: nove pessoas foram mortas num atentado em Petite-Rivière,[21] e mais de 207 pessoas foram assassinadas entre 5 e 21 de dezembro,[22] depois de um líder de uma gangue ter acusado indivíduos de terem lançado um feitiço vudu sobre o seu filho, que sofria de uma doença grave.[23]

O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, visitou o Haiti no início de 2023,[24] e, pouco tempo depois, a ONU aprovou o envio de uma força internacional chefiada pelo Quênia.[25]

Em 2024, o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)[26] alertou para um aumento significativo da violência das gangues e da criminalidade organizada. Em 2024, o mesmo organismo registrou pelo menos 5.601 homicídios,[27] 1.494 sequestros[28] e 700.000 haitianos deslocados.[29]

A violência das gangues armadas tem tido um efeito profundamente prejudicial na vida religiosa no Haiti, particularmente na capital, Port-au-Prince.[30] De acordo com fontes locais da Igreja, cerca de 70 paróquias foram abandonadas ou obrigadas a suspender a maior parte das suas atividades pastorais devido à insegurança reinante. Nalgumas zonas, os sacerdotes não podem celebrar a missa ou realizar obras de caridade sem correrem sérios riscos. Fora da capital, a situação de segurança é comparativamente mais estável. Contudo, a pobreza extrema e generalizada continua a constituir um grande obstáculo ao pleno e livre exercício da religião.[31]

Numa entrevista à Ajuda à Igreja que Sofre, o Arcebispo Max Leroy Mésidor, de Port-au-Prince, descreveu a forma como a violência das gangues tem limitado seriamente o seu trabalho pastoral: “A vida quotidiana consiste em sofrimento, violência, tiroteios, pobreza e privação... Não posso visitar dois terços da minha diocese porque as estradas estão bloqueadas... Há dois anos que não vou à catedral”. Recordou ter ficado preso no seu gabinete durante quatro horas por causa de um tiroteio nas proximidades, com balas a atingirem a sua janela.[32]

Durante o período em análise, registraram-se ataques contra ministros religiosos e igrejas.[33]

Em agosto de 2023, o pastor de uma igreja evangélica, o Reverendo Marcorel Zidor, organizou um protesto contra uma gangue. Os seus seguidores marcharam, alguns com paus e catanas, mas foram atacados a tiro, o que resultou em sete mortos, alguns feridos e outros sequestrados.[34]

Em maio de 2024, um casal de missionários norte-americanos, Davy e Natalie Lloyd, juntamente com o seu colega haitiano, Jude Montis, foram emboscados e mortos por membros de gangues em Port-au-Prince quando saíam de um evento do grupo de jovens da Igreja.[35]

No dia 31 de março de 2025, duas religiosas da Congregação das Irmãzinhas de Santa Teresa do Menino Jesus foram brutalmente assassinadas por gangues armadas em Mirebalais, cerca de 50 quilômetros a nordeste de Port-au-Prince. As Irmãs Evanette Onezaire e Jeanne Voltaire estavam em missão na cidade quando, no meio de um ataque de gangues armadas, procuraram refúgio junto de outros civis. Os assaltantes descobriram o seu esconderijo e mataram todo o grupo. Este episódio trágico põe em evidência a crescente vulnerabilidade das comunidades religiosas no Haiti, que são frequentemente alvo de extorsão ou de represálias. Num contexto tão deteriorado, tanto o culto como o papel social das instituições religiosas estão cada vez mais comprometidos.[36]

Outros foram sequestrados para pedir um resgate: o sacerdote claretiano Padre Antoine Christian Noah, que conseguiu escapar; o Padre Jean-Yves Médidor, dos Clérigos de São Viator[37] e seis religiosas da Congregação de Santa Ana.[38] Seis membros da congregação dos Irmãos do Sagrado Coração e um professor foram sequestrados a 23 de fevereiro de 2024.[39] No mesmo dia, uma gangue sequestrou um sacerdote e vários fiéis.[40] O Padre Alain Michel, da Igreja de Santa Ana,[41] e três religiosas da Congregação de São José de Cluny foram sequestrados a 5 de março de 2024.[42] O Padre Emmanuel Saintéliat, pároco da Igreja de São João Batista, foi sequestrado a 30 de junho de 2024 por membros de uma gangue que também atacaram o Município de Gressier, perto da capital do Haiti, Port-au-Prince.[43] Na maioria dos casos, os sequestrados foram libertados alguns dias mais tarde.

A Conferência Episcopal das Antilhas afirmou que as igrejas se tornaram alvos de gangues de criminosas.[44] Os incidentes que se seguem corroboram esta afirmação. Marcella Catozza, uma irmã franciscana, contou como as gangues ameaçam as pessoas para se apoderarem das casas onde se instalam.[45] Sacerdotes ficaram retidos no Hospital de Saint-Camille durante o cerco.[46] Uma gangue invadiu a Igreja de Cristo Rendez-Vous durante uma celebração religiosa com a intenção de sequestrar o pastor.[47] O Bispo André Dumas foi vítima de um ataque com explosivos.[48] Gangues entraram em vários locais para saquear, incluindo uma escola com valor histórico, o Seminário Menor de Saint-Martial[49] e o Convento das Irmãs de Sanfil.[50]

A Igreja Católica tem denunciado repetidamente tanto a violência perpetrada por gangues armadas como a indiferença dos políticos,[51] apelando à paz[52] e insistindo na necessidade de uma “intervenção urgente das forças internacionais de manutenção da paz”.[53]

Uma iniciativa positiva coberta pelos meios de comunicação social foi a Semana das Religiões, destinada a promover a sensibilização para as várias fés e a realçar a sua função social. A iniciativa contou com a participação de líderes religiosos, acadêmicos e membros da sociedade civil, com o objetivo de promover o diálogo inter-religioso e reforçar o tecido social do país.[54]

Perspectivas para a liberdade religiosa

É difícil imaginar como é que a situação no Haiti pode piorar. As gangues criminosas aproveitaram o vazio de poder para controlar grande parte do território e praticar atos de violência que aterrorizam a população. Para além das questões de segurança e da crise sanitária, o Haiti está vivendo a pior emergência alimentar do mundo ocidental.[55] As igrejas são saqueadas e os religiosos são sequestrados. As circunstâncias e as condições que normalmente permitem o exercício sem entraves deste direito humano são, em consequência da violência extrema, atualmente inexistentes e, provavelmente, continuará assim no futuro próximo.[56]

Outros países

Clique em um país do mapa para ver seu relatório
ou utilize o menu abaixo.

Religious Freedom Report [MAP] ( 2025 ) Placeholder
Religious Freedom Report [MAP] ( 2025 )
Perseguição religiosa Discriminação religiosa Em observação Sem registros
Perseguição religiosa
Discriminação religiosa
Em observação
Sem registros

Notas e Fontes

[1] “Haiti, 1987”, Constitute Project, https://www.constituteproject.org/constitution/Haiti_2012?lang=en (acessado em 20 de abril de 2025).

[2] Carlos Salinas Araneda, “Los concordatos celebrados entre la Santa Sede y los países latinoamericanos durante el siglo XIX”, Scielo Chile, novembro de 2013, https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-54552013000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en (acessado em 22 de novembro de 2024).

[3] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Haiti”, 2023 Report International Religious Freedom, https://www.state.gov/reports/2023-report-on-international-religious-freedom/haiti/ (acessado em 28 de novembro de 2024).

[4] Ibid.

[5] “Haiti makes Voodoo official”, BBC News, 30 de abril de 2003, http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/2985627.stm (acessado em 22 de novembro de 2024).

[6] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Haiti”, 2022 Report International Religious Freedom, Departamento de Estado Norte-Americano, https://www.state.gov/reports/2022-report-on-international-religious-freedom/haiti/ (acessado em 3 de maio de 2025).

[7] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, 2023.

[8] Ibid.

[9] Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, “Status of Ratification Interactive Dashboard”, https://indicators.ohchr.org/ (acessado em 1 de janeiro de 2025).

[10] “El primer ministro cumplió 100 días de mandato y dijo ‘celebraremos elecciones y habrá un nuevo gobierno el 7 Febrero 2026’”, Nodal, 20 de setembro de 2024, https://www.nodal.am/2024/09/el-primer-ministro-cumplio-100-dias-de-mandato-y-dijo-celebraremos-elecciones-y-habra-un-nuevo-gobierno-el-7-de-febrero-de-2026/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[11] Ibid.

[12] Giada Aquilino, “Dramática vida in Haití, entre crueldad, terror y sensación de abandono”, Vatican News, 28 de outubro de 2024, https://www.vaticannews.va/es/mundo/news/2024-10/dramatica-vida-haiti-entre-crueldad-terror-sensacion-abandono.html (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[13] Ibid.

[14] “Protestan in distintos puntos de Haití para exigir la renuncia del primer ministro Ariel Henry”, Voz de America, 5 de fevereiro de 2024, https://www.vozdeamerica.com/a/protestan-haiti-renuncia-ariel-henry-/7472587.html (acessado em 1 de janeiro de 2025).

[15] Norberto Paredes, “3 claves para entender la grave crisis que atraviesa Haití (más allá de la violencia de las bandas)”, BBC News Mundo, 5 de março de 2024, https://www.bbc.com/mundo/articles/cd14n4x02l7o (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[16] “Haiti Emergency Situation Report No. 4 (As of 8 March 2024)”, Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), 9 de março de 2024, https://www.unocha.org/publications/report/haiti/haiti-emergency-situation-report-no-4-8-march-2024#:~:text=IOM%20and%20its%20partners%20distributed,with%20the%20rent%20assistance%20program (acessado em 3 de maio de 2025).

[17] “Critical supplies for children looted at the armed-group-controlled main port of Port-au-Prince”, UNICEF, 16 de março de 2024, https://www.unicef.org/haiti/en/press-releases/critical-supplies-children-looted-armed-group-controlled-main-port-port-au-prince (acessado em 3 de maio de 2025).

[18] “Crisis in Haití. Partidos y grupos políticos denuncian obstáculos tras la conformación del Consejo de Transición”, Lístin diario, 14 de abril de 2024, https://www.nodal.am/2024/04/crisis-en-haiti-partidos-y-grupos-politicos-denuncian-obstaculos-tras-la-conformacion-del-consejo-de-transicion/ (acessado em 20 de abril de 2025).

[19] “Tras semanas de negociaciones, Haití estableció el consejo de transición para elegir al nuevo primer ministro”, Nodal, 13 de abril de 2024, https://listindiario.com/las-mundiales/20240414/haiti-grupos-politicos-gobierno-discrepan-sobre-consejo-transicion_804126.html (acessado em 20 de abril de 2025).

[20] “El primer ministro cumplió 100 días de mandato y dijo ‘celebraremos elecciones y habrá un nuevo gobierno el 7 fevrero 2026”, Nodal, 20 de setembro de 2024, https://www.nodal.am/2024/09/el-primer-ministro-cumplio-100-dias-de-mandato-y-dijo-celebraremos-elecciones-y-habra-un-nuevo-gobierno-el-7-de-febrero-de-2026/ (acessado em 28 de novembro de 2024); Oneyda Díaz Rodríguez, “Garry Conille asumió como primer ministro junto a su gabinete”, Nodal, 13 de junho de 2024, https://www.nodal.am/2024/06/haiti-garry-conille-asumio-como-primer-ministro-junto-a-su-gabinete/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[21] “Mueren nueve personas in otro ataque pandillero in Haití”, Swissinfo, 11 de dezembro de 2024, https://www.swissinfo.ch/spa/mueren-nueve-personas-en-otro-ataque-pandillero-en-hait%C3%AD/88578861 (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[22] “ONU aumenta cifra de muertes por masacre de practicantes de vudú in Haití”, AP News, 23 de dezembro de 2024, https://apnews.com/article/haiti-onu-masacre-vudu-79654758a989b92a557c834ab77cadd0 (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[23] Michael Ríos, “Masacre in Haití deja más de 180 muertos tras acusaciones de prácticas de vudú, dicen ONU y grupos de derechos humanos”, CNN Latinoamérica, 9 de dezembro de 2024, https://cnnespanol.cnn.com/2024/12/09/latinoamerica/masacre-pandillas-haiti-muertos-vudu-trax; Sandrine Exil, “Terror, masacre y vudú in el último episodio del cerco de las pandillas in Haití”, El País, 10 de dezembro de 2024, https://elpais.com/america/2024-12-10/terror-masacre-y-vudu-en-el-ultimo-episodio-del-cerco-de-las-pandillas-en-haiti.html (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[24] “Comisario de Derechos Humanos analiza sobre el terreno la situación de Haití”, El Caribe, 8 de fevereiro de 2023, https://www.elcaribe.com.do/panorama/internacionales/comisario-de-derechos-humanos-analiza-sobre-el-terreno-la-situacion-en-haiti/ (acessado em 22 de novembro de 2024).

[25] “ONU aprueba misión para combatir bandas criminales in Haití”, DW, 2 de outubro de 2023, https://www.dw.com/es/consejo-de-seguridad-de-la-onu-aprueba-una-fuerza-internacional-para-hait%C3%AD/a-66985269 (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[26] “Haiti: Tackling insecurity ‘utmost priority’ UN report says, as hundreds killed by ongoing gang violence”, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 27 de setembro de 2024, https://www.ohchr.org/es/press-releases/2024/09/haiti-tackling-insecurity-utmost-priority-un-report-says-hundreds-killed (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[27] “Haiti: Over 5,600 killed in gang violence in 2024, UN figures show”, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 7 de janeiro de 2025, https://www.ohchr.org/en/press-releases/2025/01/haiti-over-5600-killed-gang-violence-2024-un-figures-show (acessado em 3 de maio de 2025).

[28] “Haiti: Over 5,600 killed in gang violence in 2024, UN figures show”, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), 7 de janeiro de 2025, https://www.ohchr.org/en/press-releases/2025/01/haiti-over-5600-killed-gang-violence-2024-un-figures-show (acessado em 3 de maio de 2025).

[29] “El hambre aguda alcanza a la mitad de la población in Haití”, Noticias ONU, 30 de setembro de 2024, https://news.un.org/es/story/2024/09/1533176 (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[30] “Gang violence displaced a record 1.3 million people in Haiti, UN report finds”, Associated Press, 11 de junho de 2025, https://www.apnews.com/article/haiti-gang-violence-displaced-record-un-homeless-6e4d99e17022d271a81bc9001eca0e38 (acessado em 10 de julho de 2025).

[31] Federico Piana, “Haiti, appello dell’arcivescovo di Port‑au‑Prince: ‘Il Paese brucia. Chi verrà ad aiutarci?’”, Vatican News, 3 de abril de, https://www.vaticannews.va/it/chiesa/news/2025-04/haiti-violenza-vescovi-mesidor-suore.html (acessado em 10 de julho de 2025).

[32] Max Leroy Mésidor, “Haitian Archbishop: ‘Our people are a people who want to live’”, Aid to the Church in Need International, 21 de março de 2024, https://acninternational.org/haitian-archbishop-our-people-are-a-people-who-want-to-live (acessado em 14 de julho de 2025).

[33] “Gang violence in Haiti has gone too far”, Conferência Episcopal das Antilhas, 7 de março de 2024, https://aecbishops.org/gang-violence-in-haiti-has-gone-too-far/ (acessado em 28 de novembro de 2024).

[34] “Manifestantes religiosos antipandillas mueren tiroteados in Haití”, Diario El Salvador, 28 de agosto de 2023, https://diarioelsalvador.com/manifestantes-religiosos-antipandillas-mueren-tiroteados-en-haiti/399835/#google_vignette (acessado em 30 de dezembro de 2024); Sherrylyn Clarke, “Haitian Police launch Investigation into weekend violence”, NationNews, 29 de agosto de 2023, https://nationnews.com/2023/08/29/haitian-police-launch-investigation-weekend-violence/ (acessado em 22 de novembro de 2024).

[35] Bernd Debusmann Jr., “El matrimonio de jóvenes misioneros que fue asesinado por las pandillas in Haití”, BBC News, 24 de maio de 2024, https://www.bbc.com/mundo/articles/c4nnlvrgrglo (acessado em 30 de dezembro de 2024).

[36] “Haiti’s Way of the Cross continues: Two religious sisters murdered”, Aid to the Church in Need International, 3 de abril de 2025, https://acninternational.org/haitis-way-of-the-cross-continues-two-religious-sisters-murdered/  (acessado em 10 de julho de 2025).

[37] John Pontifex, “Haiti: Second kidnapped priest released”, Zenit, 26 de março de 2023, https://zenit.org/2023/03/26/haiti-second-kidnapped-priest-released/ (acessado em 20 de abril de 2025).

[38] “Haití: Liberadas las seis monjas secuestradas in Puerto Príncipe”, Vatican News, 25 de janeiro de 2024, https://www.vaticannews.va/es/iglesia/news/2024-01/liberadas-seis-monjas-secuestradas-en-puerto-principe-haiti.html (acessado em 30 de dezembro de 2024); “Obispo in Haití se ofrece como rehén a cambio de las 6 personas secuestradas”, Gaudium Press, 24 de janeiro de 2024, https://es.gaudiumpress.org/content/obispo-en-haiti-se-ofrece-como-rehen-a-cambio-de-las-6-religiosas-secuestradas/ (acessado em 28 de novembro de 2024); Robenson Geffrard, “Six Catholic nuns freed after abduction in Port-Au-Prince”, Le Nouvelliste, 24thJanuary 2024, https://lenouvelliste.com/en/article/246521/liberation-des-six-religieuses-catholiques-enlevees-a-port-au-prince-la-semaine-derniere (acessado em 22 de novembro de 2024).

[39] “Secuestran a seis religiosos católicos y un profesor in Puerto Príncipe”, Diario Libre, 24 de fevereiro de 2024, https://www.diariolibre.com/mundo/haiti/2024/02/24/secuestran-a-seis-religiosos-catolicos-y-a-un-profesor-en-haiti/2623752; “Liberados nueve religiosos y un laico in el ‘infierno’ de Haití”, Vida Nueva, 11 de março de 2024, https://www.vidanuevadigital.com/2024/03/11/liberados-nueve-religiosos-y-un-laico-en-el-infierno-de-haiti/ (acessado em 22 de fevereiro de 2024).

[40] Amy Balog, “Haití: sigue la ola de atentados contra católicos. Secuestran a 6 religiosos”, Zenit, 26 de fevereiro de 2024, https://es.zenit.org/2024/02/26/haiti-sigue-la-ola-de-atentados-contra-catolicos-secuestran-a-6-religiosos/#google_vignette (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[41] “Policía de Haití sin detalles sobre el secuestro de un sacerdote”, Prensa Latina, 2 de março de 2024, https://www.prensa-latina.cu/2024/03/02/policia-de-haiti-sin-detalles-sobre-el-secuestro-de-un-sacerdote/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[42] “Liberados nueve religiosos y un laico in el ‘infierno” de Haití”, op. cit.

[43] “Misioneros redentoristas: tres religiosas secuestradas”, Agencia Fides, 8 de março de 2024, https://www.fides.org/es/news/74808-AMERICA_HAITI_Misioneros_redentoristas_tres_religiosas_secuestradas (31 de dezembro de 2024).

[44] “Gang violence in Haiti has gone too far”, Conferência Episcopal das Antilhas, 7 de março de 2024, https://aecbishops.org/gang-violence-in-haiti-has-gone-too-far/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[45] “Las bandas del G9 siguen amenazando, saqueando y alimentando la inseguridad: nadie está exento de la violencia creciente”, Agencia Fides, 11 de julho de 2023, https://www.fides.org/es/news/73985-AMERICA_HAITI_Las_bandas_del_G9_siguen_amenazando_saqueando_y_alimentando_la_inseguridad_nadie_esta_exento_de_la_violencia_creciente (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[46] Andrés Henríquez, “Sacerdotes están atrapados in un hospital mientras la situación de Haití empeora”, ACI Prensa, 5 de abril de 2024, https://www.aciprensa.com/noticias/103856/sacerdotes-camilianos-atrapados-en-un-hospital-en-haiti?utm_campaign=ACI%20Prensa%20Daily&utm_medium=email&_hsmi=301499214&utm_content=301499214&utm_source=hs_email (acessado em 28 de novembro de 2024).

[47] “Haití: grupo asalta una iglesia in pleno servicio religioso”, DW, 9 de outubro de 2023, https://www.dw.com/es/hait%C3%AD-grupo-asalta-una-iglesia-en-pleno-servicio-religioso/a-67035714 (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[48] Ángel Alberto Morillo, “Vicepresidente de la Conferencia de Obispos de Haití, víctima de un atentado in Puerto Príncipe”, Vida Nueva, 20 de fevereiro de 2024, https://www.vidanuevadigital.com/2024/02/20/vicepresidente-de-la-conferencia-de-obispos-de-haiti-victima-de-un-atentado-en-puerto-principe/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[49] “Un colegio, el terremoto de Haití y el terremoto de las bandas”, Religión Digital, 5 de abril de 2024, https://www.religiondigital.org/vida-religiosa/colegio-terremoto-Haiti-bandas-criminales_0_2658034194.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=estas_son_las_principales_noticias_del_dia_en_religion_digital&utm_term=2024-04-08; Amy Balog, “Saquean y destrozan seminario católico in Haití”, Zenit, 4 de maio de 2024, https://es.zenit.org/2024/04/04/saquean-y-destrozan-seminario-catolico-en-haiti/?eti=13985 (acessado em 28 de novembro de 2024).

[50] “Escalada de violencia in la isla caribeña: incendiado el convento de las Hermanas de Sanfil”, Agenzia Fides, 31 de outubro de 2024, https://www.fides.org/es/news/75604 (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[51] “Bishops call on people to form chain of prayers for freedom”, Conferência Episcopal das Antilhas, 29 de novembro de 2023, https://aecbishops.org/bishops-call-on-people-to-form-chain-of-prayers-for-freedom/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[52] Luz Marina Medina, “La Iglesia haitiana clama por la paz y denuncia la violencia in su mensaje de Navidad”, ADN Celam, 10 de dezembro de 2024, https://adn.celam.org/la-iglesia-haitiana-clama-por-la-paz-y-denuncia-la-violencia-en-su-mensaje-de-navidad/; Miroslava López, “Los obispos de Haití condenan la violencia y piden al Pueblo de Dios no perder la esperanza”, Vida Nueva, 23 de dezembro de 2024, https://www.vidanuevadigital.com/2024/12/23/los-obispos-de-haiti-condenan-la-violencia-y-piden-al-pueblo-de-dios-no-perder-la-esperanza/amp/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

[53] “Red eclesial de justicia y paz apela a una ‘intervención urgente de fuerzas internacionales in Haití’”, Religión Digital, 8 de março de 2024, https://www.religiondigital.org/america/Eclesial-Justicia-Patria-Grande-Haiti_0_2649635025.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=estas_son_las_principales_noticias_del_dia_en_religion_digital&utm_term=2024-03-11; “Iglesia in América convoca jornada de oración por Haití”, Gaudium Press, 20 de março de 2024, https://es.gaudiumpress.org/content/iglesia-en-america-convoca-jornada-de-oracion-por-haiti/ (acessado em 28 de novembro de 2024).

[54] Dominique Domenrçant, “Vers la semaine des religions dans les médias in Haïti”, Le National, 10 de maio de 2024, https://www.lenational.org/post_article.php?cul=2034 (acessado em 28 de novembro de 2024).

[55] “El hambre aguda alcanza a la mitad de la población in Haití”, op. cit.

[56] “El impacto de la violencia in las comunidades religiosas de Haití”, Observatório da Liberdade Religiosa na América Latina, 11 de abril de 2024, https://olire.org/es/el-impacto-de-la-violencia-en-las-comunidades-religiosas-de-haiti/ (acessado em 31 de dezembro de 2024).

ACN (BRASIL). Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo. 17° ed. [s. l.]: ACN, 2025. Disponível em: https://www.acn.org.br/relatorio-liberdade-religiosa.