Chade
(religiões no país)

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Disposições legais em relação à liberdade religiosa e aplicação efetiva

O Chade teve várias Constituições desde a independência em 1960. No dia 28 de dezembro de 2023, o país promulgou uma nova Constituição,[1] que tinha sido aprovada por referendo no dia 17 de dezembro com 86% dos votos. A nova Constituição restaura um sistema semipresidencialista, reintroduz o papel do primeiro-ministro, limita os mandatos presidenciais a cinco anos, renováveis ​​uma vez, estabelece um Senado e reestrutura o país em 23 províncias. Reforça ainda a independência judicial e prevê a criação de um Provedor de Justiça e de uma Comissão Nacional para os Direitos Humanos.[2] Os defensores argumentam que a Constituição concede mais autonomia local e permite a eleição de representantes e a cobrança de impostos locais. Os militares suspenderam a Constituição após a morte do ex-Presidente Idriss Déby, em 2021, tendo o seu filho, Mahamat Idriss Déby, assumido o poder como presidente interino.[3]

A Constituição de 2023 segue-se à Carta de Transição[4] que substituiu a Constituição de 2018[5] em abril de 2021, após um golpe de Estado[6] depois da morte do Presidente Idriss Déby, que sucumbiu aos ferimentos sofridos em combate contra as forças rebeldes[7] pouco depois de ter sido reeleito para um sexto mandato.[8]

O preâmbulo da Constituição declara: “Nós, o povo chadiano, afirmamos através desta Constituição a nossa vontade de viver juntos no respeito pela nossa diversidade étnica, religiosa, regional e cultural”. Declara ainda: “Afirmamos que a tolerância política, étnica e religiosa, o perdão e o diálogo inter-religioso e intercultural são valores fundamentais que contribuem para consolidar a nossa unidade e coesão nacional”.[9]

A nova Constituição mantém a natureza laica do Estado (artigo 1.º), com a separação entre o Estado e a religião, e contém outras disposições que afetam a liberdade religiosa.

O artigo 5.º proíbe qualquer propaganda de natureza étnica, tribal, regional ou religiosa que vise minar a unidade nacional ou o caráter laico do Estado.

De acordo com o artigo 15.º, o Estado garante a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de origem, raça, sexo, religião, opinião política ou condição social.

O artigo 28.º garante as liberdades de opinião, expressão, comunicação, consciência, religião, imprensa, associação, reunião, movimento e manifestação. Estes direitos podem ser restringidos apenas para proteger os direitos e liberdades de terceiros, bem como a ordem pública e a moral. O artigo especifica ainda que a lei determinará as condições do seu exercício.

O artigo 38.º da Constituição menciona que todos os cidadãos têm direito à educação e que a educação pública será laica e gratuita.

O artigo 59.º estabelece que ninguém pode invocar crenças religiosas ou opiniões filosóficas para se eximir de obrigações ditadas pelo interesse nacional.

O artigo 210.º estabelece que a Comissão Nacional dos Direitos Humanos tem como missão promover e proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais. De acordo com o artigo 211.º, a comissão é autônoma na seleção dos assuntos que examina e pode examiná-los por sua própria iniciativa.

De acordo com a legislação em vigor, as associações devem registrar-se junto do Estado. O Gabinete do Diretor para os Assuntos Religiosos e Tradicionais do Ministério da Administração Territorial, Segurança Pública e Governação Local é responsável pelos assuntos religiosos e medeia “conflitos intercomunitários, reportando práticas religiosas, coordenando peregrinações religiosas e garantindo a liberdade religiosa”.[10]

O Conselho Superior para os Assuntos Islâmicos do Chade é responsável pelas atividades religiosas islâmicas, incluindo as escolas de língua árabe e as instituições de ensino superior. Os seus membros são aprovados pelo Governo.[11] Em meados da década de 1990, o Chade tentou adotar uma lei secular da família, mas a proposta não foi aprovada, porque os líderes muçulmanos e cristãos do país não conseguiram chegar a acordo sobre os seus termos.[12]

O Código Civil Francês de 1958, misturado com os costumes locais, é utilizado para os cristãos, enquanto os muçulmanos se baseiam em práticas islâmicas e preferem que cada comunidade tenha o seu próprio direito de família. Isto, no entanto, viola a natureza secular do Estado, as disposições constitucionais de igualdade entre homens e mulheres e o compromisso do Chade com os tratados e convenções internacionais.[13]

Os muçulmanos, principalmente no norte, representam cerca de 60% da população, enquanto os cristãos (coexistindo com os animistas no sul) somam cerca de 35%. A maior parte da comunidade muçulmana do Chade segue a tradição sufi Tijaniyah, com uma minoria seguindo o wahabismo ou o salafismo. O wahabismo é proibido e os muçulmanos wahabitas não têm representação no Conselho Superior para os Assuntos Islâmicos.[14]

Politicamente, os muçulmanos dominam o Governo e estão sobre-representados entre os funcionários governamentais.[15] Embora os feriados muçulmanos e cristãos sejam oficialmente reconhecidos e o diálogo inter-religioso entre líderes religiosos que pregam a coexistência pacífica seja frequente, parece haver uma pressão crescente para negligenciar os domingos e os feriados cristãos.[16]

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Incidentes e episódios relevantes

Após a morte do Presidente Idriss Déby em combate, no dia 20 de abril de 2021, o seu filho Mahamat Déby tomou o poder através de um golpe militar, contornando as regras constitucionais de sucessão. Os críticos classificaram esta medida como uma extensão de uma "ditadura dinástica".[17] Apesar da controvérsia, Mahamat Déby venceu as eleições presidenciais de 6 de maio de 2024 com 61% dos votos. O seu principal opositor, o Primeiro-Ministro Succès Masra, alegou fraude e declarou-se vencedor, mas a sua contestação judicial foi rejeitada. Durante o período eleitoral, registraram-se atos de violência significativos, incluindo o assassinato do líder da oposição Yaya Dillo, primo do Presidente Déby, e a repressão dos protestos pós-eleitorais. Um porta-voz do Departamento de Estado Norte-Americano manifestou a sua preocupação pelo fato de o Governo de transição não ter sido totalmente inclusivo na criação das instituições responsáveis pela realização das eleições.[18]

O Chade continua sendo um dos países menos desenvolvidos do mundo. A maioria das comunidades rurais depende da agricultura de subsistência e da criação de gado, enfrentando a pobreza e a vulnerabilidade extremas. O Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD de 2025 classifica o Chade em 190.º lugar entre 193, com um IDH baixo de 0,416.[19]

A eleição presidencial do Chade, em maio de 2024, marcou um passo significativo para o fim do regime militar, após uma transição de três anos na sequência da morte do líder de longa data, o Presidente Idriss Déby. Embora a votação tenha sido em grande parte pacífica, vários candidatos, incluindo figuras proeminentes, foram excluídos da corrida devido a irregularidades.[20]

O Chade faz fronteira com países fortemente afetados pela violência jihadista e ocupa uma posição estrategicamente sensível na volátil região do Sahel. Embora tradicionalmente mais estável do que os seus vizinhos, as suas fronteiras com o Níger, a Nigéria, os Camarões e a República Centro-Africana expõem-no a ameaças extremistas transfronteiriças. Desde 2015, o Boko Haram e o seu grupo dissidente, o grupo Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP), representam o perigo mais significativo, particularmente na bacia do Lago Chade, onde os seus ataques resultaram em centenas de mortes, mais de 200.000 deslocados internos e 20.000 refugiados.[21] De 2023 até ao início de 2025, estes grupos intensificaram as suas operações no Chade, tendo como alvo civis e forças de segurança.

No início de 2023 surgiu um novo grupo rebelde na província de Logone Oriental, no sul do Chade, perto da fronteira com a República Centro-Africana. Num vídeo divulgado nas redes sociais em janeiro de 2023, homens armados "anunciaram a criação de um novo grupo rebelde, o Movimento Revolucionário do Sul do Chade, composto por 12 mil combatentes, incluindo centenas sediados na fronteira sul do Chade, na República Centro-Africana".[22] No mesmo mês, o governador da província meridional de Logone Oriental reconheceu publicamente o novo grupo, declarando que “deve ser derrotado”.[23] Este desenvolvimento marcou uma mudança na dinâmica do conflito interno no Chade, que anteriormente se concentrava nas regiões do norte e do Lago Chade.

Em 2023, o Chade continuou enfrentando violência extremista, particularmente na região do Lago Chade, onde o Boko Haram (BH) e o grupo Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP) se mantiveram ativos. No dia 4 de agosto, em Bol, na região de Lac, militantes do Boko Haram interceptaram um grupo de pescadores que se deslocava para o Lago Chade, decapitando quatro pessoas e sequestrando outras quatro.[24] no dia 14 de agosto, perto de Bardaï, Tibesti, um comboio militar de desminagem foi emboscado por criminosos armados desconhecidos. Não foram registradas vítimas, mas 12 soldados foram sequestrados. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade.[25]

Em março de 2024, um engenho explosivo detonou durante uma patrulha militar no oeste do Chade, perto da região do Lago Chade, matando sete soldados. O Presidente interino, Mahamat Déby, anunciou o incidente nas redes sociais. O Governo afirmou suspeitar que militantes do Boko Haram, da Nigéria, estivessem por trás da explosão. O ataque reacendeu as preocupações sobre uma potencial escalada de violência ao longo da fronteira ocidental do Chade.[26]

Em agosto de 2024, a imprensa da União Africana noticiou uma importante campanha antiterrorista liderada pela Força de Intervenção Conjunta Multinacional (MNJTF), envolvendo o Chade, a Nigéria, o Níger, os Camarões e o Benim. A operação foi elogiada por ter degradado significativamente as capacidades do Boko Haram, com dezenas de militantes mortos e campos desmantelados.[27]

Em outubro de 2024, pelo menos 40 soldados chadianos foram mortos num ataque à sua base em Barkaram, uma região próxima da fronteira entre a Nigéria e o Níger, conhecida pela sua atividade militante. O Presidente Mahamat Déby ordenou uma contramissão, embora não tenha sido identificado qualquer suspeito. Os habitantes locais suspeitavam do Boko Haram, cujos combatentes terão apreendido armas antes de fugirem. O ataque é um dos mais mortíferos desde 2020, quando um ataque semelhante matou 100 soldados. A bacia do Lago Chade continua a ser um ponto crítico para a militância islâmica, com os grupos a reagruparem-se quando as tropas se retiram, de acordo com o International Crisis Group.[28]

Em novembro de 2024, os insurrectos do Boko Haram atacaram um posto militar no oeste do Chade, matando 17 soldados chadianos. De acordo com o exército, 96 insurrectos foram também mortos no confronto.[29]

Em novembro de 2024, o Chade anunciou que iria rescindir o seu acordo de cooperação em matéria de defesa com a França, assinalando uma mudança nas suas prioridades estratégicas. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Abderaman Koulamallah, afirmou que era tempo de o país "afirmar a sua plena soberania", mas realçou que não se tratava de uma "ruptura com a França, como no Níger ou em qualquer outro lugar".[30]

Em dezembro de 2024, a França entregou a sua primeira base militar no Chade, no âmbito da sua retirada em curso. Este fato reflete também as crescentes mudanças diplomáticas do Chade, uma vez que o Presidente Mahamat Déby procura estabelecer laços mais estreitos com a Rússia, embora as conversações para reforçar a cooperação econômica ainda não tenham produzido resultados tangíveis. O apoio militar francês, que inclui o apoio aéreo à defesa do Chade, tem-se mantido desde a independência do país em 1960.[31]

A paisagem religiosa do Chade inclui o Islã, o Cristianismo e as crenças tradicionais autóctones. Historicamente, estas comunidades têm coexistido pacificamente, com o diálogo inter-religioso a promover a compreensão mútua.[32]

No entanto, a crescente escalada da violência jihadista — através de ataques, tentativas de incursões e atividades transfronteiriças — está a colocar uma pressão cada vez maior sobre a tradição de coexistência inter-religiosa do Chade. Esta ameaça emergente corre o risco de polarizar as comunidades e realça a necessidade urgente de medidas de segurança e de diálogo inter-religioso.[33]

Em entrevista à ACI África em agosto de 2023, o Padre Emile Hathouna, pároco da igreja de São Francisco de Assis, na diocese católica de Lai, citou dificuldades econômicas, políticas e morais, mencionando que o país ainda está a passar pela sua fase inicial de evangelização. Disse que a difícil situação econômica piorou significativamente as relações entre muçulmanos e cristãos. O Padre Hathouna destacou as preocupações com as nomeações para a função pública no Chade, alegando que eram influenciadas por filiações tribais e não por mérito, com os muçulmanos a receberem cargos apesar da educação limitada. Isto, disse, alimentou o ressentimento, particularmente entre os sulistas instruídos, o que levou mesmo alguns sacerdotes autóctones a considerar o envolvimento político. Observou também a persistência das crenças na bruxaria, na magia, na maçonaria e no rosacrucianismo como um desafio à evangelização.[34]

No dia 12 de agosto de 2023, o Papa Francisco estabeleceu a diocese de Koumra no Chade e nomeou o Bispo Samuel Mbairabé Tibingar como seu primeiro bispo.[35]

Em setembro de 2023, o Bispo Philippe Abbo Chen, vigário apostólico de Mongo, mencionou a presença pequena mas ativa da Igreja Católica no Chade oriental, onde os cristãos representam menos de 1% da população. Destacou as vocações locais emergentes e o papel respeitado da Igreja na mediação de conflitos. Atribuiu o aumento das tensões à desertificação, ao crescimento demográfico e à disseminação de armas de fogo. Embora os cristãos sejam, em geral, livres para praticar a sua fé, alguns enfrentam desafios, sobretudo no que se refere às conversões, que são mais aceitas quando se trata do Islã do que do Cristianismo. O Bispo Chen também registrou uma crescente rigidez religiosa entre os jovens imãs formados no Sudão.[36]

No início de agosto de 2024, o Padre Simon-Pierre Madou Baïhana, conhecido por criticar os abusos do Governo no Chade, foi detido na sua paróquia em Walia Goré por agentes à paisana que forçaram a entrada disparando contra o portão. A operação assemelhava-se inicialmente a um sequestro, e o Governo acusou-o posteriormente de "incitar à divisão", embora não tenha sido apresentada qualquer acusação. Foi libertado em 24 horas, após protestos públicos liderados pelo Arcebispo Goetbé Edmond Djitangar e pela comunidade católica. O Padre Madou relatou maus-tratos durante a sua detenção e agradeceu às autoridades da Igreja e do Governo pelo apoio.[37]

Em junho de 2025 havia cerca de 1,2 milhões de refugiados sudaneses no leste do Chade, dos quais mais de 844.000 atravessaram a fronteira desde que a guerra civil começou no Sudão, em abril de 2023. As agências de ajuda humanitária não tiveram capacidade para lidar com os números crescentes e o ACNUR informou que os refugiados estavam a receber apenas cinco litros de água por dia, muito abaixo do padrão internacional de 15 a 20 litros por dia para cobrir as necessidades básicas.[38]

Perspectivas para a liberdade religiosa

As perspectivas para a liberdade religiosa no Chade nos próximos dois anos parecem sombrias. A atividade contínua de grupos jihadistas como o Boko Haram e o grupo Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP) continua sendo a ameaça mais séria. Embora estes grupos atuem principalmente na região do Lago Chade, a sua influência está espalhando-se, minando as relações intercomunitárias e exercendo uma pressão crescente sobre a longa tradição de coexistência religiosa do país. As consequências violentas das eleições de 2024 contribuíram ainda mais para um clima de instabilidade e insegurança.

A mudança na orientação geopolítica do Chade também levanta preocupações quanto ao futuro das liberdades civis, incluindo a liberdade religiosa. O crescente alinhamento do Governo com a Rússia, acompanhado por um afastamento dos aliados ocidentais tradicionais, reflete tendências mais amplas em todo o Sahel e lança dúvidas sobre o compromisso de N’Djaména com os direitos humanos e as normas democráticas. A crescente presença de entidades ligadas à Rússia, particularmente o grupo Wagner e o Africa Corps, tem gerado alarme, dado o papel estratégico do Chade na segurança regional. Neste contexto, a liberdade religiosa pode sofrer uma maior pressão, seja como resultado da repressão interna, da ascensão de ideologias radicais ou da influência de atores externos autoritários.

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Notas e Fontes

[1] Governo do Chade, “Constitution of the Republic of Chad, 17th December 2023”, Digithèque MJP, 17 de dezembro de 2023, https://mjp.univ-perp.fr/constit/td2023.pdf (acessado em 28 de junho de 2025).

[2] “After a new constitution, what’s next for Chad?”, Deutsche Welle, 29 de dezembro de 2023, https://www.dw.com/en/after-a-new-constitution-whats-next-for-chad/a-67851992 (acessado em 28 de junho de 2025). Ver também “Chad’s Proposed New Constitution” Between Hopes for Refoundation and an Uncertain Future”, Constitutionnet, 4 de outubro de 2023, https://constitutionnet.org/news/chads-proposed-new-constitution-between-hopes-refoundation-and-uncertain-future (acessado em 11 de julho de 2025).

[3] “Chad Votes in Favour of New Constitution Backed by Military Rulers”, Al Jazeera, 24 de dezembro de 2023, th https://www.aljazeera.com/news/2023/12/24/chad-votes-in-favour-of-new-constitution-backed-by-military-rulers (acessado em 29 de março de 2025).

[4] Carta de Transição da República do Chade, "Tchad : l'intégralité de la Charte de transition”, Info Alwihda, 21 de abril de 2021, https://www.alwihdainfo.com/Tchad-l-integralite-de-la-Charte-de-transition_a102864.html (acessado em 15 de janeiro de 2025).

[5] “Chad’s Constitution of 2018”, Constitute Project, https://www.constituteproject.org/constitution/Chad_2018?lang=en (acessado em 8 de janeiro de 2025).

[6] “Chad president's death: Rivals condemn 'dynastic coup'”, BBC News, 21 de abril de 2021, https://www.bbc.com/news/world-africa-56830510 (acessado em 10 de abril de 2025).

[7] “Chadian President Idriss Deby dies on frontline, rebels vow to keep fighting”, France 24, 20 de abril de 2021, https://www.france24.com/en/live-news/20210420-chadian-president-idriss-d%C3%A9by-has-died-of-injuries-suffered-on-the-frontline-army (acessado em 10 de abril de 2025).

[8] "Chad's President Idriss Deby re-elected for sixth term with 79.3% of vote”, France 24, 19 de abril de 2021, https://www.france24.com/en/africa/20210419-chad-s-president-idriss-deby-re-elected-for-sixth-term-with-79-3-of-vote (acessado em 10 de abril de 2025).

[9] Governo do Chade, “Constitution of the Republic of Chad, 17th December 2023”, op. cit.

[10] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Chad”, 2023 International Religious Freedom Report, Departamento de Estado Norte-Americano, https://www.state.gov/reports/2023-report-on-international-religious-freedom/chad/ (acessado em 13 de janeiro de 2025).

[11] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Chad”, 2023, op. cit.

[12] Gabinete para a Liberdade Religiosa Internacional, “Chad”, 2023, op. cit.

[13] “Le code de la famille, la laïcité et l’État tchadien : les parfaits partenaires du crime”, La fenêtre étoilée, 17 de maio de 2021, https://lafenetreetoilee.mondoblog.org/le-code-de-la-famille-la-laicite-et-letat-tchadien-les-parfaits-partenaires-du-crime/ (acessado em 10 de abril de 2025).

[14] “Chad Country Report”, BTI Transformation Index, 2024, https://bti-project.org/en/reports/country-report/TCD (acessado em 11 de julho de 2025).

[15] Ibid.

[16] Ibid.

[17] “Opposition cries foul over ‘dynastic dictatorship’ as Chad goes to polls”, The Guardian, 6 de maio de 2024, https://www.theguardian.com/world/article/2024/may/06/opposition-cries-foul-dynastic-dictatorship-chad-polls (acessado em 28 de junho de 2025).

[18] Mahamat Ramadane, “Chad’s Constitutional Council rejects challenges to presidential vote, confirms Mahamat Déby as winner”, Reuters, 16 de maio de 2024, https://www.reuters.com/world/africa/chads-constitutional-council-rejects-challenges-presidential-vote-provisional-2024-05-16/ (acessado em 28 de junho de 2025).

[19] Gabinete do Relatório do Desenvolvimento Humano (UNDP), “Country Insights – Human Development Data Center”, UNDP, https://hdr.undp.org/data-center/country-insights#/ranks (acessado em 28 de junho de 2025).

[20] “Chad Presidential Vote Set to End Military Rule”, BBC, 6 de maio de 2024, https://www.bbc.com/news/articles/cz5d0y8xd0yo (acessado em 18 de maio de 2025).

[21] “Chad: Extremism & Terrorism”, Counter Extremism Project, sem data, https://www.counterextremism.com/countries/chad-extremism-and-terrorism (acessado em 28 de junho de 2025).

[22] “Crisis Watch Global Overview”, 2023, International Crisis Watch, https://www.crisisgroup.org/crisiswatch/february-alerts-and-january-trends-2023 (acessado em 18 de maio de 2025).

[23] “Chad”, Human Rights Watch 2024 Report, https://www.hrw.org/world-report/2024/country-chapters/chad (acessado em 18 de maio de 2025).

[24] “Chad”, Country Report on Terrorism 2023, Departamento de Estado Norte-Americano, https://www.ecoi.net/en/document/2118947.html (acessado em 18 de maio de 2025).

[25] Ibid.

[26] Edouard Takadji, “Seven soldiers in Chad are killed in an explosion blamed on Boko Haram extremists”, Associated Press, 26 de março de 2024, https://apnews.com/article/chad-soldiers-explosion-boko-haram-74f2d8ca4717249b9b01f8e5f62e08e9 (acessado em 28 de junho de 2025).

[27] “Boko Haram and other terrorist groups activities in Lake Chad Basin region suppressed in a joint forces operation”, African Union, 8 de agosto de 2024, https://au.int/en/pressreleases/20240808/boko-haram-and-other-terroWorld Report 2024: Chad | Human Rights Watchrist-groups-activities-lake-chad-basin-region (acessado em 18 de maio de 2025).

[28] “Attack on Chad Military Base Kills at Least 40 Soldiers”, BBC, https://www.bbc.com/news/articles/cz7wqqqvq2vo (acessado em 22 de março de 2025).

[29] Edouard Takadji, “17 Chadian soldiers and 96 rebels killed in a Boko Haram attack, army says”, Associated Press, 11 de novembro de 2024, https://apnews.com/article/chad-boko-haram-attack-lake-chad-ab1759cb14e8d0b98d533c60cc6170d5 (acessado em 28 de junho de 2025).

[30]“Chad Cuts Military Agreement with France”, BBC, 29 de novembro de 2024, https://www.bbc.com/news/articles/c7042v17kjqo (acessado em 25 de março de 2025).

[31] “France Hands Over First Base in Chad During Withdrawal from Former Colony”, Al Jazeera, 26 de dezembro de 2024, https://www.aljazeera.com/news/2024/12/26/france-hands-over-first-base-in-chad-amid-withdrawal-from-former-colony (acessado em 24 de março de 2025).

[32] Shaan Roy, “Religious Diversity in Chad: Exploring Faith Traditions and Practices”, Afro Discovery, 14 de março de 2024, https://afrodiscovery.com/country/chad/chad-religion/religious-diversity-in-chad-exploring-faith-traditions-and-practices/ (acessado em 28 de junho de 2025).

[33] Center for Preventive Action, “Violent Extremism in the Sahel”, Global Conflict Tracker (Conselho de Relações Internacionais), 23 de outubro de 2024, https://www.cfr.org/global-conflict-tracker/conflict/violent-extremism-sahel (acessado em 28 de junho de 2025).

[34] Emmanuel Patrick Ayuni Tan, “Pourquoi L'Évangélisation du Tchad Reste-t-elle Difficile Malgré la Croissance Rapide de l'Église en Afrique”, ACI Afrique, 4 de agosto de 2023, https://www.aciafrique.org/news/8423/pourquoi-levangelisation-du-tchad-reste-t-elle-difficile-malgre-la-croissance-rapide-de-leglise-en-afrique (acessado em 25 de março de 2025).

[35] Jude Atemanke, “Le pape François érige un nouveau diocèse catholique au Tchad et nomme son premier évêque”, Aciafrique, 14 de agosto de 2023, https://www.aciafrique.org/news/8490/le-pape-francois-erige-un-nouveau-diocese-catholique-au-tchad-et-nomme-son-premier-eveque (acessado em 25 de março de 2025).

[36] “Chad: a “small flock” of Christians in the desert”, AIS Internacional, 19 de setembro de 2023, https://acninternational.org/chad-a-small-flock-of-christians-in-the-desert (acessado em 28 de junho de 2025).

[37] “Chadian priest, Father Madou, released after arrest by security agents”, Vatican News, 7 de agosto de 2024, https://www.vaticannews.va/en/africa/news/2024-08/chadian-priest-father-madou-released-after-arrest-by-security.html (acessado em 28 de junho de 2025).

[38] “UNHCR warns crisis reaching breaking point as Sudanese refugee numbers treble in Chad”, UNCHR, 3 de junho de 2025, https://www.unhcr.org/uk/news/briefing-notes/unhcr-warns-crisis-reaching-breaking-point-sudanese-refugee-numbers-triple-chad (acessado em 11 de julho de 2025).

ACN (BRASIL). Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo. 17° ed. [s. l.]: ACN, 2025. Disponível em: https://www.acn.org.br/relatorio-liberdade-religiosa.