Às vezes poderíamos pensar que uma vocação está relacionada apenas ao sacerdócio ou à vida religiosa. Mas tenho a certeza de que a maioria de nós conhece enfermeiras ou professores católicos, ou até mesmo políticos, cuja escolha profissional é uma vocação baseada na própria fé.
Um político católico que tive ocasião de conhecer foi Shahbaz Bhatti, um dos poucos ministros cristãos no governo do Paquistão, de maioria muçulmana. No país, os cristãos sofrem discriminação e até perseguição. Conheci Shahbaz quando ele estava colaborando com os bispos paquistaneses após um terrível terremoto no norte do país em outubro de 2005. As vítimas do terremoto que ele ajudava não eram cristãs, na sua maioria, mas ele estava disposto a ajudar a todas as pessoas necessitadas, independentemente da fé.
Ainda quando jovem, Shahbaz queria seguir Cristo e, mais tarde, seu desejo mais ardente era defender os cristãos que haviam sido falsamente acusados de blasfêmia contra o profeta Maomé, um crime que no Paquistão pode ser punido com a prisão ou até mesmo com a morte.
O desejo de Shahbaz de imitar Cristo significava que ele estava disposto a pagar o preço máximo e a morrer pela sua fé. O que de fato aconteceu. Em março de 2011, aos 42 anos de idade, ele foi assassinado. Uma vocação levada até as últimas consequências. Seu processo de beatificação foi aberto em março de 2016. Vamos rezar por essa intenção!
Regina Lynch
Presidente Executiva Internacional
Eco do Amor
última edição
Tem que ser herói p ser cristão no mundo muçulmano.. A discriminação. A perseguição.. Só CRISTO P REANIMA.LOS