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O salário do amor é a vida

Publicado em: maio 20th, 2024|Categorias: Notícias|Views: 556|

Você se lembra do primeiro salário no primeiro emprego? Talvez não recorde o valor, mas a sensação de realização e orgulho é algo marcante. Para um jovem, o primeiro salário é um símbolo de independência, conquista e responsabilidade. É resultado palpável do esforço, do estudo e do tempo dedicado para desenvolver habilidades específicas. Por isso, não raramente os jovens gastam este primeiro salário em satisfação e realização pessoal, como uma celebração da própria maturidade.

Gianluca Castro, de 22 anos, ao receber o primeiro salário de sua vida, trocou a justa autorrecompensa pela oportunidade de fazer o bem para outros. Conseguindo o tão sonhado primeiro estágio nas proximidades do tempo quaresmal, o jovem curitibano decidiu fazer um gesto concreto nesse tempo de penitência: doar integralmente seu primeiro salário.

“Eu conhecia o costume dos judeus em oferecer os primeiros grãos da colheita para Deus como primícias. Achei isso bem bonito, dar a primeira parte como gesto de consagração de todos os frutos que virão depois dela”, relata Gianluca sobre a inspiração do gesto.

Decidido pelo ato de caridade, faltava definir a quem entregar a oferta. A resposta veio como um ‘eco do amor’. As páginas do informativo mensal distribuído aos benfeitores da ACN convenceram Gianluca sobre o destino da sua generosidade: “A história das crianças em Gana me tocou muito e exemplificou bem o trabalho que só a ACN faz: uma ajuda humanitariamente urgente e espiritualmente profunda. Não conheço ninguém mais que faça isso”.

De benfeitor a voluntário

Gianluca conheceu a ACN pelas redes sociais no período da pandemia. Foi por esse canal que ele percebeu as tantas realidades de necessidade e perseguição, acentuadas pela pandemia, que a ACN ajuda. Assim, ele decidiu se tornar benfeitor com uma contribuição mensal e, em seguida, voluntário da obra: “Nos encontros do voluntariado da ACN eu conheci uma Igreja diferente, realidades que nem sonhava que existiam, como seminaristas sequestrados, pessoas forçadas a mudar de religião e tantas histórias que ninguém mais conta. Isso para mim é ser Igreja de verdade”.

É graças à oferta do jovem Gianluca e de cada benfeitor desta obra que a ACN alcança pessoas em realidades de sofrimento, muitas vezes inimagináveis. Faz parte da missão reproduzir nesse informativo o grito dessa Igreja que sofre. O próprio Espírito Santo guia esse inquietante ruído até corações sensíveis, que não se conformam com a dor dos irmãos.

Se “o salário do pecado é a morte” (Rm 6, 23), então o salário do amor é a vida. É certo que Gianluca se lembrará para sempre desse seu primeiro salário, pois seu gesto admirável rendeu cuidado e renovou a esperança para muitos que são assistidos pelos projetos da ACN.

Que esse gesto motive a outros e entusiasme você, que já contribui. Continue. A Igreja precisa, o mundo precisa!

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