2022 – 24

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Perseguidos mas não Esquecidos examina os desafios enfrentados pelos cristãos em 18 países, onde eles sofrem uma série de problemas, que podem incluir discriminação, detenção, deslocamento forçado e assassinato.

Esses não são necessariamente os 18 lugares mais perigosos para um cristão viver, mas sim aqueles países nos quais a situação dos fiéis tem sido de particular interesse durante o período em análise, que abrange agosto de 2022 a junho de 2024.

Perseguidos mas não Esquecidos examina os desafios enfrentados pelos cristãos em 18 países, onde eles sofrem uma série de problemas, que podem incluir discriminação, detenção, deslocamento forçado e assassinato.

Esses não são necessariamente os 18 lugares mais perigosos para um cristão viver, mas sim aqueles países nos quais a situação dos fiéis tem sido de particular interesse durante o período em análise, que abrange agosto de 2022 a junho de 2024.

Visão geral dos países

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NO PERÍODO DE 2022-24 EM COMPARAÇÃO COM O PERÍODO DE 2020-22

Passe o mouse e clique nos países em vermelho para ver a situação no período [informação aparecerá abaixo do mapa]

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Perseguidos e Esquecidos? MAP

Principais descobertas

Período em análise: agosto de 2022 a junho de 2024

O ponto focal estratégico da agressão militante islâmica transnacional contra cristãos e outros alvos importantes agora mudou decisivamente do Oriente Médio para a África.

Regimes autoritários, incluindo os da China, Eritreia, Índia e Irã, intensificaram medidas repressivas contra os cristãos, seja em nome do nacionalismo religioso ou do secularismo/comunismo estatal.
Em um cenário de crescentes preocupações sobre a opressão anti-Igreja em partes da América Latina, pela primeira vez esse relatório destaca a Nicarágua por causa de uma série de medidas opressivas extremas contra os cristãos.
Na Índia, até maio de 2023, 855 pessoas teriam sido detidas sob leis anti-conversão.

No Paquistão, houve um aumento de ataques em larga escala contra cristãos desencadeados por acusações de blasfêmia, principalmente em Jaranwala em agosto de 2023 e Sargodha em maio de 2024.

No Iraque, os líderes da Igreja expressaram temores de que as leis que proíbem insultos contra a religião fossem usadas como pretexto para restringir o culto e a prática cristã.

Evidências sugerem um aumento nos casos de meninas cristãs de até 10 anos sofrendo sequestro, violência sexual, casamento forçado e conversão forçada.

Relatos da Arábia Saudita e do Egito mostraram que as autoridades removeram material de ódio religioso contra cristãos e outras minorias religiosas dos livros escolares.

Foi relatada uma cultura de discriminação nas escolas, por exemplo na Turquia, com estudantes proibidos de celebrar festas cristãs e queixas sobre doutrinação islâmica nas escolas.

Erin Shehata

Outra menina egípcia sequestrada

Início de 2024. A jovem cristã Erin Shehata é sequestrada.
O caso do desaparecimento da estudante de 21 anos começou quando ela estava em período de exames, no curso de medicina da Universidade Nacional de Assyut. “Na manhã de 22 de janeiro, Erin saiu de casa para levar Amon [seu irmão mais novo] para a escola em uma vila vizinha… Depois disso, ela foi para a faculdade”, relatou o irmão da jovem. E essa foi a última vez que a família de Erin a viu. No dia seguinte, eles relataram à polícia sobre o desaparecimento. A família descobriu que no dia em que ela foi sequestrada, a informação sobre “religião” em sua identidade foi alterada de cristão para muçulmano.

Depois de 24 dias, seu irmão recebeu um telefonema perturbador de um número desconhecido. “Era Erin. Ela estava gritando e chorando. Ela falou que tinha sido sequestrada e até nos disse o nome do sequestrador e em que região estava. Ela nos implorou para encontrá-la até que a ligação terminou abruptamente.”

A família informou a polícia onde Erin estava sendo mantida. No entanto, eles aconselharam a família a abandonar o assunto, dizendo que Erin havia fugido com um homem muçulmano por vontade própria. A família contesta essa alegação. Seu pai disse: “A Segurança do Estado sabe exatamente onde minha filha está”, mas acrescentou que eles se recusam a deixar a família entrar em contato com a jovem.

Relatórios anteriores

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