O Papa Francisco declarou este ano de 2021 o Ano da Família e do Matrimônio. Também nós apoiamos iniciativas em favor da família no mundo inteiro.
Nós as fazemos inclusive numa altitude de quase 5.000 metros, nos Andes, numa das regiões mais pobres do Peru, na Prelazia de Chuquibambilla. As famílias vivem amplamente espalhadas em vilarejos muitas vezes isolados, aonde só raramente chega um padre. Em muitos lugares não há energia elétrica. Além disso, durante muito tempo a região foi vítima do grupo terrorista “Sendero Luminoso”. A pandemia agravou mais a situação: as agressões domésticas aumentaram e também o número de mulheres assassinadas por seus maridos. O bispo está preocupado, porque está diminuindo a consciência do valor e do significado do matrimônio cristão. Por isso, apoiamos a formação de 100 leigos com base na Exortação Apostólica Amoris Laetitia, para que possam ajudar casais e famílias nas comunidades paroquiais a aprofundar o seu amor e a redescobrir a alegria que Deus quer lhes dar.
Os desafios na contrução da família
Também na África a família é muito valorizada, mas igualmente cheia de desafios. “O tradicional ‘preço da noiva’ fere a dignidade das mulheres. Elas se tornam propriedade de seu marido e da família de seus sogros”, diz a Irmã Anne Daban, da República dos Camarões. “E quando falta o dinheiro para as festividades, os casais muitas vezes preferem não se casar e passam simplesmente a conviver. Também a poligamia é um problema, ainda mais pelo frequente ciúmes e até mesmo ódio entre as esposas. Esses casamentos fazem as mulheres jovens sofrer muito”.
Para além disso, há também muitas meninas que se envolvem em relações sexuais, na esperança de encontrar um marido. Quando engravidam, acabam ficando sozinhas e logo tentam o mesmo com outro homem. Assim, elas acabam tendo filhos de vários homens, mas sem constituir uma família. “Os jovens não confiam mais no sonho de terem um lar estável”, lamenta a freira.
Ela e suas irmãs de comunidade dos “Missionários Identes” querem mudar esse quadro e, para isso, contam com o nosso apoio. Em Yaoundé elas oferecem cursos para jovens casais, onde estes aprendem a se amar e respeitar um ao outro e fundar uma família estável. Mesmo após o casamento, eles continuam sendo acompanhados. Nos encontros, casais comprovados compartilham suas experiências. As Irmãs orientam ainda aos casais que o sacramento é mais importante que a festa, e incentivam uma celebração mais modesta. Pois, como escreve o Papa Francisco, “a família é o reflexo vivente do Deus Trindade”.
Eco do Amor
última edição
Ter uma família é muito importante 👨👩👧👧para uma criança.🙏🏻🙏🏻♥️♥️♥️♥️