Não é difícil encontrar irmãos nossos, dentro das nossas comunidades e mesmo na família, que ainda pedem sinais para Deus, da sua presença no cotidiano da vida. Ora, o que Deus poderia ainda fazer que já não tenha feito? A essa nossa falta de fé, Jesus diz que nenhum outro sinal (além da sua encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição) será dado, exceto o sinal do profeta Jonas (Cf. Mt 12,38-39).
E de verdade o profeta Jonas nos traz muitos sinais, como os três dias em que permanece no ventre do grande peixe (Cf. Jn 2,1) e que rapidamente é associado aos 3 dias que precedem a ressurreição de Cristo. Um outro sinal, e objeto dessa nossa partilha, é a oportunidade aberta a toda e qualquer pessoa de retornar ao bom caminho: Jonas é enviado justamente para falar aos inimigos do povo de Deus que também estes são dignos de misericórdia.
Esse amor incondicional que Deus tem pela humanidade não foi assimilado pelo profeta – e talvez por muitos de nós. Por isso Jonas nega a missão no início, mas atende no fim. Esse amor confunde quem considera Deus como propriedade dos perfeitos, mas enche de esperança os que, como eu, têm pecados.
O sinal já foi dado! Deus vê os nossos sofrimentos, Ele escuta a nossa prece e é capaz de mudar a nossa situação (Cf. Ex 3,7-8). Agora, precisamos nos esforçar para perceber melhor os vestígios da sempiterna presença de Cristo em nossa existência.
Diácono Bruno Redígolo
Colaborador ACN
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