O futuro do cristianismo passa pelas nossas mãos

A Igreja na África é abençoada com muitas vocações. Um em cada três seminaristas no mundo é africano. Na Tanzânia, 304 jovens estão seguindo o chamado de Deus no Seminário de Santo Agostinho em Peramiho.

Gabriel Chrisantus já é diácono. Ele tem mais 14 irmãos. Seus pais são agricultores. A família não queria que ele se tornasse padre: “A resistência dos meus pais e parentes fortaleceu minha vocação, porque acredito que ela é algo de precioso que às vezes é colocada à prova. Que Deus me ajude a realizar meu sonho de ser um bom padre. Se eu tivesse de escolher entre as riquezas do mundo e a ordenação sacerdotal, eu escolheria, do fundo do coração, o sacerdócio.”

Baraka Josaphat não tem família. Seus pais se divorciaram e constituíram novas famílias. Eles deixaram o filho com os avós. Um sacerdote impressionou o menino na sua infância, pela sua paixão por Deus. Quando ele confidenciou aos avós que queria ser padre, eles se convenceram de que Deus o chamava. Nesse meio tempo eles faleceram. Durante as férias, quando seus colegas seminaristas vão para a casa dos pais, Baraka permanece no seminário, porque ninguém está esperando por ele. Mas a sua meta é clara: se tornar padre para “conduzir pessoas para o céu”.

Joseph, Christian e Emmanuel têm mais sorte: seus pais se alegram e rezam pela vocação dos filhos. Joseph relata: “Pela fé, palavras e ações, meus pais proporcionaram um ambiente cristão onde a semente da fé foi plantada em cada membro da nossa família. Minha família é a base da minha vocação”.

A ACN já apoiou o seminário de Santo Agostinho no passado, mas a necessidade sempre retorna. A Igreja local não dá conta dos custos com as novas vocações. Fica claro que o futuro do cristianismo passa pelas nossas mãos quando temos a oportunidade de ajudar as vocações, sobretudo na África. Lá, como aqui, a sua ajuda é muito necessária!