A guerra e a perseguição ainda estão longe de se encerrar, porém, aos poucos, as milhares de famílias cristãs refugiadas no norte do Iraque, região do Curdistão, começam a viver com mais dignidade e retomando sua profissão de fé.

Já nas celebrações do Natal, organizadas em uma tenda, reuniram-se cerca de 1400 fiéis. O Patriarca Louis Sako, junto aos bispos, celebrou a santa Missa. Também foram realizadas celebrações para 1500 crianças, que puderam receber presentes graças à ajuda dos benfeitores do mundo todo da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

No primeiro mês de 2015, sob a supervisão de padres e freiras, atividades religiosas, sociais e culturais também começaram a acontecer. Começa a nascer uma estabilidade social e psicológica, uma vez que os refugiados conseguem procurar emprego na região, ainda que os sintomas da guerra permaneçam no interior dessas pessoas.

Mas as dificuldades ainda são muitas. Já foram alugadas 312 moradias. Mesmo assim, seis escolas públicas permanecem sem funcionar para abrigar refugiados que não param de chegar e sofrem com o inverno rigoroso. Há ainda a necessidade da compra de medicamentos de doenças crônicas, que antes era fornecido gratuitamente pelo Estado e agora as famílias refugiadas não conseguem pagar. Não se pode esquecer ainda dos alimentos. Nas últimas semanas de dezembro e janeiro, cerca de 80 mil cestas básicas foram distribuídas às famílias, porém, essa é uma ajuda que deve se repetir ainda por vários meses. Por isso a AIS mantém seu pedido de socorro por tantas crianças, jovens, adultos e idosos que ainda não secaram suas lágrimas do grande terror que viveram – e qua ainda não terminou.

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Um comentário

  1. Evander Junio Chagas dos Santos 4 de março de 2015 at 14:58 - Responder

    A guerra e a perseguição ainda estão longe de se encerrar, porém, aos poucos, as milhares de famílias cristãs refugiadas no norte do Iraque, região do Curdistão, começam a viver com mais dignidade e retomando sua profissão de fé.
    Evander Junio Chagas dos Santos

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