É sempre tocante a forma como Deus chama e capacita seus escolhidos. O profeta Amós é um belo exemplo. Ele mesmo narra seu chamado de maneira humilde e direta: “Eu não era profeta nem filho de profeta, era vaqueiro, mas o Senhor me chamou” (cf. Am 7,14ss).
Amós viveu num período desafiador para Israel: um reino dividido, onde a antiga solidariedade havia sido substituída pela exploração. Os poderosos oprimiam os mais fracos, acentuando a desigualdade entre ricos e pobres.
Com coragem, Amós denuncia as injustiças, escancara a corrupção e, inspirado pelo Divino, ele lembra que é impossível amar a Deus e ser indiferente ao sofrimento do próximo (cf. 1Jo 4,20-21).
Toda vez que reflito sobre Amós, duas verdades ressoam profundamente em minha fé. A primeira é que todos nós somos chamados. Deus nos escolheu, do jeitinho que somos, conhecendo as nossas limitações. A segunda é que todos nós somos responsáveis. Somos responsáveis pelo nosso próximo e pela condução do mundo que queremos e acreditamos.
Consciente dessas duas verdades, a pergunta: o que temos feito para deixar um pouco melhor os lugares por onde passamos e as pessoas com quem encontramos?
Que esta reflexão seja a nossa oração de hoje. Deus te abençoe.
Diácono Bruno
Colaborador ACN Brasil
Eco do Amor
última edição
Artigos de interesse
Igreja pelo mundo










