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Evangelização em palavras e atos

Publicado em: dezembro 13th, 2013|Categorias: Projetos ACN|Views: 716|

Eles serão agricultores e catequistas; escolhem uma vida modesta por amor ao Evangelho. Assumem tarefas para as quais os padres não são estritamente necessários. Eles são “o coração das comunidades”.

É assim que o Padre Cyrille Sam, diretor do Centro Catequético de Donse, chama os jovens que, após quatro anos de formação, exercem o serviço pastoral e, ao mesmo tempo, vivem como agricultores. Ele diz que o trabalho deles é uma “ajuda inestimável” para a vida da comunidade. Os catequistas são assistentes e representantes dos sacerdotes. Eles fazem a celebração da Palavra quando os padres estão impedidos, fazem a catequese, visitam doentes, dirigem grupos de oração e preparam as pessoas para a recepção dos sacramentos. É a evangelização em palavras e atos, no meio do povo.

Foi em 1925 que os Padres Brancos fundaram o Centro de Formação em Donse, perto de Uagadugu, a capital de Burkina Fasso. Até hoje, pessoas solteiras e também casais, entre 18 e 35 anos, são formados para o ministério pastoral. Seu currículo inclui Estudos Bíblicos, Liturgia, Pastoral, História da Igreja, Antropologia, Sacramentos, Mariologia, Cristologia, Doutrina Social e Filosofia. Ao mesmo tempo, durante dois dias por semana, eles aprendem agricultura e pecuária, carpintaria, jardinagem e mecânica. Para as suas tarefas futuras eles necessitam de tudo isso para poderem atender a todos em qualquer situação.

Durante a formação, eles não recebem dinheiro. Mas, para não começarem vivendo na indigência ou na dependência financeira, e também para serem logo aceitos pelas suas comunidades, eles recebem uma espécie de dote para o caminho pastoral: um grande carrinho de mão para transportar o fertilizante, uma bicicleta para as visitas pastorais de povoado em povoado, um arado e um burro para o trabalho no campo. Dessa forma, os agricultores catequistas e suas famílias se tornam orientadores espirituais que promovem também o desenvolvimento local. No entanto, nos últimos anos de crise os preços para adquirir esses produtos aumentaram enormemente. O arcebispo de Uagadugu vê ameaçada a formação modelo que o Centro oferece, e pede a nossa ajuda.

Os 21 alunos do atual quarto ano de formação não devem deixar de receber o carrinho de mão, a bicicleta, o arado e o burrinho. Disso depende a sua eficácia. As sementes da Boa Nova precisam florescer em Burkina Fasso. A palavra por si só não é suficiente. Ela também precisa, bem concretamente, do arado que prepara o terreno ou da bicicleta para levar a mensagem às pessoas de boa vontade.

A Ajuda à Igreja que Sofre está contribuindo para que este projeto continue gerando amor, manifestado na vida destes jovens.

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Um comentário

  1. Maria Emilia 8 de janeiro de 2014 at 00:47 - Responder

    Estou sendo agora uma benfeitora,acho muito importante o trabalho missionário.Sei que existe muitas pessoas que precisam de amor,de evangelização,de cuidados médicos e atenção.Não posso estar junto com os milhares de missionários,mas estou fazendo a minha parte,a parte que posso fazer sendo ser humano.Nas minhas orações diárias peço a Deus que dê saúde e perseverança a todos que se dedicam as missões e que Nossa Mãe Maria cubra a todos com seu manto,intercedendo junto ao pai por todos.Uma abraço a todos e o meu coração está com todos os missionários e missionárias.

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