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Testemunho: “Ninguém pode silenciar a voz ou apagar o amor dos mártires”, diz o Papa.

Publicado em: setembro 24th, 2025|Categorias: Notícias|Views: 79|

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A presidente da ACN, Regina Lynch, afirma que eles têm orgulho de apoiar aqueles que são perseguidos ou até fazem o sacrifício supremo por sua fé. Do mesmo modo, o Papa Leão XIV celebrou o testemunho dos mártires cristãos no domingo, 14 de setembro, em um evento ecumênico em Roma. Uma lista com mais de 1.600 pessoas que foram mortas por sua fé nos últimos 25 anos foi apresentada e, além disso, a importância do testemunho foi destacada.

“A lista foi compilada a pedido do Papa Francisco por funcionários do Vaticano em conjunto com representantes de outras Igrejas, e contém os nomes de todos os cristãos que foram mortos por causa de sua fé, não apenas católicos”, diz Regina. Vale ressaltar que a ACN apoiou esse processo como parte do seu carisma.

Celebração, memória e cruz: mártires cristãos

O evento do Vaticano ocorreu na festa da Exaltação da Santa Cruz. No contexto, o Papa Leão lembrou que muitos irmãos e irmãs ainda hoje carregam a mesma cruz do Senhor por seu testemunho de fé em situações difíceis e contextos hostis, pois “perseguem-nos, condenam-nos e matam-nos”.

São mulheres e homens, religiosos, leigos e sacerdotes que pagam com a própria vida por sua fidelidade ao Evangelho, seu compromisso com a justiça, sua luta pela liberdade religiosa onde ela ainda é violada e sua solidariedade com os mais desfavorecidos. Segundo os critérios do mundo, eles foram “derrotados”, mas, na verdade, como afirma o Livro da Sabedoria, “aos olhos dos outros, eles foram punidos, mas a esperança deles está cheia de imortalidade”.

Testemunho, esperança, legado e reconhecimento das vítimas

“A lista produzida pelo Vaticano contém os nomes de 1.624 pessoas que foram mortas por sua fé, mas o número real pode ser ainda maior”, explica o Papa Leão. Portanto, ele acrescenta: “Até mesmo aqueles que não podem ser nomeados deixaram sua marca”.

“Durante este Ano Jubilar, celebramos a esperança desses corajosos testemunhos de fé. É uma esperança cheia de imortalidade porque seu martírio continua a espalhar o Evangelho em um mundo marcado pelo ódio, violência e guerra”, reforçou. “É uma esperança cheia de imortalidade porque, mesmo tendo sido mortos em corpo, ninguém pode silenciar sua voz ou apagar o amor que demonstraram; é uma esperança cheia de imortalidade porque seu testemunho permanece como uma profecia da vitória do bem sobre o mal”.

Fim das ditaduras e desafios atuais

O Papa Leão explicou: “Infelizmente, o fim das grandes ditaduras do século XX não trouxe o alívio da perseguição que muitos esperavam”. Pelo contrário, “em algumas partes do mundo isso aumentou”, afirmou.

Por ocasião da comemoração, Regina Lynch, presidente executiva da ACN, comentou: “Todos os dias, pessoas estão dispostas a pagar o preço mais alto para defender aquilo que Cristo nos ensinou, amar uns aos outros.” Ela reforça: “Na ACN, temos muito orgulho de apoiar e reconhecer esses mártires e de estarmos próximos daqueles que hoje sofrem discriminação ou perseguição, ou que até mesmo entregam suas vidas para defender sua fé”.

Testemunho de vida: a essência da Igreja

Por fim, Marco Mencaglia, diretor de projetos da ACN, acrescentou que “o testemunho dos mártires é um testemunho de vida”. Ele destacou: “Milhares de pessoas em todos os continentes, religiosos, jovens, famílias inteiras que entregam suas vidas por sua fé, por amor ao próximo e a Deus”. Em conclusão, “os testemunhos dessas pessoas que desejam se doar plenamente por sua fé são a vida da Igreja”.

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