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Mais de mil benfeitores da ACN se unem na peregrinação da esperança em Roma

Publicado em: maio 6th, 2025|Categorias: Notícias|Views: 254|

Mais de 1.000 peregrinos benfeitores da ACN, vindos de 23 países, participarão de uma peregrinação a Roma entre os dias 7 e 10 de maio de 2025. A viagem acontece durante o Jubileu de 2025, iniciado oficialmente com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, em 24 de dezembro de 2024.

O momento da viagem, no entanto, fará com que a peregrinação da ACN esteja em Roma durante a eleição do novo Papa — um acontecimento que está sendo recebido com grande entusiasmo por todos.

Segundo o presidente da ACN, Cardeal Mauro Piacenza, o tema do Jubileu, "Peregrinos da Esperança", tem conexão direta com a missão da fundação. "É a razão de ser do nosso trabalho: levar esperança aos lugares onde Deus chora. Os projetos da ACN são um consolo onde a Igreja é perseguida ou mais necessita", afirma.

Peregrinos: uma missão de fé e esperança

O cardeal destaca ainda que essa peregrinação será uma forma concreta de viver o Jubileu em comunhão com a Igreja sofredora, homenageando cristãos que continuam a dar a vida por amor a Jesus Cristo. "O testemunho mais convincente dessa esperança vem dos mártires, que preferem renunciar à vida neste mundo a trair o Senhor", diz, citando a bula do Papa Francisco que inaugurou o Jubileu.

Para Regina Lynch, presidente executiva da ACN, a esperança é também o eixo central da missão da entidade. "Com mais de 5.000 projetos por ano em 130 países, nossa missão é consolar, oferecer ajuda material, mas principalmente levar esperança a cristãos perseguidos, discriminados ou em situação de grave necessidade."

Assim, durante a peregrinação, benfeitores e representantes dos 23 escritórios nacionais da fundação se unirão para fortalecer a fé e o compromisso com a Igreja que sofre.

Apoio ao Papa e comunhão com a Igreja universal

Havia uma audiência privada com o Papa Francisco prevista, mas esse e outros eventos foram cancelados por causa do próximo conclave que elegerá o novo Pontífice. Ainda assim, a ACN expressa gratidão pelo apoio constante do Papa à missão da fundação.

Regina Lynch afirma: "Sabemos o quanto o Papa valorizava os esforços dos nossos benfeitores para apoiar a Igreja necessitada." Ela complementa: "Rezar diante de seu túmulo será um momento de renovação da missão. Então, como fundação pontifícia, também rezaremos para continuar a serviço do próximo Papa, como temos feito desde os primeiros dias da ACN."

Relatos de perseguição e perseverança

No dia 8 de maio, a Basílica de São João de Latrão será palco de um encontro com testemunhos de cristãos que vivem em regiões marcadas pela violência e perseguição religiosa. Entre os convidados estão o padre ucraniano Bohdan Heleta, que foi preso durante a guerra, e o padre Olivier Niampa, da Diocese de Dori, em Burkina Faso, que compartilhará relatos sobre a fé cristã diante da violência do terrorismo.

Aliás também participarão representantes da Síria e do Líbano, que relatarão a situação dos cristãos no Oriente Médio e a resiliência espiritual das comunidades locais. Afinal, o objetivo é mostrar de forma realista os desafios vividos por essas populações e destacar como o apoio internacional é fundamental.

Esses testemunhos darão voz à realidade de comunidades cristãs que resistem com coragem, reforçando o sentido da peregrinação da ACN como gesto de solidariedade e fé.

Peregrinos em memória dos mártires

No dia 9 de maio, os peregrinos se reunirão em memória dos cristãos que sofrem perseguição ou que entregam suas vidas pela fé. O cardeal Piacenza lembra: "O mártir é a testemunha mais convincente da esperança cristã."

A proposta da peregrinação é não apenas recordar os mártires, mas também favorecer um momento de renovação espiritual aos participantes. Para o cardeal, "passar pela Porta Santa não é um ato mágico, mas um gesto de conversão, meditação e oração. O verdadeiro peregrino reconhece que se deixou seduzir por falsos ídolos — como o egoísmo, o orgulho e o dinheiro — e busca a cura na misericórdia de Deus."

Conclusão com gesto simbólico de fé

A peregrinação terminará com a travessia da Porta Santa da Basílica de Santa Maria Maior e a recitação de uma oração especial. O cardeal Piacenza explica que esse gesto tem um profundo significado espiritual. "Tocar a porta com a mão é um ato de amor. Ao atravessá-la, podemos também cruzar o limiar de nossas próprias vidas, renovados pela graça, com mais confiança e esperança."

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