Quando o Papa João Paulo II visitou a Ucrânia em 2001, ele beatificou 25 mártires da Igreja Católica Grega Ucraniana que deram suas vidas por firmarem a fé em Cristo e fidelidade à Igreja frente ao regime comunista. Entre os novos beatos, estavam alguns membros da Ordem Católica Grega de São Basílio que morreram nas prisões soviéticas e campos de concentração, incluindo um bispo da ordem. Nessa ocasião, o Santo Padre disse em sua homilia: “Eu gostaria de assinalar de modo especial o brilhante exemplo dessas heroicas testemunhas do Evangelho. Sejam como eles, fiéis a Cristo até a morte. Se Deus abençoa sua terra com numerosas vocações, se os seminários estão cheios – e isto é fonte de esperança para a vossa Igreja –, se trata certamente de um dos frutos do sacrifício deles.”

De fato, também a Ordem dos Basilianos na Ucrânia tem sido abençoada com numerosas vocações. Depois da queda do muro na Europa Oriental, só estava de pé ainda um minúsculo monastério da ordem em Varsóvia. Com a queda dos soviéticos, quando a Igreja só podia funcionar na clandestinidade, os religiosos enviavam as novas vocações ocultamente à Polônia para lá serem formados. Atualmente, a ordem na Ucrânia possui 29 monastérios, onde vivem 340 religiosos, e continua contando com numerosas vocações. Nesse momento, há 40 jovens em fase de formação, que significam uma grande benção e alegria, mas também um desafio para os superiores da ordem, pois há de se custear a formação e o sustento dos jovens ao mesmo tempo que os preços na Ucrânia não param de subir. Por essa razão, a ACN – Ajuda à Igreja que Sofre – apoiará a formação desses jovens religiosos.

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