Existe um Evangelho da família. Seu anúncio é parte integrante da missão da Igreja, porque a revelação de Deus ilumina a relação entre o homem e a mulher. Isso consta no “Instrumento de Trabalho” do Vaticano para o sínodo em Roma, agora em outubro.

O sentido da família não pode ser subestimado. O documento de trabalho a denomina “núcleo vital da sociedade e da comunidade da Igreja”. Ele também traz os mais importantes documentos da doutrina sobre matrimônio e família. Todos esses documentos se baseiam na imagem bíblica do homem e na natureza humana – verdades que hoje não são mais óbvias e são até combatidas. Aqui, o Papa e a Igreja muitas vezes se encontram a sós contra a política e a mídia. A sã doutrina existe, falta a sua divulgação.

A Pastoral da Família é autêntica evangelização, anúncio do amor. Nós apoiamos cursos e catequeses sobre matrimônio e família; ajudamos dioceses em projetos que conscientizam a respeito da dignidade da mulher e mãe – sobretudo na África e em países islâmicos; prestamos ajuda no serviço de esclarecimento dos jovens e na construção de institutos para a Teologia do Corpo, bem como em programas plurianuais de formação; nós pagamos os custos de impressão dos respectivos livros de estudo, pagamos as despesas de viagem para religiosas e missionários, que levam aos mais remotos cantos do mundo a mensagem do amor, da indissolubilidade do matrimônio, da paternidade e maternidade responsáveis e da inviolabilidade da vida.

A Pastoral da Família não pode se restringir a meia dúzia de temáticas modernas que são de moda em determinadas mídias. O documento de trabalho do sínodo define o quadro: “A família constitui um recurso inesgotável para a pastoral da Igreja; por conseguinte, a sua tarefa primária é o anúncio da beleza da vocação para o amor.” Conscientizar-se dessa tarefa é um investimento no futuro – quem colabora com isso contribui com a edificação da “civilização do amor” (Paulo VI).

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