Haiyan nas Filipinas significa Iolanda. O nome soa bonito, mas na realidade, trata-se de um dos maiores desastres naturais recentes. Há apenas um ano este tufão desencadeou toda sua fúria na costa das Filipinas, arrastando cerca de 6.000 pessoas para a morte e devastando tudo por onde passava.

O povo filipino, acostumados com desastres naturais deste tipo, nunca viram antes um tufão com esta força destrutiva. Quase nada conseguia resistir à força deste tufão que atravessou as ilhas com ventos iniciais de mais de 300 quilômetros por hora. De acordo com as estatísticas da ONU, mais de 11 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade e muitos perderam suas casas, inclusive os instrumentos necessários para trabalhar suas terras, os barcos com que pescavam, o gado que usavam para viver, as fábricas onde trabalhavam, seus tratores, veículos, bicicletas, etc. Milhares deles perderam membros das famílias e amigos, mas não perderam a fé, nem a esperança.

Desde aqueles dias as pessoas estão lutando para se por de pé novamente e reconstruir suas casas e igrejas. Um dos muitos edifícios devastados foi a igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição na diocese de Borongang, na pequena ilha de Guyuan, na parte oriental das Filipinas. Ela foi a primeira a receber o violento tufão Haiyan. Ondas de 5 a 6 metros foram registradas ali. Onde antes estava a linda igreja construida em 1760, hoje só restaram ruínas. Com as rajadas de vento, o teto foi destruído e as paredes foram danificadas. O mobiliário foi também destruído. Não há possibilidade de se reconstruir esta bela igreja. Assim sendo, o bispo D. Lope Robredillo decidiu construir uma igreja nova num estilo arquitetural semelhante ao original.

A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está enviando uma ajuda de aproximadamente 450.000 reais para a construção da nova igreja. Isto será não apenas um sinal de solidariedade para com aquele povo profundamente religioso que perdeu tudo, mas também irá encorajá-los a permanecer em sua própria região em vez de se mudar para a capital Manila, como tantos já o fizeram – onde (provavelmente) uma vida de miséria os aguarda.

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Um comentário

  1. Evander Junio Chagas dos Santos 4 de março de 2015 at 15:05 - Responder

    De acordo com as estatísticas da ONU, mais de 11 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade e muitos perderam suas casas, inclusive os instrumentos necessários para trabalhar suas terras, os barcos com que pescavam, o gado que usavam para viver, as fábricas onde trabalhavam, seus tratores, veículos, bicicletas, etc. Milhares deles perderam membros das famílias e amigos, mas não perderam a fé, nem a esperança.

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